Já se passaram duas semanas do meu término com o Pablo, e o que tenho a dizer é que estou muito triste.
Minha mãe teve que viajar por questões de negócios, e cá estou eu sozinha.
-Nosso amor é tão lindo e eu só penso em você. -Canto, enquanto arrumo a casa.
Ouvi a campainha tocar e pausei a música.
Sem coragem de abrir a porta nesse estado.
Arrumo meu cabelo e vou até a porta.
-Não cansa? -Pergunto.
-Oi pra você também. -Diz torre.
-Desculpa, ultimamente eu estou estressada.
-Desculpada. Como está?
-Indo. -Rio fraco. -Entra.
Ele entra e eu fecho a porta.
-Aconteceu alguma coisa?
-Sim, mas estou levando. E você como está? -Pergunto.
-Bem. Estou te atrapalhando? -Pergunta, ao ver o balde com água.
-Não, não está. Já estou terminando.
-Eu te ajudo.
-Não precisa.
-Mas eu faço questão de ajudar.
-Não, torre.
Ele pega a bruxinha e me olha.
-Já varreu?
-Já.
-Então tá. -Diz, enquanto passa a bruxinha no chão.
-Você parece uma dona de casa assim. -Digo.
-Eu sou dono de casa.
-Ha ha ha. Deve ter mil empregados.
-Não me desconcentra, por favor.
Eu cruzo os braços e ele ri.
Despauso a música e volto a passar o pano na sala.
-Pagodeira você, hein.
-Claro.
-Eu casaria.
O olho incrédula.
-É brincadeira.
-Que bom.
-Ou não. -Ele me encara.
-É sim. -Digo.
-Ah, não!
-O que foi? -Pergunto.
-Olha isso.
A blusa branquinha dele cheia de alvex.
-Você não pensa, não? Quem limpa a casa com uma blusa branca.
-Ah, sei lá.
-Não era você o dono de casa?
-Eu ainda sou. -Diz.
-Não sei se é. -Digo rindo.
Depois de terminarmos, ele se senta no sofá.
-Você não disse que estava terminando? Pergunta.
-Mas eu estava.
-Não, não. Você limpou a sala, a cozinha e a área de churrasco.
-Você acha muito?
-Olha o tamanho dessa casa.
-É menor que a sua,torre.
-Isso você chama de menor?
-Não reclama, foi você que quis ajudar.
-Não estou reclamando.
Ficamos em silêncio por alguns segundos.
-Você sabe que não era por isso que eu vim, né?
Paro na frente dele e o encaro.
-Claro que sei.
-Queria te convidar para almoçar.
Trauma de convites para almoço.
-Não sei se...
-"Não sei se nada". -Me interrompe. -É sim ou sim.
-Não estou afim.
-Ah, por favor. Já fazem cinco dias que sua mãe foi viajar e você ainda nem saiu de casa.
-Como sabe que minha mãe foi viajar?
-Ah... sabendo.
-Ela mandou você aqui?
-Não, ela disse para minha mãe e minha mãe me contou.
-Hum.
-Por favor.
-Ok, ok.
-Eu passo aqui às onze e meia, ok?
-Eu posso ir com meu carro.
-Por que é tão durona?
-Não sou durona, sou independente.
-Me deixa fazer uma gentileza. Eu convidei você, o mínimo é te levar.
-Eu gosto de dirigir, torre.
-Que menina marrenta, meu Deus. Sussurra.
-Menina?
-Onze e meia eu estarei aqui na frente.
Ele pisca e vai embora.
Que carinha irritante.
-mais um capítulo postado espero que gostem;
-nao vai cair o dedo de vcs se curtirem e comentarem;
-sera que o amor tá no ar pra esses dois?
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Metade do seu amor - Pablo Gavi
Fanficonde Pablo Gavi e Ana Pelayo tem situações complicadas no namoro(casamento ) de 3 anos,e isso só piora com a chegada de uma pessoa...