capítulo 39.

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Já se passaram duas semanas do meu término com o Pablo, e o que tenho a dizer é que estou muito triste

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Já se passaram duas semanas do meu término com o Pablo, e o que tenho a dizer é que estou muito triste.

Minha mãe teve que viajar por questões de negócios, e cá estou eu sozinha.

-Nosso amor é tão lindo e eu só penso em você. -Canto, enquanto arrumo a casa.

Ouvi a campainha tocar e pausei a música.

Sem coragem de abrir a porta nesse estado.

Arrumo meu cabelo e vou até a porta.

-Não cansa? -Pergunto.

-Oi pra você também. -Diz torre.

-Desculpa, ultimamente eu estou estressada.

-Desculpada. Como está?

-Indo. -Rio fraco. -Entra.

Ele entra e eu fecho a porta.

-Aconteceu alguma coisa?

-Sim, mas estou levando. E você como está? -Pergunto.

-Bem. Estou te atrapalhando? -Pergunta, ao ver o balde com água.

-Não, não está. Já estou terminando.

-Eu te ajudo.

-Não precisa.

-Mas eu faço questão de ajudar.

-Não, torre.

Ele pega a bruxinha e me olha.

-Já varreu?

-Já.

-Então tá. -Diz, enquanto passa a bruxinha no chão.

-Você parece uma dona de casa assim. -Digo.

-Eu sou dono de casa.

-Ha ha ha. Deve ter mil empregados.

-Não me desconcentra, por favor.

Eu cruzo os braços e ele ri.

Despauso a música e volto a passar o pano na sala.

-Pagodeira você, hein.

-Claro.

-Eu casaria.

O olho incrédula.

-É brincadeira.

-Que bom.

-Ou não. -Ele me encara.

-É sim. -Digo.

-Ah, não!

-O que foi? -Pergunto.

-Olha isso.

A blusa branquinha dele cheia de alvex.

-Você não pensa, não? Quem limpa a casa com uma blusa branca.

-Ah, sei lá.

-Não era você o dono de casa?

-Eu ainda sou. -Diz.

-Não sei se é. -Digo rindo.

Depois de terminarmos, ele se senta no sofá.

-Você não disse que estava terminando? Pergunta.

-Mas eu estava.

-Não, não. Você limpou a sala, a cozinha e a área de churrasco.

-Você acha muito?

-Olha o tamanho dessa casa.

-É menor que a sua,torre.

-Isso você chama de menor?

-Não reclama, foi você que quis ajudar.

-Não estou reclamando.

Ficamos em silêncio por alguns segundos.

-Você sabe que não era por isso que eu vim, né?

Paro na frente dele e o encaro.

-Claro que sei.

-Queria te convidar para almoçar.

Trauma de convites para almoço.

-Não sei se...

-"Não sei se nada". -Me interrompe. -É sim ou sim.

-Não estou afim.

-Ah, por favor. Já fazem cinco dias que sua mãe foi viajar e você ainda nem saiu de casa.

-Como sabe que minha mãe foi viajar?

-Ah... sabendo.

-Ela mandou você aqui?

-Não, ela disse para minha mãe e minha mãe me contou.

-Hum.

-Por favor.

-Ok, ok.

-Eu passo aqui às onze e meia, ok?

-Eu posso ir com meu carro.

-Por que é tão durona?

-Não sou durona, sou independente.

-Me deixa fazer uma gentileza. Eu convidei você, o mínimo é te levar.

-Eu gosto de dirigir, torre.

-Que menina marrenta, meu Deus. Sussurra.

-Menina?

-Onze e meia eu estarei aqui na frente.

Ele pisca e vai embora.

Que carinha irritante.


-mais um capítulo postado espero que gostem;
-nao vai cair o dedo de vcs se curtirem e comentarem;
-sera que o amor tá no ar pra esses dois?

Metade do seu amor - Pablo Gavi Onde histórias criam vida. Descubra agora