Beomgyu nunca foi o aluno tão exemplar, e sinceramente, não fazia ideia de como havia conseguido passar nos cursos de sua faculdade. Mas havia uma matéria específica em que ele sempre precisava ficar depois das aulas para receber um "ajuste" em suas...
Olá, olá! Estava com saudades de postar mais fanfics, mesmo procrastinando metade do tempo para completá-las ou revisá-las. Às vezes fico olhando para o texto, pensando em tudo que ainda falta escrever e ajeitar, e aí deixo para depois. Mas no fim das contas, ver tudo pronto e poder compartilhar sempre vale a pena. ;)
Avisos antes de começarmos:
Não tenho nenhuma intenção de ofender os idols mencionados. A história se passa na faculdade, então a maioria dos personagens é maior de idade. Isso é uma história feita de fã para fã. Se algo não te agrada, sinta-se à vontade para pular essa fic.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu estava completamente perdido naquela aula. Cada palavra que saía da boca dele parecia um zumbido distante, sem fazer o menor sentido. A cabeça estava tão no automático que eu só queria estar em qualquer outro lugar, menos ali. O professor falava sem parar, mas minha mente estava distante, tentando escapar daquela tortura naquela noite.
Porque diabos minha mãe teve a brilhante ideia de fazer eu estudar à noite?
— Bom, alunos, vejo que daqui a pouco é a hora da saída, então vamos começar a entrega das provas — comentou ele, com aquele maldito sorriso de canto.
Quando ele começou a distribuir as provas, a sala virou um caos. Resmungos e bufadas de frustração se misturavam, enquanto ele passava por cada carteira.
O desespero de Huening Kai chamou minha atenção. Ele parecia prestes a chorar, segurando a prova como se fosse uma sentença de morte.
Quando finalmente parou na minha frente, senti meu coração acelerar. Ele me entregou a prova e, antes de seguir para a próxima carteira, piscou pra mim.
Dez!
Eu tinha tirado dez!
Talvez eu fosse um gênio incompreendido, ou... ah, que se dane! Ninguém precisa saber da minha vida.
Enquanto eu divagava, o horário marcava o fim, e a sala começou a se esvaziar num piscar de olhos. Mochilas sendo fechadas, carteiras arrastadas, o típico barulho de quem só queria escapar daquele inferno chamado faculdade. Mas antes de todo mundo sair, aquele professor miserável soltou um aviso em alto e bom som:
— Ei! Antes de saírem, quero deixar avisado sobre o trabalho!
Um coro de gemidos se espalhou pela sala. Era quase como se ele tivesse prazer em nos segurar ali, nem que fosse só por mais alguns minutos.
— Quero que entreguem uma análise detalhada de um estudo psicológico sobre comportamento humano em ambientes de pressão. Caprichem, porque vai valer metade da nota do semestre. E não se esqueçam: sete páginas, no mínimo. É para segunda-feira.
"Filho da puta!"
Eu podia sentir o desespero dos outros, quase como se fosse o meu. Sete páginas? E até segunda-feira? Eu estava prestes a protestar também, mas, ao olhar para o professor, percebi que ele me encarava com aquele sorriso provocador, quase desafiando a gente a reclamar.
