Capítulo 7 - parte 1

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Fevereiro

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Fevereiro

Realmente o Bruno estava certo, o carnaval era o nosso momento. Depois do beijo no elevador me recompus e cavalheiro como ele só, fez o mesmo e não deixamos transparecer naquele momento o que todos esperavam ver. Durante o almoço na casa da Lívia conversamos bastante e entre um assunto e outro eu olhava pra ele e sorria, até que a Lívia me chamou pra um cantinho onde ficamos a sós e ela me contou algumas coisas particulares.

Voltamos pro hotel sem ter ideia do que fazer a noite, depois de mais de um milhão de ideias optamos em assistir um filme, então fomos todos pro quarto do Artur com a Lanna e o filme virou vídeo game para os garotos, enquanto nos quatro decidimos o que jantar e onde, depois das nove descemos ao restaurante do hotel, porque foi impossível tirar qualquer um dos quatro da frente do videogame. Na volta do jantar corremos para o meu quarto enquanto eles foram jogar até às 00h como combinamos. Contei pra elas que estava cada vez mais tentada a beijar o Diego - agora seria para repetir e melhorar - e me chamaram de besta por ainda não ter feito, "Tá na cara que ele também quer" era só o que elas repetiam e se eu não tivesse caído na gargalhada elas não teriam percebido que eu já o tinha beijado, depois de confessar que beijei o gato com pinta de lutador, até o humor da Melina melhorou.

Às 00h em ponto o Diego entrou no quarto se despedindo dos garotos no corredor, eu e as meninas terminamos o nosso "chá" enquanto ele tomava banho para dormir, assim que elas saíram, fui pra cama dormir e não tem nada melhor do que fazer isso em boa companhia, conversamos bem pouco antes de dormir, trocamos amenidades do tipo "como foi o jogo?" e "como suas amigas reagiram ao saber sobre nosso beijo?". É incrível como ele parece saber ler o que não estou dizendo em palavras.

Todos os dias do feriado de carnaval foram divertidos, estar com elas e agora com eles também é mais que perfeito, parece que nos completamos e sempre que nem um dos outros seis estavam por perto eu aproveitava para saber um pouco mais sobre cada beijo que o Diego podia me oferecer e ele também fazia o mesmo, foram dias e noites super agradáveis. Os meninos só tiveram certeza de que estava rolando algo entre o Diego e eu, quando estávamos aproveitando as comodidades do camarote na segunda-feira, as meninas dançavam comigo e eles estavam próximos, nos dando liberdade de viver aquele momento festivo, não sei como exatamente aconteceu, porém um cara esbarrou em mim, até então eu achei normal, afinal era um local onde muitos dançavam e era algo que poderia acontecer com qualquer um, por sorte ele não estava segurando nem uma bebida o que agradeci muito, ele pediu desculpas eu apenas disse que estava tudo bem, achando que bastaria isso pro "assunto morrer", no entanto ele insistiu em puxar assunto novamente, perguntou o meu nome e como nao respondi, ele tentou me beijar, me afastei mais ainda e apontei na direção do Diego, o Bruno e o Artur já estavam aparentemente armados pra uma guerra quando fiz isso e o cara seguiu a direção do meu dedo, perguntou o quê que ele tinha comigo, então eu disse que o Diego era meu namorado e que por isso era melhor ele se afastar, pois apesar de estarmos dançando um pouco afastadas deles, a gente costuma aproveitar o Carnaval ao lado dos namorados e não solteiras na pista. Ainda bem que isso bastou, pois não acharia justo nem mesmo com o Diego ter que me fazer entender demonstrando que existia algo entre nós. É claro que depois desse acontecido, eles ficaram mais próximos de onde estávamos dançando e sempre que a coreografia era mais fácil, fingiam dançar também, ou apenas nos abraçavam, e como abraçar não significa muita coisa, nossos amigos estavam achando normal as nossas atitudes, o Diego é um cara reservado e os meninos sabem disso. O mais solto deles é o Artur, esse tentou aprender comigo, pois dizendo ele, devo passar o dia aprendendo as coreografias porque conhecia todas. E quando a Lívia chegou com as primas e irmãs, tudo ficou pior, pois foi quando a gente dançou com mais vontade, afinal era Carnaval e ali era uma grande roda de amigos.

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