𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 𝐖𝐀𝐕𝐄𝐒 - Annabeth Chase

𝐱𝐢𝐯. ❛❛ 𝒊𝒏𝒗𝒂𝒅𝒊𝒎𝒐𝒔 𝒐 𝒄𝒂𝒔𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒐 𝒏𝒐𝒔𝒔𝒐 𝒂𝒎𝒊𝒈𝒐 𝒃𝒐𝒅𝒆

𝐕𝐀𝐍𝐄𝐋𝐎𝐏𝐄:

𝐀quele com certeza não era um lugar onde eu pensaria em passar minhas férias. Havia uma ponta de corda em cima de um precipício, possívelmente com o intuito de causar medo nos "turistas" que viessem aqui. O lugar parecia o Caribe, com campos verdejantes, árvores de frutas tropicais e praias com areia branca. O ar era perfumado e quase mágico, como se a todo instante a vida prosperasse ainda mais naquele lugar.

— O Velocino — murmurou Annabeth.

— Se nós o levarmos embora, a ilha morre? — perguntou o meu irmão.

Annabeth sacudiu a cabeça.

— Ela vai se esgotar, voltar a ser o que seria normalmente. O que quer que fosse.

Várias dúzias de carneiros andavam em círculos na campina da base da ravina. Pareciam bastante pacíficos, mas enormes e peludos, do tamanho de hipopótamos. Logo além deles havia um caminho que levava às colinas. No topo do caminho, perto da beira do cânion, estava um grandioso carvalho, com o Velocino pendurado nele.

— Está fácil demais — disse, alertando-os. — Deveria haver algum guardião, não é? Talvez um animal mitológico poderoso ou...

Foi quando um cervo emergiu dos arbustos. Ele trotou para a campina, provavelmente em busca de grama para comer. Os carneiros baliram todos de uma vez e assustaram o animal. Aconteceu tão depressa que o cervo tropeçou e se perdeu em um mar de lã e cascos batendo. Grama e tufos de pelos no ar, voando agressivamente. Um segundo depois todos os animais se afastaram, de volta às suas pacíficas perambulações.

Onde estivera o cervo, agora havia uma pilha de ossos limpos e brancos.

— Eles são como piranhas... — murmurou Alice.

— Piranhas com lã — completei.

— Gente! — arfou Annabeth. — Olhem!

Ela apontou para a praia, logo abaixo da campina em que os carneiros estavam. Um pequeno bote fora arrastado para a terra... Um bote salva-vidas do Birmingham.