Capítulo Seis

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oii, amores!! espero que estejam bem!!

não se esqueçam dos votos e comentários!! me contem o que estão achando!!!!

boa leitura!! ❤️

Sussurros dizendo: Você tem certeza?Nunca fiz nada disso antesMas eu consigo nos ver perdidos nas memórias — August, Taylor Swift — Folklore

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Sussurros dizendo: Você tem certeza?
Nunca fiz nada disso antes
Mas eu consigo nos ver perdidos nas memórias — August, Taylor Swift — Folklore

Eu não conseguia pensar.

Não. Eu não conseguia pensar em nada senão na sensação dos dedos de Peter em minha pele e como aquele momento — que eu gostaria que tivesse durado muito mais — havia provocado um calor fora do comum em meu corpo.

Eu não conseguia me concentrar. Minha mente estava presa em um ciclo sem fim, revivendo o toque de Peter, a forma como ele estava tão perto que pude sentir o calor de seu corpo e o aroma amadeirado misturado a tabaco de seu perfume.

Minha pele parecia arder ao lembrar do momento em que ele colocou o colar de minha avó em meu pescoço. As mãos grandes e os dedos grossos, firmes, deslizaram pela minha pele suave e vagarosamente, a pressão de seu toque provocando uma onda de calor em cada parte de meu corpo, algo sempre pesava em meu abdômen quando Peter estava por perto.

Fechei meus olhos e respirei fundo, meus joelhos doíam por estar há tanto tempo na mesma posição, mas não conseguia afastar as lembranças para orar.

Eu não sabia explicar ou nomear a sensação que tomava conta de mim sempre ao pensar ou estar próxima de Peter, mas a inquietação era constante, e a culpa que isso me trazia era ainda maior.

— Adeline, concentre-se! — sussurrei para mim mesma, levando as mãos ao rosto, tentando espantar o calor que me subia pelo pescoço.

Mas as lembranças eram traiçoeiras, voltando cada vez que eu piscava, me fazendo lembrar do hálito quente de Peter e da forma como seus olhos verdes penetravam nos meus através do reflexo do espelho.

— Jesus, por favor, me ajude! — encarei a cruz no alto do púlpito. — Eu sei que isso não é certo... Eu sinto em meu coração, mas eu não tenho forças... — sussurrei sentindo as lágrimas se acumularem em meus olhos.

Hoje, pela manhã, depois de acordar suada e assustada com o sonho que tive — um que faz minhas bochechas esquentarem ao me lembrar e que envolvia Peter — decidi calçar meus tênis depois de orar e correr até a igreja para tentar me livrar deste turbilhão de sentimentos. Eu precisava.

A sensação de culpa era como um peso esmagador em meu peito, tornando difícil até mesmo respirar. Cada vez que fechava os olhos, a lembrança do toque de Peter voltava com uma intensidade que me fazia corar.

A Obsessão do CapoOnde histórias criam vida. Descubra agora