𝐋𝐈𝐆𝐀𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐄𝐋𝐀 𝐇𝐎𝐍𝐑𝐀 - 𝐌𝐈𝐑𝐀𝐍𝐃𝐘

𝐋𝐈𝐆𝐀𝐃𝐎𝐒 𝐏𝐄𝐋𝐀 𝐇𝐎𝐍𝐑𝐀

- 𝐇𝐀́ 𝐌𝐀𝐈𝐒 𝐏𝐄𝐑𝐈𝐆𝐎 𝐄𝐌 𝐓𝐄𝐔𝐒 𝐎𝐋𝐇𝐎𝐒 𝐃𝐎 𝐐𝐔𝐄 𝐄𝐌 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄𝐒𝐏𝐀𝐃𝐀𝐒!

𝖶𝗂𝗅𝗅𝗂𝖺𝗆 𝖲𝗁𝖺𝗄𝖾𝗌𝗉𝖾𝖺𝗋𝖾

𝐀𝐍𝐃𝐑𝐄𝐀 𝐄𝐒𝐓𝐀𝐕𝐀 𝐀𝐓𝐄𝐑𝐑𝐎𝐑𝐈𝐙𝐀𝐃𝐀 por se casar com uma mulher, especialmente alguém como Miranda, que conseguiu seu apelido, "Mulher Dragão", esmagando a garganta de um homem apenas com as mãos. Miranda pode ser uma das mulheres mais cobiçadas de Nova York por sua boa aparência, riqueza e carisma predadora, mas os homens e mulheres da sociedade nova-iorquina que se jogam em cima dela não sabem o que Andrea sabe; que a aura dessa mulher dragão não é apenas um jogo. Sangue e morte se escondem sob os impressionantes olhos gélidos e o sorriso arrogante.

𝐍𝐎 𝐌𝐔𝐍𝐃𝐎 𝐃𝐄𝐋𝐀, um exterior bonito geralmente esconde um monstro; um monstro que pode facilmente tanto matar quanto beijar você.

𝐎 𝐔́𝐍𝐈𝐂𝐎 𝐉𝐄𝐈𝐓𝐎 𝐃𝐄 𝐄𝐒𝐂𝐀𝐏𝐀𝐑 do casamento com Miranda seria fugir e deixar tudo o que ela conheceu pra trás, mas Andrea não pode suportar o pensamento de nunca mais ver sua família outra vez. Apesar do seu medo, ela decide ir em frente com o casamento; Andrea cresceu entre predadores como Miranda, e ela sabe que até mesmo os bastardos com o coração mais frio possuem um coração, e ela tem toda a intenção de trabalhar o seu caminho até o de Miranda.

𝐓𝐑𝐄̂𝐒 𝐀𝐍𝐎𝐒 𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒

Eu estava enrolada na espreguiçadeira da nossa biblioteca, lendo, quando uma batida soou na porta. A cabeça de Therese descansava em meu colo e ela nem sequer se mexeu quando a porta de madeira escura se abriu e nossa mãe entrou, seu cabelo castanho escuro puxado para trás em um coque.
Mamãe estava pálida com uma expressão preocupada em seu rosto.

- Aconteceu alguma coisa? - Perguntei.
Ela sorriu, mas era um sorriso tenso e forçado.

- Seu pai quer lhe ver em seu escritório.

Segurei cuidadosamente a cabeça de Therese e a coloquei com cuidado na chaise. Ela puxou as pernas para cima e acomodou contra seu corpo. Ela era pequena para o seus 11 anos, mas eu era a mais alta com meus 1,70m.
Mamãe evitou meus olhos enquanto eu caminhava em sua direção.

- Estou em apuros? - Perguntei tentando amenizar o clima e com um leve sorriso nos lábios. Não sabia o que eu poderia ter feito de errado. Normalmente Therese e eu éramos obedientes; Era Emily quem sempre aprontava quebrando as regras ou era punida.

- Depressa, não deixe seu pai esperando... - Mamãe simplesmente disse.

Meu estômago estava atado em nós quando cheguei na frente do escritório de meu pai. Depois de um momento para acalmar os nervos, bati.

- Entre.

Entrei e andei cautelosamente em direção a ele. Papai estava sentado atrás de sua mesa de magno em uma poltrona de couro preta larga; atrás dele havia prateleiras de mogno cheias de livros que ele nunca tinha lido, mas elas escondiam uma passagem que levava para fora das instalações.
Ele desviou os olhos da sua pilha de papéis e os levantou para mim, seus cabelos grisalhos penteados para trás.

- Sente-se, Andrea.

Eu me afundei em uma das cadeiras à sua frente e cruzei as mãos em meu colo, tentando não tremular os dedos ou morder os lábios. Papai odiava isso. Esperei ele falar enquanto eu olhava para a expressão estranha em seu rosto enquanto me examinava.