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#001... PILOT
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Yuki Myazaki não teve a melhor infância, digamos que nem infância ela teve, nasceu em uma família sangrenta e cheia de merdas problemáticas, seu pai era o líder da máfia Lotus Branco, nome irónico para um bando de assassinos e traficantes, ela não estava reclamando da vida que tinha, na verdade a própria Yuki gostava, quem não gosta de matar e inspirar medo nos outros? Na verdade era seu passatempo preferido, sentir a vida de alguém se esvaindo aos poucos enquanto eles imploram por misericórdia, a jovem japonesa não nasceu assassinada, ninguém nasce na verdade, mas ela lembrava vividamente do dia que matou pela primeira vez.
A Myazaki tinha 12 anos na época, era uma tarde como qualquer outra, ela tinha saindo da escola um pouco mas cedo naquele dia, o motorista da família não pode busca-la, na verdade seu pai tinha matado o antigo por rouba-lo e eles estavam em falta de pessoal, nem seu pai ou sua mãe podia busca-la, eles tinham reuniões de negócios, sua mãe na verdade estaria jogada em um quarto se drogando e não teria tempo para a filha, ela lembrava de ter entrado em um beco sujo e escuro, era um atalho até sua casa, Yuki cantarolava uma música de ninar sem ao menos saber o perigo que a espreitava, foi muito rápido o que aconteceu braços fortes a agarraram por trás, ela sentiu alguém cheirando seu pescoço, a Myazaki esperneou e gritou para solta-la, Yuki não era totalmente indefesa, seu pai sempre a incentivou a aprender artes marciais para se defender em situações como essa, ela não era uma garotinha ingênua que achava que o mundo era cor de rosa, a pré-adolescente sabia dos horrores que o mundo abrigava e para ela era matar ou morrer e foi isso que fez, a menina deu uma cabeçada em seu agressor fazendo-o solta-la, com rapidez Yuki pegou seu kanzashi do cabelo fazendo suas madeixas se soltarem, com uma fúria encontrada dentro de si, ela enfiou várias vezes o enfeite de cabelo no pescoço do homem com a parte afiada, sua mão foi coberta pelo sangue assim como alguns respingos foram parar em seu rosto.
Ela o golpeou 150 vezes, apenas parou quando viu que ele não se mexia e seus olhos estavam opacos, Yuki não sabia explicar mas se sentiu bem ao ver que ele morreu com os olhos arregalados e aterrorizados, a Myazaki gostou do que fez naquele tarde, quando voltou para casa coberta de sangue, seu pai demostrou preocupação ao pensar que a filha estava ferida, mas Yuki apenas sorriu mostrando seus dentes perolados e contou o que aconteceu. Foi então que nasceu a assassina pessoal do clã Myazaki, não era um trabalho que ela reclamava, era melhor do que ficar em reuniões com velhos que a desprezam por ser mulher, não muito tempo depois, ela foi diagnosticada com sociopatia, ela devia saber, só alguém com a cabeça tão fodida ia gostar de matar como se fosse um esporte.
Yuki estava sentada em frente ao pai, ela mantinha o rosto serio e um pouco sombrio para uma garota de 18 anos, ela não tinha aqueles olhares calorosos e acolhedores, na verdade, eles era mais frios que o monte Everest, ela usava uma regata mostrando seus braços tatuados, elas desciam até metade dos pulsos como mangas de uma camisa.