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(Pov'3)

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(Pov'3)

Depois daquele pôr do sol silencioso, Liv tentou evitar pensar demais em seus sentimentos por Luffy. Sabia que ele era inocente demais para entender o que ela sentia, e que talvez nunca fosse perceber. Mas evitá-lo não era uma opção, especialmente quando ele parecia aparecer em todos os lugares, sempre curioso e cheio de energia.

Na manhã seguinte, enquanto Liv estava no convés arrumando alguns utensílios, Luffy se aproximou com aquele sorriso largo no rosto, o que a fez congelar por um momento.

- Oi, Liv! Tá ocupada? - Ele esticou o braço de borracha e, sem pedir permissão, puxou um dos utensílios que ela segurava, provocando-a com seu jeito despreocupado.

Liv, pegando-o de volta rapidamente, corou ao toque repentino.

- N-Não muito, Capitão... só organizando. -

Luffy riu, se inclinando para mais perto, os olhos brilhando com uma curiosidade quase infantil.

- Você sempre tá fazendo alguma coisa. Não sabe relaxar? - Ele esticou o braço para beliscar de leve a manga da camisa dela, rindo ao ver como ela se encolheu, corada.

- Capitão! - Liv exclamou, seu rosto já pegando fogo.

- Eu... Eu só quero ajudar! Não gosto de ficar parada. -

Luffy a olhou de cima a baixo, com aquele olhar inocente, mas que, sem perceber, a fazia sentir um turbilhão de emoções.

- Você é engraçada. Sempre tão séria... que tal a gente brincar um pouco?! - Ele deu um sorriso travesso, claramente achando que era só mais uma brincadeira qualquer.

Liv ficou paralisada, o coração acelerado. Ele estava tão perto, e aquelas palavras, mesmo ditas com tanta inocência, a afetaram profundamente. Ela se afastou um pouco, nervosa.

- B-Brincar como? - Perguntou, tentando manter a compostura.

Luffy, com aquele jeito despreocupado de sempre, esticou o braço e envolveu-a com ele, como se fosse uma brincadeira boba.

- Assim! Vamos correr por aí! Eu aposto que te alcanço em dois segundos! - Disse ele, puxando-a levemente, sem perceber o efeito que seu toque causava.

Liv sentiu um arrepio passar por todo o corpo. Seu coração batia forte, e ela sabia que não era apenas por causa da provocação.

- L-Luffy... você... está muito perto. - Murmurou, desviando o olhar, as bochechas coradas.

Ele a olhou, confuso.

- Muito perto? Eu sempre fico perto das pessoas, ué! Isso não é estranho, né? - E riu, puxando-a um pouco mais.

- Você é tão engraçada, Liv. Sempre é tão tímida! - Luffy brincou.

Liv, que geralmente conseguia controlar suas emoções na presença dele, sentiu algo mudar dentro de si. Era uma mistura de constrangimento e desejo de que ele pudesse ver o que estava bem à sua frente. Seus olhos marejaram por um segundo, e ela apertou os punhos.

- Luffy... - Ela começou, sua voz suave, mas um pouco hesitante.

- Eu... às vezes você age como se... eu fosse só mais uma pessoa na tripulação. Mas... eu me importo muito com você. Mais do que você percebe. -

"Acho que eu não devia culpa-lo por não perceber meu sentimentos... A idiota aqui sou eu por gostar dele."

Luffy piscou, claramente confuso, ainda segurando-a de maneira despreocupada.

- Claro que você se importa! A tripulação inteira se importa comigo, e eu com vocês. Somos todos amigos, certo? - Luffy coçou a cabeça, sem entender a profundidade do que ela tentava dizer.

Liv sentiu seu coração se apertar. Ele realmente não entendia. Ele tinha pensamentos tão simples, tão despreocupado, que não percebia o que suas palavras e ações causavam nela. Com um suspiro, ela sorriu suavemente, resignada.

- Sim, Luffy... somos todos amigos. -

Luffy sorriu, satisfeito com a resposta, e soltou-a finalmente, voltando a ser o capitão alegre de sempre.

- Certo, então vamos correr! Quem chegar por último no mastro tem que fazer o jantar hoje! - E com isso, ele disparou, esticando o corpo para ganhar velocidade.

Liv o observou correr, e por um breve momento, deixou seu coração se acalmar. Ele era um garoto de espírito livre, e talvez fosse isso que a fazia se apaixonar mais a cada dia. Mesmo que ele não pudesse entender seus sentimentos agora, ela continuaria ao seu lado. Afinal, no fundo, só queria estar perto dele, mesmo que ele não soubesse de tudo o que ela guardava no coração.

 Afinal, no fundo, só queria estar perto dele, mesmo que ele não soubesse de tudo o que ela guardava no coração

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