Drynah é uma jovem de dezessete anos, ela vive em uma cidade pequena e a sua maior aventura é tocar a sua guitarra. Até que um grupo misterioso e com a beleza perfeita começa a frequentar a sua escola e ela se vê apaixonada por um garoto misterioso...
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Minha cabeça lateja como nunca, abro os olhos e vejo que estou em uma espécie de fábrica abandonada, me engasgo para não gritar de pavor, a minha frente há várias garotas penduradas no teto pelos pulsos, ensanguentadas e mutiladas, elas estão nuas e eu estou amarrada em uma cadeira, me remexo descontroladamente tentando me soltar, uma delas solta um gemido então olha pra mim, meu corpo está todo tremulo e arrepiado, parece que estou presenciando a sena de um filme de terror.
-Fuja, saia daí -ela diz com voz fraca, mas em pânico.
Cordas estão amarrando meus pulsos, não há nenhuma chance de eu conseguir me soltar daqui.
-Ele vai matar você.
Ela é loira e seus cabelos estão tingidos de sangue. Começo a me remexer tentando encontrar alguma forma de sair daqui - noto que as cordas envolta do meu pulso não estão tão apertadas assim, talvez eu consiga puxar minha mão, pelo menos uma. Puxo a mão travando os dentes com o ferimento, mas eu não me importo, tudo o que eu quero é sair daqui. Eu acho que eu não vou ter coragem de fazer isso, mas então eu olho novamente para a garota na minha frente, eu não quero ficar como ela, não mesmo! Volto a puxar minha mão e dessa vez eu fecho os olhos e puxo com toda a minha força sentindo uma dor cortante, mas estou livre - rapidamente eu desamarro minha mão e pernas me levantando em um pulo, mas cambaleando um pouco meio grogue.
-Vou tirar a gente daqui.
-Vai logo ele está voltado e vai pegar você, saia daqui e chame a polícia, você está mais forte do que eu.
-Está bem, mas aguente firme.
Cambaleio pelo local, tentando me acalmar para sair daqui, vou até o grande portão eu o puxo, mas ele não se move, um pouco acima de minha cabeça tem uma janela e eu acho que consigo passar por ela tranquilamente, subo em algumas caixas para abri-la, mas ela não se move. Trancada. Respiro fundo, cerro os punhos e dou um soco no vidro sentindo minha mão arder, não tenho tempo para pensar nisso. Passo pela janela e me jogo no chão caindo de mal jeito e minha perna arde com os cacos de vidro que me perfuraram, me levanto olhando onde eu estou, é a rua mais afastada da cidade, estou na periferia, coloco a mão no bolso procurando por meu celular, mas ele não está aqui, saio correndo dali sentindo minha mão temer com a dor, não tenho noção de que horas são nem que dia é, logo a frente há um grupinho de meninos fumando um baseado, a rua está escura e esse é o único lugar que eu tenho para passar, meu coração bate descontroladamente em meu peito.
-A mocinha está perdida? -um garoto pergunta saindo do meio da roda.
-Estou bem. -Falo sem parar de andar.
O garoto me agarra pela cintura, imediatamente me viro dando um chute em suas partes íntimas o vendo cair enrolado no chão, saio correndo pelo meio da rua desejando por uma pessoa conhecida, minha cabeça dói, tudo dói, tudo está turvo e meu corpo treme com o frio, sinto como se estivesse sido drogada novamente, olho para traz vendo os garotos virem atrás de mim, corro mais rápido até que faróis ofuscantes cegam meus olhos e paro de correr o carro freia bruscamente quase me atropelando, Alek sai de dentro da Lamborghini correndo em minha direção.