Ondas Doces | 𝗩𝗔𝗡𝗘𝗟𝗢𝗣𝗘 𝗝𝗔𝗖𝗞𝗦𝗢𝗡, irmã gêmea de Percy Jackson, pensa que sua vida é cheia de confusões por causa de seu jeito teimoso e travesso de agir. Porém, quando descobre que tem poderes estranhos, seu amigo Grover - um sátiro - l...
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𝐇𝐘𝐃𝐑𝐀:
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𝐅azia quase um ano que não falava com meu pai, e vê-lo tão de repente foi... Bizarro, para dizer o mínimo. Estou muito acostumada com missões, estava acostumada em sempre receber a ajuda dele quando necessário. Mas agora, depois de tanto tempo sem sequer ouvir a voz dele... Não sabia o que pensar.
O rosto de Ares tremeluzia no fogo em minha mão, a chama de comunicação que criei funcionando perfeitamente como em todas as outras vezes que usei. Vanelope e Clarisse estavam ao meu lado, já com suas mochilas nas costas e prontas para entrarem no táxi de Argos.
Argos nos levaria até um cais e depois seguiríamos por conta própria. Mas precisávamos de um barco, e sabíamos que seria mais fácil duas filhas de Ares conseguirem a ajuda dele do que Vanelope falar com Poseidon. Mesmo assim, deixei que Clarisse falasse. Não estava pronta para falar com Ares, mesmo que o deus não tirasse os olhos de mim.
— Oi, pai... — Clarisse disse, tímida. Segurei a chama na frente dela, para facilitar a conversa e fazer meu pai parar de me olhar. Estava ficando sinistro. — O senhor poderia... Nos dar um barco? Soube que tem alguns.
— Por que escolheu a pirralha de Poseidon? — Ares cuspiu, curto e grosso como sempre. Bem, quase sempre.
— Porque diferente destas duas eu controlo a água — e, obviamente, Vanelope se intrometeu na conversa, estragando todo o nosso plano. — É melhor se acostumar se quiser que a fama do seu chalé cresça ainda mais no acampamento.
Por um lado, meu pai poderia interpretar isso como um "Só por minha causa vamos completar a missão." Ou, então, do jeito que eu acho que ele não interpretou. Mas em parte era a primeira alternativa que estava correta; nunca cruzaríamos o Mar de Monstros sem uma criatura do mar.
Contudo, acredito que, desta vez, Ares decidiu ser um pouco mais sensato do que de costume e aceitar o óbvio. Sem dizer nada, estalou os dedos e avisou que um barco especial nos esperava no cais. Clarisse sorriu, agradecendo alegremente.