Break Our Hearts {Jjk + Kth}

Mãe?

Notas do Autor

Ooi, pessoas do meu coração. <3
Então... depois de anos (meses) eu retornei kkk aqui estou eu com mais um cap. Hoje com minha pequena em meus braços kkkk O nome dela é Geovana, ela é linda linda demais e mto querida. Ela nasceu pertinho do Natal. Hoje já está quase com um ano. E eu aqui tomando vergonha na cara e vindo atualizar. Estava com saudade, gente, mas realmente nao é facil viu? E a editora requer muita atenção e foco tb onde trabalho, então já devem tb imaginar que ou estou no trabalho ou com ela. Escrever tá dificil. Mas consegui. Por incrivel que pareça venho escrevendo desde... acho que maio ou abril ali até agora. Consegui finalmente finalizar o capitulo. Essa cena final ja estava escrita desde o inicio de 2023 antes da gravidez ainda. Entao consegui fazer todo o restante dele e juntar com ela finalmente. kkkk mas é isso. Estou ansiosa. Vamos logo pro capitulo. Um beijao e boa leitura <3Capítulo 4 - Mãe?

A luz, mesmo fraca, acabou acordando Taehyung. Ele franziu o cenho, incomodado com a claridade, mais especificamente sentindo dor abaixo dos olhos, nos seios da face. Se remexeu, alongando seus ombros como podia, e se preparou para levantar, inclinando o corpo e se apoiando nos cotovelos.

Nessa hora, em meio ao carpete azul marinho, enxergou uma cabeleira negra esparramada de qualquer jeito. Jeon estava deitado de lado, em meio a cobertas grossas, o braço esquerdo dobrado, apoiando a cabeça, enquanto parecia ressonar lentamente. A respiração era tão, mas tão lenta, que às vezes era quase imperceptível. Os olhos estavam fechados e seu semblante sereno. Taehyung chegou à conclusão de que ele estava dormindo.

Precisou de alguns poucos segundos para conseguir lembrar como o outro havia ido parar ali. Foi quando lembrou. As memórias soaram em sua mente como flashs confusos. Não saberia mesmo dizer se eram reais ou parte de um sonho perdido. Mas Jeon havia chegado exatamente quando estava tendo uma crise.

Então lembrou-se de suas palavras, a maneira com que seu olhar capturou o seu, e a sequência de atitudes que fisgaram sua atenção e o acalmaram.

Droga. Foi tão, mas tão igual àquela vez. Naquele dia, tal como dessa vez, Tae havia começado a sentir o início de uma crise. Daquela vez, os colegas a ocasionaram, fazendo questão de dizerem que ele era o culpado pela morte dos pais. E quando já sentia seu peito explodir, um garotinho jovem, aparentando sua idade, se aproximou surgindo do nada. Ele o consolara e dissera que ia ficar tudo bem com ele.

Então...

Então tudo ficou estranho demais.

O garoto alçou vôo para longe com asas enormes, brancas como a nuvem mais clara do céu. Tae ainda tinha a lembrança bem viva em sua mente e não pretendia apagá-la tão cedo.

Aquele garoto era um anjo.

Com o passar dos dias, Taehyung assumira que sua mãe o mandara para saber se estava bem. Tomou aquilo como um recado, um aviso. Ela o estava consolando através daquele garotinho de asas. E isso o deixou mais decidido a seguir de cabeça erguida. Foi aquilo que o fizera se manter até hoje. Jamais conseguiria esquecer.

Então mais algumas lembranças surgiram em sua mente. Dentre elas...

"Há dezesseis anos... Eu te deixei fugir."

Taehyung ficou paralisado como uma estátua, a expressão estranha, emanando surpresa, conforme as memórias do desfecho da noite passada clareavam sua mente.

"Não vou deixar que você fuja dessa vez."

Teve que fechar os olhos e bater contra a própria testa. Podia até ouvir os passarinhos dançando à volta de sua cabeça. Quis enfiá-la em um buraco.