Simplesmente acontece

Capítulo Final

- Estamos aqui hoje, meus caros amigos, para celebrar a união dessas duas pessoas abençoadas por Deus. Sei que, assim como eu, todos desejam que este casal seja imensamente feliz. Que sobre o matrimônio seja derramado o véu da fidelidade, do respeito, da sinceridade, do companheirismo e amor. Que nas horas da prova um possa olhar nos olhos do outro e sentir o coração se aquecer... 

Ela virou todo o líquido que estava na taça de cristal e começou a rir, rir muito, rir igual às hienas do Rei Leão. Aquela candanga teve a cara de pau de rir feito um demônio afrontando o padre. Depois de alguns segundos Ino suspirou, jogando a sua franja fedorenta para trás, pousando a taça na mesa e pegou lixa.

- Ah, meu cú. Casamento pra que? Pra cume? Olha, eu vou mandando logo o primeiro papo. Eu espero que vocês fodam. Só isso. Espero que fodam muito mesmo, fodam pra caralho, fodam até os olhinhos de vocês ficarem branquinhos iguais os da Lilith. Porque quando as brigas vierem, quando os catarrentinhos vierem, e já vieram porque o Sasuke já tem o Itachi, e a Sakura tá aí buchuda. Sério, eu não sei qual é o problema de vocês. Não conseguem não procriar antes do casamento? Eu hein. Mas enfim... Quando o stress do dia a dia chegar a única saída vai ser foder bem gostosinho como se o mundo estivesse acabando lá fora. Fodam no quarto, nas escadas, encima da mesa e embaixo dela também. Na pia, dentro da geladeira, dentro do micro-ondas, em cima da televisão. Fodam no quarto do Itachi, no quarto do novo bebê, no quarto da vizinha, no meu quarto, eu deixo. Fodam de ladinho, de quatro, de pé, de ponta cabeça, e olha que eu super recomendo de ponta cabeça, é mara... Mas fodam. Apenas fodam. 

Olhei para o lado e vi a Hinata horrorizada tapando os ouvidos do pequeno Boruto. Naruto com a boca aberta cheia de comida. Que nojo. 

Dona Mikoto, minha linda e diabólica sogra, que estava na mesa do lado, fazendo o mesmo com o Itachi. Tadinho do meu príncipe. O copo da tia Kushina estava parado na frente de sua boca também aberta e seu olho esquerdo tremia. E não vou nem comentar sobre os rostos horrorizados dos meus pais.

Alguém tira essa loira do Paraguai do meu casamento, por favor?

- Sasuke, ela nunca deu o boga. Para quem não sabe, caros senhores e senhoras, o boga é o órfico anal. Então, Sasukezinho, sua esposa é virgem do cú. Sakura Haruno sempre foi a puritana da turma. Até a Hinata já fez isso. E não foi o Naruto o felizardo. - Arregalei meus olhos, roubando a taça das mãos de Sasuke e bebi todo o champanhe num único gole. Aquilo era segredo de estado. Vagabunda! - Nas festas, enquanto eu já estava no meu décimo quinto boy, e Hinata estava no décimo segundo, sei lá, a Sakura nunca, nunca, passava do terceiro. Não sei se ela não conseguia pegar muito macho por causa desse cabelo escroto, ou dos peitos de feijão, sei lá. Ela gostava de dizer que não era vagabunda igual eu. Tadinha. - Ino assoprou as unhas. - Eu não sei o motivo das pessoas se casarem. É só um pedaço de papel idiota e uma festa que só serve para as pessoas colocarem defeito, mesmo que não exista nenhum. Hinatinha se casou com o bocó do Naruto e agora só fica enfiada dentro daquela mansão enorme, linda e maravilhosa, com o catarrento dela. E daí que ela tem uma piroka rosinha pra enfiar na perereca todos os dias? E daí? Eu não queria mesmo. E agora você está casada, sua testuda filha da puta... Desculpa, tia Mebuki... Pelo menos o Sasuke é de molhar a calcinha de qualquer mulher, né não? Então eu gostaria de brindar. - O copo dela estava vazio. Socorro! - Não tem garçom nessa porcaria? Que porcaria de buffet é esse? Olha aqui, testuda, eu não estou atacando ninguém, mas se me atacar eu vou atacar. Cadê meu champanhe? Quem bebeu?! - Uma mocinha pequena, com o uniforme da equipe do buffet apareceu toda vermelha com uma taça e uma garrafa. Ino arrancou a garrafa da mão da menina e lhe deu uma encarada que até Sasuke tremeu do meu lado. - Vaza! - E lá se foi a bichinha correndo toda encolhida. Tadinha. - Então como eu ia dizendo, podem se levantar, por obséquio, e vamos brindar ao casal vinte.