Invisível

Capítulo 86

James foi cuspido no Departamento de Aurores, somente o Ministro da Magia podia usar o Flu em seu escritório. Era uma conexão fechada, ninguém podia usá-la acidentalmente. O que significava que tinha uma senha que mudava a cada três dias, e Scrimgeour era o único que sabia. A segurança em torno do novo prédio do Ministério era brilhante, se alguma coisa tivesse acontecido com o ataque durante a cerimônia da Ordem de Merlin de Harry, seria isso. A segurança tinha sido mais que triplicada, Voldemort acharia quase impossível arrombá-la e tentar assumir o controle. Sem dúvida ele estava furioso com isso, daí seus ataques às crianças nascidas trouxas. Pelo menos essa era a suposição deles, mas eles não sabiam com certeza - ninguém sabia.

James não disse nada aos seus companheiros Aurores, eles por sua vez não disseram nada a ele, sentindo a raiva crescendo no mago. Ajudou o fato de que eles estavam apenas de camisola, e ainda estavam cansados. Seus turnos eram mais longos do que o normal devido à guerra, então dormir era algo que eles não conseguiam muito. James deixou a porta aberta enquanto se dirigia para o escritório do Ministro, como um oficial Auror sênior, ele podia entrar e sair quando quisesse. Embora nem ele pudesse simplesmente entrar no escritório do Ministro sem se anunciar - a menos que quisesse ficar sem emprego - o que ele certamente não queria.

"O Ministro está?" perguntou James, olhando para a atual subsecretária do Ministro, ela estava do lado de fora do escritório dele, em sua mesa, onde sempre ficavam.

"Sim", ela respondeu, olhando para ele com curiosidade.

"Preciso falar com ele, se ele tiver um momento, por favor." disse James, rezando para não estar em uma reunião, mas com o estado do mundo ele não ficaria muito surpreso.

"É importante?", Debra perguntou, fazendo uma anotação em seu livro sem olhar para ele.

"Sim," 'para mim' pensou James, ele não podia continuar vivendo como estava, isso estava causando uma reviravolta em toda a sua família, e ele nunca deveria ter permitido isso em primeiro lugar. Ele só não esperava que fosse tão difícil, bem, ele tinha aprendido a lição. Ele apenas rezou para que Scrimgeour tivesse pena dele e o ajudasse.

"Me dê um momento", disse Debra, levantando-se, entrando no escritório e fechando a porta atrás de si.

"Ouror Potter quer vê-lo, ele diz que é importante." Debra disse ao Ministério, esperando por suas ordens, diferentemente de seus antecessores, ela não puxava saco. Ela fazia seu trabalho profissionalmente sem bajular ninguém, não sob a ilusão de que isso a levaria a algum lugar tão cedo. Talvez seja por isso que a jovem de 24 anos chegou tão longe tão cedo, ela era a subsecretária mais jovem a receber o emprego e, ironicamente, a mais qualificada.

"Mande-o entrar", disse Scrimgeour sem olhar para cima, assinando seu nome em um documento que se enrolou e desapareceu, presumivelmente para o departamento correto.

"Sim, senhor", disse Debra, abrindo a porta e gesticulando silenciosamente para que o Auror passasse, antes de retomar seu assento.

"Obrigado", comentou James ao entrar no escritório do Ministro, rezando para que desse certo.

"O que posso fazer por você, Auror Potter?" perguntou Scrimgeour, erguendo os olhos do seu trabalho e penetrando os de James.

"Preciso que você troque a propriedade na qual Lily Potter cumpre sua liberdade condicional", disse James, a tensão que ele estava sentindo transparecendo momentaneamente.

"Você está ciente de que ela precisa ser examinada?" afirmou Scrimgeour, olhando curiosamente agora.

"Sim, eu farei isso", disse James, "Eu continuarei a trazê-la para suas consultas para verificar sua varinha e para ver o Curandeiro da Mente", não que parecesse estar funcionando, ela não parecia perceber a extensão de seus crimes hediondos. Deveria ser a primeira coisa em que o Curandeiro da Mente a estava ajudando. A menos que Lily estivesse... distorcendo a mente dos Curandeiros ao concordar com tudo apenas para acalmá-los. Xingando baixinho, ele sabia que não poderia perguntar também, já que estaria quebrando a cláusula de confidencialidade. Que todos os Curandeiros da Mente juravam por sua magia, então não era apenas uma cláusula para eles - eles não podiam falar sobre isso a menos que quisessem perder sua magia.