Uma nova temporada se inicia e já podemos ver novos rostos pela cidade. A família Beaufort retorna a Londres, mas os olhares logo se voltam para sua filha mais velha, Clara Beaufort, uma jovem nada sociável, mas que impressiona a todos com sua belez...
"Vou deixar para me arrepender disso manhã de manhã." "Love me tender" For my darlin', I love you
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Acordo pela manhã com os berros de Gregory e Hyacinth. O sol que entrava pela janela logo bate em meu rosto. A voz de Hyacinth fica mais próxima, se misturando com outra voz feminina que rapidamente deduzo ser de Eloise, que logo vem acompanhada de batidas na porta de meu quarto. Quando me levanto para ver, lá estão as garotas eufóricas.
— Clara, Clara, você não vai acreditar! Tem muitos rapazes na porta de nossa casa esperando por você — Hyiacinth fala em grande euforia.
— Bem, se você quiser, ainda dá tempo de fugir pelas portas do fundo — Eloise fala com um leve sorriso no rosto, me fazendo soltar uma risada baixa
—Isso não é uma má ideia—falo sorrindo—mas, infelizmente, não posso aceitar, Eloise—falo fazendo drama, o que faz as meninas que estão à minha frente soltarem leves gargalhadas.
Continuo conversando com as garotas, mas somos interrompidas pela empregada, avisando que já havia preparado meu banho e informando sobre o café da manhã para as meninas. Eu me despido delas, volto ao meu quarto e vou em direção ao banheiro. Abro a porta e vou em direção à banheira cheia de água. Retiro minhas roupas e entro na banheira, deixando meu corpo imergir na água morna. Encosto minha cabeça na borda da banheira, descansando.
Depois de alguns minutos, eu saio da banheira, pego a toalha que a empregada havia deixado e enxugo meu corpo. Quando saio do banheiro, vejo que minha mãe já havia escolhido uma roupa para hoje: era um vestido de cintura alta, com mangas curtas, num tom de azul mediterrâneo, com pequenos detalhes em prata. Noto que havia uma caixa de veludo na cama; me aproximo e pego-a. Dentro da caixa, havia um colar de pérolas com um pingente azul do mesmo tom do vestido. Bem, eu não podia reclamar; minha mãe tinha um ótimo gosto. Visto a roupa e arrumo meu cabelo, deixando-o solto.
Visto minhas roupas e saio. Quando chego na sala principal da casa, encontro um grupo de rapazes acompanhados de minha mãe. A mesma, quando me vê, sorri e me puxa para perto dos rapazes.
— Mãe, o que está acontecendo? — pergunto baixinho. — São seus pretendentes, filha, e um deles será seu futuro marido. — A mulher sorri e me apresenta aos homens.
Eu sabia que ser declarada o diamante da temporada era algo grandioso, mas não tinha noção de que ia encher uma sala de pretendentes. Todos eram muito educados, falaram suas propostas para um futuro casamento, me elogiaram e, o melhor, já perdi as contas de quantos presentes ganhei. Bem, pelo visto, ser apresentada à sociedade tem suas vantagens!
Eu estava sentada na poltrona, esperando o último homem entrar. Ele era bonito, tinha a pele branca com algumas sardas nas bochechas, cabelos castanhos acompanhados de um belo par de olhos castanhos claros. Ele era alto e estava muito bem vestido; foi um dos melhores pretendentes, carinhoso e nada invasivo. Descobri que ele era um duque, seu nome era Alexander Morgan. Tivemos uma conversa agradável por alguns minutos até escutarmos passos vindo na direção da sala em que estávamos. Os passos ficavam cada vez mais altos, sinalizando que a pessoa estava perto. Quando ela entra, lá está Anthony; ele parecia furioso, o porquê eu não sei. Ele olha para Alexander e começa a falar:
