𝐏𝐑𝐈𝐌𝐎

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— "𝐕𝐈𝐑𝐄 𝐎 𝐉𝐎𝐆𝐎, 𝐌𝐔𝐃𝐄 𝐀𝐒 𝐂𝐀𝐑𝐓𝐀𝐒 𝐒𝐎́ 𝐍𝐀̃𝐎 𝐒𝐀𝐈𝐀 𝐃𝐀 𝐌𝐄𝐒𝐀."









Os últimos meses passaram muito rápido, não importa o quanto eu quisesse que o tempo andasse mais devagar para me preparar emocionalmente e psicologicamente, a sorte não estava do meu lado. Faltavam apenas dois dias até minha festa de noivado.

Minha mãe estava ocupada dando ordens aos funcionários, certificando-se que a casa estivesse impecável e nada desse errado.

Não era nem uma grande celebração. Só a nossa família, a família de Miranda e as famílias dos respectivos chefes de Nova York e Chicago foram convidadas. Umberto disse que era por razões de segurança. A trégua ainda era muito recente para arriscar um encontro de centenas de convidados.

Eu, sendo sincera, gostaria de cancelar tudo. Até onde eu me importava, não precisava fazer nada por Miranda até o dia do nosso casamento. Caius pulou na cama para cima e para baixo, um beicinho no rosto. Ele tinha apenas 5 anos e muita energia.

— Eu quero brincar, Andy! — Gritou com uma expressão irredutível em seu rosto.

— Mamãe não quer você correndo pela casa. Tudo tem que estar perfeito para os nossos convidados. — Lhe expliquei pela terceira vez com um tom monótono.

— Mas eles não estão aqui ainda! — Gritou de volta, agora chutando os travesseiros.

Graças a deus, para o meu alívio. Miranda e o resto dos convidados de Nova York chegariam amanhã. Apenas mais uma noite até eu encontrar minha futura esposa ou mulher que já tinha matado um homem e dormido com metade da cidade. Fechei os olhos, respirando fundo, acalmando meus nervos.

— Você está chorando de novo? — Caius pulou da cama e andou até mim, deslizando sua mão na minha. Seus cabelos castanhos estavam uma bagunça e quando tentei arrumá-los, Caius sacudiu a cabeça.

Suspirei, segurando mais uma onda de lágrimas. — O que você quer dizer? — Eu não aguentava mais chorar.

— Therese diz que você chora o tempo todo porque Miranda comprou você.

Eu congelei. Teria que dizer a Therese para parar de dizer essas coisas, isso só ia me meter em apuros.

— Ela não me comprou.

— Mentirosa. Mentirosa — O pestinha começou a cantarolar enquanto balançava seus bracinhos.

— É a mesma coisa — Disse Emily da porta, assustando-me. Olho a morena exasperada.

— Você pode ficar calada? além de termos um gravador ambulante, papai pode nos ouvir.

Emily deu de ombros enquanto andava até mim. — Ele sabe que eu odiei quando ele vendeu você como se fosse uma vaca.

— Emily. — Eu a adverti, apontando para Caius. Ele olhou para mim.

— Eu não quero que você vá embora... — Ele sussurrou.

— Eu não vou embora tão cedo. — Ele parecia satisfeito com a minha resposta, sua preocupação desapareceu do seu rosto e foi substituída por uma expressão despreocupada e arteira. — Me pega! —Ele gritou e saiu correndo, empurrando Emily para o lado quando passou correndo por ela.

Emily saiu atrás dele. — Eu vou chutar seu traseiro, seu pestinha!

Eu corri pelo corredor. Therese colocou a cabeça para fora da porta de seu quarto e, em seguida, correu atrás dos nossos irmãos.

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⏰ Última atualização: Nov 19 ⏰

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𝐋𝐈𝐆𝐀𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐄𝐋𝐀 𝐇𝐎𝐍𝐑𝐀 - 𝐌𝐈𝐑𝐀𝐍𝐃𝐘Onde histórias criam vida. Descubra agora