𝑃𝑜𝑚𝑝𝑒𝑖𝑎

8 2 0
                                    

𝐔𝐦𝐚 𝐚𝐧𝐭𝐢𝐠𝐚 𝐜𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐫𝐮𝐢́𝐝𝐚 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐞𝐫𝐮𝐩𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐨 𝐯𝐮𝐥𝐜𝐚̃𝐨 𝐕𝐞𝐬𝐮́𝐯𝐢𝐨 𝐞𝐦 𝟕𝟗 𝐝.𝐂.

𝐿𝒶 𝓂𝒾𝒶, 2018

DIA - 1

Ainda faltavam 5 dias para o início da minha faculdade, Marco achava que eu deveria me divertir e não ficar apenas na piscina lendo livros e estudante assuntos que estudaria na faculdade, mas o que ele não sabia era que aquilo era minha diversão.

Eu estava na piscina enquanto lia a teoria de Freud sobre a psicanálise. A teoria de Freud sobre a psicanálise propõe que a mente humana é composta por três instâncias: o Id, o Ego e o Superego, que estão em constante conflito. Ele enfatiza a importância do inconsciente e dos mecanismos de defesa na formação da personalidade. Freud também desenvolveu a teoria do desenvolvimento psicossexual, sugerindo que a infância influencia o comportamento adulto. Sua psicanálise utiliza técnicas como associação livre e interpretação dos sonhos para explorar o inconsciente e tratar conflitos internos.

Isso não é incrível?

Um rapaz de aparentemente 1,90m senta-se ao meu lado. Ele parecia muito irritado com algo. Olhei para ele: seu olhar fixo na piscina refletia como se espelhasse em seus olhos, enquanto ele serrava os punhos.

— Sabe, o dia está muito bonito para sentir raiva — comentei, voltando a atenção para o meu livro. Mesmo sem tirar os olhos das páginas, percebi seu espanto com minha fala; ele claramente não tinha me notado ali. — Bom dia — acrescentei, voltando a olhá-lo.

— Não tinha te visto. Quem é você? — perguntou, intrigado com a minha presença.

Apesar do tom um tanto grosseiro, respondi:

— Eu conheço você. Já te vi jogar várias vezes — falei em francês, por saber que ele era francês. — Apesar de novo, você joga muito bem. Sou prima do Marco.

— Você fala francês muito bem — ele comentou, ainda me observando. Ele me olhou dos pés à cabeça e, em seguida, disse: — Você é muito bonita.

Fiquei surpresa com sua espontânea sinceridade e, ao mesmo tempo, um pouco tímida.

— Ainda não sei seu nome — ele continuou, curioso.

— É Mia — respondi, fechando o livro. Ele parecia intrigado com tudo sobre mim: minha aparência, o livro que eu lia, meu sotaque francês e, sem dúvida, se perguntava o motivo de eu estar ali.

— Mia — ele repetiu o meu nome, mais uma vez me observando como se me analisasse. — Prima do Marco... Vocês não se parecem. O que você faz aqui?

— Eu me pergunto o mesmo sobre você. Como vocês se conhecem? — devolvi a pergunta.

— Você fala francês muito bem. Por quê? — Mais uma pergunta. Nossa conversa parecia ter se tornado um interrogatório, com duas pessoas igualmente curiosas e sem saber frear a língua.

Preciso admitir algumas coisas. Primeiro: ele era realmente muito interessante e bonito. Segundo: não se pode deixar intimidar de primeira. Terceiro: homens tendem a temer mulheres confiantes. Quarto: sim, eu queria me divertir um pouco com ele.

— Falo seis idiomas. Aprendi quase todos sozinha. Quer dizer, francês e italiano eu aprendi em escolas, porque precisava dominar com perfeição. Aprendi austríaco com minha mãe; alemão foi o idioma que cresci falando. Inglês é fácil, mas ainda estou aperfeiçoando, e espanhol foi tranquilo, porque se assemelha ao italiano e ao francês.

La MiaOnde histórias criam vida. Descubra agora