Guapoduo hcs

Quanto Tempo...

Idas e Vindas.

Reencontros são coisas engraçadas. Ou melhor, irônicas.

Cellbit ainda se lembra de como tudo... acabou. Tão efêmero quanto o flash de uma câmera, mas eterno como uma foto. Uma dualidade paradoxal que só uma pessoa poderia lhe fazer sentir.

☆

um ano e meio atrás.

— Acabou, então?

— O que acabou?

Ele deu de ombros.

— Tudo.

— Ou nada.

— Nós acabamos?

— Nos considera um "nada"? Sério? Depois de tudo?

— Nos considero tudo – respondeu com um fraco sorriso. – Você quem disse que nada acabou.

— Nós não acabamos.

— Então você está certo. Nada acabou.

— Sério! Que desgraça de língua vocês dois estão falando?

O casal se entreolhou e riu do drama do amigo. Cellbit o viu pular em cima dele e os dois caírem no chão.

— ELOTES! Sentirei sua falta, Cabrón!

— E eu sentirei ssaudades da minha coluna.

— Hey, Etoiles – chamou, contendo a risada pelo drama do amigo e a cara ofendida de seu marido. – Você sabe que a Guiana Francesa fica na França, não sabe?

Ele estendeu a mão, ajudando os dois a se levantarem.

— Claro que sei. Talvez seja uma boa ideia fazer uma viagem em torno do meu país e conhecer melhor ele, não?

— Talvez seja.

Cellbit sorriu para ele, ganhando ym sorriso de volta. Ao longe, ouviram uma voz feminina o chamando, seguida pelo som do navio.

— Tenho que ir...

— Até a próxima!

— É... até!

Braços circularam a cintura de Cellbit e um beijo foi depositado em sua bochecha.

— Você estava dizendo?

— Você não vai se esquecer de mim, vai? Poderíamos... não sei, eu te esperaria a vida toda, pelo menos, mas...

— Eu vou te esperar. Confio no meu Detetive Bonitão pra me encontrar. Até lá permanecemos casados, me ouviu bem?

— Esse apelido é novo.

— Cellbit!

— Sim senhor, tudo que você disser.

— Ótimo. Ganho um beijo de despedida?

Ao invés disso, Cellbit beijou dua testa.

— Como se isso fosse uma despedida. Te vejo em breve, Guapito.

— Até breve, Gatinho.

☆

atualmente.

— Ei, Moço, da pra parar de andar de um lado pro outro? To com dor de cabeça.