Smallbump 《Adaptação Kylia》

Capítulo 47

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1 mês depois

Kylie POV

Havia se passado um mês desde o ocorrido com Rita e ela assim como Juan seguiam presos, eu já me encontrava recuperada e fazendo o acompanhamento com o Doutor Frank porém minha preocupação e atenção estava apenas em algo: achar meu filho. Rita se recusava me dizer onde deixou o mesmo então eu juntamente com minha noiva e amigos procuramos em cada orfanato mas sem sucesso pois eles nunca podiam nos dar informações maiores.

Parte de mim queria desistir e aceitar que não acharia ele porém uma parte se recusava e acreditava que eu o encontraria mesmo que fosse apenas pra vê-lo. Meus filhos me ajudavam da melhor forma possível e ambos ficavam cada vez mais ansiosos pois queriam conhecer o 'irmão' o que me fazia rir e achar fofo.

- O julgamento será nessa sexta. - Assenti.

- Tem chances deles saírem? - Perguntei ao Delegado.

- De forma alguma. - Se levantou. - Notificaremos vocês quando o mesmo ocorrer.

- Obrigada Delegado Guzmán. - Apertei sua mão.

- Senhorita Cantrall. - Olhei pra ele. - Rita queria falar com você.

- Sobre? - Ele negou. - Eu não... - Encarei Malia. - 2 minutos apenas.

- Me acompanhe. - Segui o mesmo enquanto Malia aguardava com nossos filhos. - Aqui. - Apontou pra sala e eu vi a mesma sentada. - Estarei aqui fora.

- Obrigada. - Sorri pra ele. - Você tem 2 minutos.

- Você está bem? - Ri. - Eu nunca quis te machucar.

- Me poupe do seu teatro Rita, o que você quer? - Ela suspirou.

- Me desculpar por atirar em você. - Encarei ela. - Não foi minha intenção, eu...

- Sua intenção era acertar minha noiva. - Ri amargurada. - Só não contava que eu fosse salvar ela.

- Kylie...

- Eu esperei anos Rita, anos pela sua melhora e tudo que você me deu foi crueldade, maldade, tristeza. - Neguei. - Eu me lembrei de tudo que me esqueci naqueles 2 anos, da minha gravidez, do acidente.

- Como? - Dei de ombros.

- Eu não sei mas lembrei e queria muito poder esquecer algumas partes mas não posso. - Suspirei. - Mas percebi que mesmo nessa época você já me manipulava, controlava minha vida e depois tudo que você fez com o meu filho? - Ri. - Como você pôde? VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO DE TIRÁ-LO DE MIM!

- Eu sinto muito. - Gargalhei.

- Sente? - Neguei. - Você não sente nada por ninguém Rita, nada.

- Você sabe que não é verdade. - Suas lágrimas desceram. - Apenas me perdoe Kylie, por tudo.

- Eu nunca serei capaz de te perdoar. - Cheguei perto dela. - Você me magoou de formas inimagináveis e eu te odeio.

- Você tem o direito de me odiar. - Assenti.

- Sim, eu tenho. - Encarei seus olhos. - Não te desejo mal porque sei que isso não faz bem pra mim mas eu desejo nunca mais olhar pra sua cara porque eu sinto dor ao te ver, sinto raiva, tristeza e nojo.

- Kylie por favor... - Tentou me segurar mas eu me afastei.

- Se resta um pingo de humanidade em você, me diga aonde você deixou o meu filho. - Encarei ela. - Faça ao menos uma coisa boa na sua vida, me diga aonde deixou ele.