Cheguei até onde todos estavam reunidos. Os que eu tinha neutralizado algumas horas antes estavam no local e olharam para mim.
— Voce realmente é alguem impressionante. - falou o que se chamava Storn. - Gostei de você.
— Falei pra você que se mandaram a gente para recrutar ele, era porque ele deveria ser especial. - falou o Spike para o outro. - Me fala, qual seus poderes? Chutaria poderes gravitacionais, ou telecinese.
— São gravitacionais. - Interessante.
— SILENCIO. - falou o chefão chegando logo em seguida.
Todos pararam e ficaram olhando para ele.
— Foi detectado uma perturbação em Seul, preciso que vocês vão em uma missão de reconhecimento para ver o que pode ser. É algo novo. Uma perturbação gravitacional. E ninguém melhor para ir com voces se não o novato. - falou ele olhando para mim - Qual seu nome?
— Podem chamar ele de Gravity. - falou a Cyber no meu lugar - Ele é um pouco tímido.
— Gostei do nome. - falou o Storn baixinho e olhando para mim.
— Enquanto o Gravity, a cyber e o Pison vão nessa missão, preciso que os restantes venham comigo para outro local. - falou ele - Cyber e Poison, vocês vão com o poder bélico, mas o Gravity não tem treinamento bélico, portanto, nada de armas para ele.
— Certo chefe. - falou a Cyber — Vamos para o jato.
Era minha primeira vez entrando em um jato daqueles, parecia mais jato de filme mesmo. Já tinha andado de avião antes, mas nada se compara aquilo. Quando ele começou a subir foi uma sensação ótima, mas o melhor veio a velocidade. Chegamos em Seul tão rápido que nem sei se foi menos de 1 hora.
Chegando no local onde estava a perturbação, vimos um mecanismo apitando enquanto estava penetrada no chão.
— O que seria aquilo, Cyber? - perguntou o Poison.
— Não sei, mas pelas minhas leituras, parece que essa coisa está sugando a energia do local e junto com ela a nossa Calêndula. - falou ela.
— O que seria este lugar? - perguntei para eles.
— Aqui é uma de nossas fontes de extração de Calêndula. Extraímos o suficiente, e enviamos para nossa base em Toronto, lá tudo é processado e transformado em energia para quase 80% do planeta. - respondeu o Poison.
— Vamos posar! - falou a Cyber.
Depois que pousamos, eles pegaram cada um um fuzil e eu fiquei apenas olhando.
— Você viu o chefe, nada de armas para você antes do seu treinamento. - falou o Poison.
— Eu não disse nada. - falei para ele.
Começamos a andar em direção ao dispositivo, porém vimos o semblante de alguém correndo do local.
— Tentem ir atrás dele, eu vou tentar ver como desarmar esse troço. - falou a Cyber.
Eu e o Poison seguimos em direção onde o desconhecido fugiu. Mas o inacreditável aconteceu. Parecia que eu mesmo estava provando do meu veneno. Sentir meu corpo se chocar contra o corpo do Poison e em seguida ficar preso no chão.
— Eu não quero ter que te matar, Gui... - falou o cara na minha frente.
Eu levantei minha cabeça em direção a ele, e o que eu vi me fez quase cair pra trás. bom, não cairia mesmo se quisesse, pois estava sendo puxado pela força gravitacional dele. Acho que agora vocês entendem o que era, ou quem era ele. Ele era eu, ou uma copia minha.
— Como você é igual a mim? - perguntei para ele.
— Se chama Gravity também aqui, ou quis ser diferente? - falou ele.
— Quem é você, e porque você se parece comigo? - perguntei para ele.
— Você deveria ver sua cara agora. - falou ele.
Não tive tempo de perguntar mais nada, apenas vi uma bala atravessar a testa dele. o corpo dele caiu bem na minha frente, o que interrompeu os poderes dele. Cyber correu com o fuzil na mão.
— Precisamos achar algo que desligue aquilo, é uma bomba e quando explodir, levará toda nossa Calêndula com a explosão. Não quero ter que descobrir o raio disso e o que acontecerá com quem estiver no caminho, ou seja, nós. - falou ela.
Começamos a procurar nos bolsos do meu eu morto e achamos uma espécie de difusor. Corremos em direção até onde a bomba estava. Ela apertou o botão e uma trava começou a subir. Os bipes do equipamento começaram a ficar mais rápidos e mais fortes.
—- VAMOS! - gritou a Cyber colocando mais pressão, até que a trava subiu por completo fazendo com que a bomba parasse. - Ufa! Achei que não conseguiríamos.
Eu olhei ao redor e lembrei do que tinha acontecido antes.
— Que merda foi aquilo? - perguntei.
— Do que você está falando? - perguntou a Cyber.
— O Gravity se viu no espelho. - respondeu o Poison.
— como ele é idêntico a mim, e como sabia meu nome? e Porque querem nosso minério? - perguntei.
Ouvimos um barulho muito forte vindo de onde o corpo tinha ficado, quando estávamos indo em direção, vimos o corpo dele levitando e uma moça do lado, ele voltou a vida, me olhou e fugiu. Sem tempo de irmos atrás.
—- Isso é novidade. - falou o Poison - Aquilo com certeza foi uma ressurreição.
—- Existem poderes capazes disso? - perguntei.
—- não sabemos os tipos de poderes que existem.
Quando estávamos indo em direção ao jato, existia uma espécie de portal em uma parece, me explicaram que eram protótipos de portais de teleporte, que ligaria uma base de extração, até a base de depósito, mas nunca tinham conseguido resolver alguns problemas matemáticos. Porém, quando passamos por perto dele, o portal ligou. De dentro dele surgiu uma luz, como se algo estivesse para sair de dentro dele. A Cyber e o Poison pegaram os fuzis e apontaram para o portal.
—- Algo está vindo. - falou ela.
—- Não era para isso funcionar. - falou o Poison.
—- Eu sei! - respondeu ela.
Do nada, um corpo foi cuspido de dentro do portal, rolou até meus pés. Estava vivo, mas estava inconsciente. Era um garoto, e parecia ter a minha idade.
Cyber e Poison se olharam.
— Vamos ter que levá-lo. Precisamos saber como ele fez esse portal funcionar.
Eles pegaram o garoto, a bomba e o difusor, e fomos para o jato. Em seguida, seguimos para a base.
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Gravidade - Uma Queda Perpetua
Ciencia FicciónEm um mundo onde humanos ganharam poderes devido a um novo minério que surgiu na Terra, a partir de um evento chamado Alvorada. Guilherme, conhecido no Protocolo Umbrella como Gravity, devido a seus poderes gravitacionais, terá que percorrer o mundo...