Autora_On
~•~•~•~•~•~Jung-Kook amava esculpir artes estéticas, criar quadros; tudo que envolvia a arte era algo que fazia com prazer. Quando os príncipes descobriram seu dom, o pequeno escravo passou a trabalhar no palácio em prol disso.
- Ye-Ji: Uau, você conseguiu me surpreender, Jung-Kook.
- Jung-Kook: Você acha que o soberano irá gostar? - pergunta quase inaudível.
- Ye-Ji: Bom, eu gostei. Não posso dizer o mesmo pelo Ji-Min; você sabe como o rei é. Nada nunca está do seu agrado. O homem difícil de agradar é esse, hem!
Os meses se passavam e a arte ainda não havia sido finalizada como deveria ser na cabeça do rei. É muito fácil falar, difícil é fazer. Park não era o tipo de homem que aceitava atrasos; queria as coisas para ontem. Contudo, Jung-Kook é apenas um. Se queria verdadeiramente agilidade na escultura, deveria ter colocado mais pessoas para trabalhar ali.
- Jung-Kook! - Tae! - Jung-Kook corria ao seu encontro, saltitante, jogando-se nos braços do seu melhor amigo, que o levantou em seu colo, girando-o animadamente.
Tae-Hyung teve que ir trabalhar longe, deixando o pequeno Kook sozinho. Agora, os seus dias se iluminariam novamente.
- Jung-Kook! Eu estava com tanta saudade, Tae Tae. - Kook escondeu seu rosto no pescoço do seu melhor amigo, aproveitando o carinho que recebia em sua cabeça.
Tae-Hyung coloca Jung-Kook novamente no chão, sorridente, mas seu sorriso morre no momento em que seus olhos captam as feridas espalhadas pelo corpo de Jung-Kook.
- Tae-Hyung: Santo Deus, o que é isso?
- Jung-Kook: Alergia - responde o menino, começando a se coçar novamente, arrancando algumas casquinhas acarretando sangramento por onde coçava.
- Tae-Hyung: Para de se coçar, Jung-Kook. Você está se ferindo ainda mais.
- Jung-Kook: Mais eu não consigo. É muito difícil manter as minhas unhas longe da minha pele; coça muito, Tae.
- Tae-Hyung: Você tem que parar de mexer com essas tinhas e usar umas antialérgicas.
Jung-Kook apenas balança a cabeça em negação, como se tivesse escolha.
- Jung-Kook: Você sabe que eu não tenho escolha, não é? O rei jamais me proporcionaria um material antialérgico.
- Jung-Kook: O rei jamais proporcionaria um material antialérgico para um escravo.
- Jung-Kook: Tae... está ardendo.
- Jung-Kook: Você poderia coçar as minhas costas? Eu não aguento mais.
- Tae-Hyung: Nós vamos para casa. - Tae-Hyung segura Jung-Kook, arrastando-o para fora do castelo. Eles não podiam sair sem serem liberados, e Jung-Kook jamais faria isso.
- Jung-Kook: Não, Tae, nós não temos permissão para sair. Seremos punidos se assim fizermos.
- Tae-Hyung: Você precisa de cuidados, e eu vou te ajudar. - Tae-Hyung não parecia querer mudar de ideia, irritando Jung-Kook, que estava amedrontado pelos dois.
- Jung-Kook: Tae Tae, estaremos enrascados. Me escuta, por favor, pelo menos uma vez na vida.
- Tae-Hyung: De onde estamos, temos livre acesso ao interior do castelo. Eu somente tenho que achar o quarto do médico real em busca de um creme de babosa ou da planta em si. Eu vi algumas na janela dele.
Jung-Kook fica surpreso com a fala do melhor amigo, então Tae-Hyung já havia se aventurado pelo interior do castelo, como era um sem noção.
- Jung-Kook: Você é um sem noção. O que seria de mim sem você? Seu doido.
- Jung-Kook: Você entrará com vida e sairá carregado pelos guardas, morto de lá. Seu sem noção.
- Tae-Hyung : A vida foi feita para se arriscar, Kook. Só vivemos uma vez.
- Jung-Kook: E é por isso que devemos preservá-la.
- Jung-Kook- Você não vai.
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Baby escravo
DiversosJimin, um homem de coração duro, nada carinhoso, e seu jeito áspero fazia qualquer um temê-lo. Já Jung-Kook era um tremendo oposto: Jung-Kook, um escravo doce, obediente, de coração puro, sempre vendo o lado bom das coisas e buscando agradar as pess...