12: Canibais

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Acordei com uma dor de cabeça forte e a visão embaralhada. Ao tentar me mover, percebi que estava presa a uma espécie de maca, com as mãos e os pés amarrados. E ainda para piorar a situação, eu estava deitada, o que me causava desconforto, além da posição que fazia meus braços doerem, indicando que eu poderia estar naquela situação há horas.

Eu tentava soltar meus braços das cordas, balançando-os e tentando puxar, mas não adiantou em nada. Me perguntava o que iriam fazer comigo e não conseguia deixar de pensar nas piores possibilidades. Realmente não sei o que fiz para que tudo isso estivesse acontecendo.

Desde que nasci, nunca soube o que seria paz ou felicidade. Sempre fui aquela criança estranha que ficava no canto e acabava ficando sozinha. Essas lembranças começaram a invadir minha mente, e então fechei os olhos, deixando as lágrimas caírem lentamente enquanto refletia sobre os poucos momentos de alegria que vivi.

Estou pensando em desistir de tudo, talvez seja melhor assim, quem sabe, se eu morrer, eu encontre a paz.

Permaneci ali por aproximadamente 20 minutos até ouvir sons de sapatos ecoando pelo corredor, provavelmente vindo no local onde eu me encontrava.

A porta se abre e, devido a má iluminação que havia no ambiente, não consigo ver com clareza.

Esse rosto se aproxima ainda mais do meu, e direciona certo em minha frente e pude ver que era ela a senhora que havia me dopado com aquele chá

*Oh, que bom que você acordou, querida! Já estava na hora - ela diz, saindo do lugar e acendendo as luzes que piscavam no teto, o que atrapalhava minha visão, já que uma delas estava bem acima de mim.

Ao virar meu rosto para o lado, percebo várias ferramentas, como um machado, um serrote, um martelo e muitas outras. Ao meu lado, há uma mesa grande de madeira escura e lisa, manchada com algo pegajoso e escuro. O ambiente é úmido e as paredes estão descascadas, com um tom de branco creme. O lugar é bastante terrível e tem um cheiro forte.

A mulher mais velha pegou uma faca e a passou em algo que parecia alumínio, como se estivesse amolando-a. Movida pela curiosidade, decidi perguntar o que ela estava prestes a fazer.

Em Suas Mãos || Nicholas Chavez Onde histórias criam vida. Descubra agora