Stefnan
Nossa ômega está em pleno cio. Apenas um aro de luz-azul permanece ao
redor do centro escuro de seus olhos. Meus músculos se contraem
enquanto me esforço para me conter. Meu pau dolorosamente duro pulsa a
cada batida do meu coração, mas não vou falhar com minha ômega. Esperarei
até que ela nos convide para seu ninho.
Nunca pensei que estaria nessa posição. Jamais cogitei a ideia de que um
dia teria minha própria ômega. Essa pequena fêmea de outro planeta é minha
salvação.
— Por favor, alfas. — Seu apelo perfura e fisgou meu coração. Subo a
parede de seu ninho cuidadosamente construído com meus irmãos de vínculo,
tomando cuidado para não perturbar seu árduo trabalho. E que obra de arte é.
Meu pau vazava constantemente enquanto eu a observava criar essa obra-
prima. Tive que remover minhas roupas-apertadas demais. Fecho meus dedos
ao redor do meu pau e o estrangulo para manter meus pés onde estão e não
correr para a ômega que tudo dentro de mim clama. Lembrei-me dos meus
pais me dizendo para nunca interromper uma ômega quando ela está
construindo seu ninho. É uma construção pessoal na qual ela convidará
apenas os alfas que ela julga dignos.
Houve momentos em que hesitei, preso em minha cabeça. O medo me
assaltou, pensando que ela poderia não me chamar. E se ela me achasse
indigno? E se eu tivesse que assistir enquanto ela emitia um convite aos meus irmãos de vínculo e não a mim? E se eu tivesse falhado com ela de alguma
forma?
A lista era interminável. Eu mal conseguia impedir que os eventos recentes
me dominassem, mas eu precisava. Nossa ômega era o ser mais importante
em nossas vidas.
A caminho dos aposentos de Rif, ele reuniu Lodin e o resto dos nossos
guerreiros alfa para garantir que a caverna secreta sob nossos pés seja
cuidada. Se nossa ômega não tivesse entrado no cio, estaríamos liderando-os
lá embaixo. Tenho certeza de que superarei a raiva que me consome, mas isso
não acontecerá até depois do cio da nossa ômega, quando eu rastrear qualquer
Ulgix não encontrado e despedaçar seus corpos com minhas garras pela mera
ameaça à minha ômega.
Deito-me ao lado da nossa ômega enquanto Jet se deita do outro lado dela.
Ela abre os braços e nos recebe em seu corpo. Jet segura seu queixo enquanto
eu desço para seu mamilo rosado e ereto. Sugo-o em minha boca e acaricio o
botão com minha língua. Seu cheiro se intensifica em sua pele, enchendo
minha boca com sua doçura. Sou cuidadoso com minhas presas para não
arranhá-la. O veneno pinga em sua pele, mas eu o lambo. Ela nos pediu para
não reivindicá-la, e embora eu vá respeitar seus desejos, tenho que afastar a
necessidade impulsiva e a dor de que ela nos pediu para não fazer o que é
natural. Para não reivindicá-la.
Nossa ômega não está acostumada a ser uma ômega. D'Kali tem mais pelo
que responder. Se Rif não tivesse quase arrancado sua cabeça, eu o teria
torturado para obter mais respostas primeiro. Não importa. Ainda haverá
Ulgix para capturar, tenho certeza. Muitos corpos para descontar minha raiva
e perguntas a serem respondidas. A caverna era grande demais e bem
organizada demais para que o punhado de Ulgix que matamos fosse tudo o
que havia.
Por enquanto, devoro o seio da minha ômega e amasso o outro mamilo.
Não vou manchar o cio da minha ômega com pensamentos de traição. Farei o
meu melhor para fazê-la mudar de ideia sobre reivindicá-la. Exigirei sua
rendição total— sua mente e seu corpo. Nada menos será aceitável.
Tomo seu outro seio em minha mão, massageando sua carne macia para lhe
dar prazer, enquanto Jet açoita sua boca com a língua.
— Como você fica linda sendo cuidada por seus alfas — diz Rif. Ele passa
pela borda do ninho dela e se ajoelha entre suas pernas. O líquido brilha em
suas coxas, e seus quadris se erguem e se contorcem à medida que ela fica mais desesperada. Sua barriga ondula e ela está quase nas garras de outra
cãibra cegante.
Minha boca se afasta de seu seio. — Não provoque, Rif. Dê a ela o que ela
precisa.
Ele olha para mim e rapidamente volta a olhar entre suas coxas, estendendo
a mão e deslizando um dedo ao longo de sua fenda. Um gemido sobe por sua
garganta, para ser abafado pelos beijos de Jet. Suas pernas tremem e seus
quadris se erguem da cama.
Se Rif demorar mais, vou empurrá-lo para fora do caminho e fazer o que
ela está implorando para que façamos, mas Rif é um bom alfa. Seus olhos
reviram quando ele chupa seu dedo até secar. Estou quase com ciúmes
porque quero o sabor dela cobrindo minha língua, mas ele se deita de barriga
para baixo, abre suas pernas com seus ombros largos, e se dedica a devorá-la.
Minha bela e responsiva ômega se contrai e grita seu êxtase. Meu pau
pulsa. Eu o agarro e espalho pré-gozo sobre o quadril dela. Deslizo uma gota
da ponta com meu polegar e o empurro entre a boca dela e a de Jet.
Sua língua envolve meu dedo e ela chupa. O arrepio passa por mim e puxa
fundo dentro das minhas bolas. Tenho que segurar meu gozo porque minha
ômega exigirá ser preenchida. Eu o faço, apenas pela graça dos deuses e
minha vontade de agradá-la.
Preciso prová-la agora. Chupo seu seio e deslizo meus dedos pelo seu
corpo ofegante até onde Rif está festejando. Deslizo meus dedos pela
bagunça escorregadia entre suas coxas, prestando atenção ao pequeno botão
rosa, girando em torno dele e pressionando quando outro gemido é arrancado
dela.
Suas pequenas mãos apertam meu cabelo, trazendo uma ardência ao meu
couro cabeludo. A pequena dor é tanto alívio quanto prazer. Eu me movo
para festejar seu outro seio, segurando-o imóvel em minha palma. Deixo
minhas garras marcarem sua pele e escuto seu coração acelerado. Masturbo
meu pau com a outra mão e não consigo evitar bombear meus quadris contra
sua coxa.
Sua pequena mão desliza de onde está agarrando meu cabelo e se move
entre nossos corpos. Ela está fazendo o mesmo com Jet e eu percebo o que
ela está tentando encontrar. Movo meu pau para sua mão. Seus pequenos
dedos apertam meu eixo ereto. A felicidade me preenche. Coloco minha mão
sobre a dela e a ajudo a torcer e acariciar.
Ela vira a cabeça e olha nos meus olhos enquanto sua mão fode minha ereção. — Você é a ômega mais linda que já existiu. — Eu soo como Jet, mas
não me importo porque é verdade.
Seguro seu rosto e a beijo, deslizando minha língua em sua boca disposta.
Estou perdido por esta ômega e só posso contar isso como uma bênção. Ela
tem meu coração em sua pequena mão. Ela não precisa me pedir nada. Tudo
é livremente dado antes mesmo que ela sinta a necessidade.
Jaetvard
A mão da minha ômega em meu pau é como o paraíso. Seus dedinhos
delicados mal conseguem envolver minha grossura, mas aceito qualquer
coisa que ela possa me dar. Observo enquanto a cabeça de Rif mergulha entre
suas coxas. Meu irmão sortudo pode beber direto da fonte, mas não me
importo porque é do que ela precisa, e terei minha vez. Meus pais disseram
que o cio de uma ômega pode durar dias, então estou feliz que Rif beba
primeiro, sabendo que haverá muito para todos nós.
Sua mão trabalha no pau de Stef. Ele é tão grande em sua mão quanto eu.
Ela interrompe o beijo deles quando Stef joga a cabeça para trás e contrai o
rosto. Sei que ele está perto de gozar e tentando se conter o máximo possível
para presentear nossa ômega com seu gozo em sua boceta.
Levanto-me sobre meus joelhos e passo uma perna sobre seus ombros.
Seus olhos se arregalam e sua boca se abre em um O perfeito com meu
movimento inesperado, antes que aquelas orbes dilatadas caiam para meu
pau.
— Me coloque em sua boca. Me chupe — digo. Minha voz não passa de
um sussurro rouco.
Aponto a ponta para sua boca e a alimento com tanto quanto ouso enquanto
ela se inclina para frente e me engole com um gemido ávido. Não quero
machucá-la com minha grossura, então seguro meu nó e mergulho a ponta em
sua boca.
Sua língua rosa sai para me lamber e quando coloco mais de mim em sua
boca, a sucção faz todo o meu corpo tremer.
Ela se afasta da extremidade do meu comprimento, que está brilhando com
sua saliva, e olha para mim com uma expressão que derrete meu coração. —
Quero seu gozo na minha boca, alfa. Por favor, me dê seu gozo.
— Não posso negar a você, ômega. O que você quer, terá — digo.
Ela murmura ao redor do meu pau quando me alinho com sua boca. Stef
lambe e brinca com seus seios sob minhas coxas e sinto cada choque elétrico
que Rif envia através de seu corpo. Espero que ela não me prenda com aqueles dentes brancos e uniformes, mas então ela chupa e todo cuidado me
escapa.
Sua boca é divina. — Tão bom, ômega. Você me chupa tão bem.
Ela geme e as vibrações viajam pelo meu pau até os meus testículos. Eles
se contraem. Meu pau pulsa enquanto o prazer sobe pela minha espinha a
partir do ponto onde ela está sugando. Gozo quente jorra de mim. Ela bebe
até que eu não consiga mais bombear nada para ela. Ela engole o máximo que
pode, mas meu gozo escorre de sua boca e escorre pelo seu queixo. Sinto
ondas do próprio prazer dela atravessarem seu corpo enquanto suas costas
arqueiam. Stef geme e um calor úmido espirra em sua cintura.
— Muito bem, ômega. Veja como você está recebendo ele bem — Stef a
elogia.
Eu me retiro de sua boca e saio de cima de seu corpo. Eu a beijo e sinto
minha essência misturada com seu sabor em sua boca. Ela suspira e seus
olhos se fecham.
Stef massageia seu gozo na pele dela até que desapareça. Ela precisa de
tudo o que puder de nós. Rif se levanta de entre suas coxas, seu queixo
brilhando com o líquido dela. Sua longa língua carmesim lambe os fluidos
dela de seu queixo. Seu rosto é uma mistura de prazer saciado e foco intenso.
Acho que sua expressão combina com a que eu uso, também.
Os olhos da nossa ômega se abrem e se fixam na ereção de Rif. Em um
movimento que eu não espero, ela se ajoelha, coloca as mãos nas coxas dele,
e leva o pau dele à boca.
Rhifgraugdk
Um gemido escapa de mim quando nossa ômega se joga em cima de mim.
Sua boca úmida desce sobre meu pau. Espero que ela não se machuque, então
seguro meu pau firme para ela se deliciar. Sua boca queima tão quente quanto
sua pele suada. Ela murmura enquanto sua cabeça sobe e desce, mas logo
seus quadris ondulam e eu sei exatamente do que ela precisa.
— Pegue a buceta dela, Stef. Depois você, Jet. Ela vai precisar de todos
nós — eu rosno. Sua doce boca em mim é êxtase. Ela vai precisar que
cuidemos de todas as suas necessidades enquanto estiver no cio. Quase não
consigo acreditar que tenho esse tempo com ela e meus irmãos de vínculo, já
que D'Kali quase a tirou de nós.
Fico furioso ao pensar na traição dos Ulgix, e faço um juramento silencioso
de fazê-los pagar, mas estou à beira do cio. Lodin e sua equipe conseguirão
cuidar de qualquer Ulgix restante e de quaisquer alfas menores que sucumbiram ao cheiro da nossa ômega. Vou chegar ao fundo de suas ações e
fazê-los pagar por essa atrocidade.
Stef se move atrás da nossa ômega. Seu pau está completamente ereto e
pronto para cuidar dela. Ele é tão grande sobre a forma curvada dela. Somos
todos tão grandes comparados a ela, e me pergunto como conseguirei enfiar
meu pau nela, mas corpos de ômegas são feitos para receberem paus de alfas.
No momento em que ele desliza seu membro pelas dobras escorregadias
dela e paira na entrada, ela solta o meu membro, estremece e se vira. Ela
pressiona-se contra ele, tentando empalar-se em seu desespero.
— Por favor, por favor, por favor — suas palavras são um sussurro
suplicante.
Eu seguro seu queixo e a faço olhar para mim. Seus lábios estão rosados e
inchados, e seus olhos são globos líquidos de desejo. — Quero que você olhe
para mim quando Stef lhe der seu membro por completo. Quero ver o
momento em que ele entrar em seu canal e lhe der o que você precisa.
Seu olhar mantém-se fixo no meu. Seus olhos tremem, mas ela consegue
mantê-los abertos enquanto Stef se introduz em seu corpo apertado.
Stef geme quando suas coxas estão coladas à parte de trás das delicadas
coxas dela. Seus dedos envolvem a cintura pequena dela, agarrando-a como
um torno. — Deuses... é tão... bom.
Nossa ômega geme e tenta se mover, mas não consegue ir longe entre nós
dois. — Stef dará seu membro à sua boceta e eu darei meu membro à sua
boca. Você aguentará até que eu lhe dê permissão para gozar. Você me
ouviu?
Ela me dá um aceno rápido e suga minha oferenda. Stef desliza para fora
ao mesmo tempo que eu, e juntos investimos de volta nela. Seu gemido vem
do fundo de seu estômago, e sinto a onda de choque dos quadris de Stef
sacudindo-a. Retiro-me de sua boca. Ela respira rapidamente antes que eu me
empurre fundo em sua boca e garganta. Ela engole ao meu redor. Os
músculos que se contraem são pura felicidade. Não consigo ter o suficiente
dela. Nunca terei o suficiente, e isso está bem para mim. Não quero ter.
Quero estar lá no meu leito de morte, dando-lhe o prazer que ela exige.
Deslizo meus dedos ao longo de sua pele lisa e pálida. Tão diferente do
meu couro curtido. Ela é linda. Sensual. E ela é toda nossa.
As estocadas de Stef ficam mais erráticas. Ela se contorce entre nós. Ela
agarra meu nó com as mãos e tenta forçá-lo em sua boca. Será grande demais
e ela sufocará. Envolvo meu polegar e indicador ao redor do meu membro para impedi-la de me engolir. Cada estocada de Stef empurra sua boca contra
minha mão.
Sinto que Stef está perto de terminar e permito que o êxtase me inunde
também. Minhas coxas tremem enquanto uma sensação líquida me percorre.
Meus testículos parecem estar explodindo enquanto o gozo corre pelo meu
membro. Ela suga e engole tudo o que posso lhe dar. Cada última gota desce
por sua garganta, onde sei que alimentará seu cio.
Ela solta meu pau, ofegante. Seu rosto está contraído e ela joga a cabeça
para trás enquanto Stef se esfrega em sua boceta. Sua boca se abre e ela
geme, o som estrangulando meu membro, enquanto o nó de Stef infla dentro
do corpo dela.
Ele agarra os quadris dela, suas garras marcando sua pele, joga a cabeça
para trás e ruge alto o suficiente para alertar a fortaleza sobre a tomada de
nossa ômega. É justificado. Deixe que todos saibam. Isso lhes dará esperança.
Seu corpo se curva e seus longos e brilhantes dreads pendem em suas costas.
Seu peito se infla como um fole enquanto ele finalmente para de gozar.
Nossa ômega fica flácida. Eu o ajudo a recolher a forma dela contra ele e
posicioná-la ao lado de seu corpo, tomando cuidado para não sacudir onde
estão unidos. Eu estendo as pernas dela e Stef as entrelaça, e seu braço
envolve a cintura dela. Ela está profundamente adormecida quando Stef me
dá um sorriso cansado e satisfeito antes de cair no sono também. Eu deslizo
entre Jet e nossa ômega e deixo o sono me levar.
Adele
Acordo e começo a me contorcer. A pressão agradável e satisfatória no
meu núcleo não está mais lá, e estou cheia de necessidade. Inalo o cheiro dos
meus alfas. Isso ajuda a me acalmar, mas preciso de muito mais do que
cheiro.
Os olhos negros de Rif preenchem minha visão. Sonolentos em um
momento e totalmente alertas no outro. Meu abdômen se contorce e meus
mamilos doloridos ficam eriçados sob seu foco total. Excitação total me
atinge. Movo minhas coxas de onde minhas pernas estão entrelaçadas e as
envolvo ao redor dele, juntando nossos quadris.
— Preciso de você, alfa — choramingo. Eu me esfrego contra sua ereção
dura e faço o meu melhor para tentar encaixar seu pau onde estou queimando.
Os dedos de Rif deslizam pelo meu cabelo e ele me beija. Devora-me com
sua língua, lábios, dentes. Suas presas picam meus lábios, e eu tremo quando
um toque de cobre inunda minha boca. Tento forçá-lo para dentro de mim,
mas ele é forte demais. Ele nos mantém presos barriga com barriga enquanto
saqueia minha boca.
— Você está queimando — ele diz e limpa uma gota de suor da minha
testa. — Você tem que beber antes que eu te possua.
Balanço a cabeça. Não quero beber. Quero ele trancado dentro de mim,
mas Jet se inclina sobre Rif e coloca um copo em meus lábios. — Faça o que
seu alfa ordena. Beba.
Dou um gole. A água fresca é uma bênção. Esvazio o copo avidamente, e
isso ajuda a clarear minha mente. A névoa que preenche meu crânio se
dissipa e consigo pensar. O pau de Rif cutuca meu estômago. Passo meu dedo
sobre a cabeça macia. Os músculos de seu estômago se contraem e ele
estremece. Meu olhar dispara para o dele e eu o solto.
Sua mão se fecha ao redor da minha. Ele aperta meus dedos em volta de
seu membro. — Toque-me o quanto quiser, om- — Ele engole em seco. —
Gosto da sua mão em mim. Quero que você me toque. Sou apenas sensível.
Explore à vontade.
Engulo em seco enquanto meu olhar baixa novamente. — Tem certeza?
— Tenho mais que certeza. Sua risada ressoa de seu peito, seu calor
fazendo minha mente ficar confusa novamente. Minha mão desliza até o anel
na base de seu pênis.
Rif geme. — É tão bom.
Traço a pele e ela começa a engrossar. Seu nó. A parte dele que me
prenderá a ele. Tenho certeza que foi o que prendeu Stef dentro de mim antes
de eu desmaiar. Isso não é inteiramente verdade; eu entrei em êxtase. Essa é a
única descrição que posso dar para o espaço em que flutuei. Eu estava
consciente, mas não havia preocupação. Sem dor. Apenas perfeição onde não
havia nada além de realização e contentamento absolutos.
E ainda assim, algo está faltando. Um zumbido profundo dentro de mim
que não deveria estar lá depois de compartilhar essa intimidade.
— Meu nó é seu. Vou prendê-la a mim, e vou enchê-la com minha semente
e dar-lhe tudo o que precisa — ele resmunga.
Sim. É exatamente isso que eu quero. O que eu preciso. Não tenho medo
dos nós deles. Eu anseio por eles. O calor latente se transforma em uma
fornalha. Minha intimidade pulsa em torno do nada. Estou tão vazia. Aperto
meu agarre em torno de sua ereção, ganhando um grunhido.
— Por favor, Rif. Me dê seu nó — eu digo.
Ele me levanta e rola para suas costas. Minhas coxas se abrem sobre seus quadris. Fluidos pingam em seu abdômen com a antecipação de seu membro
deslizando dentro de mim. Quero deixá-lo entrar em mim, deixá-lo se
dissolver em meu ser, para tirar o vazio. Seu pênis pulsa, mas ele me segura
acima dele. Tento me contorcer para baixo, mas ele não me deixa mover. Em
frustração, cavo minhas unhas em seu peito, e meu olhar voa para seu rosto.
Pulso de dor. Preciso ser tocada, acariciada, e acalmada.
— Vou te dar tudo, Adele. Sempre.
Meu coração quase para, então reinicia com uma batida forte. Ele me
chamou. Pelo. Meu nome. A alegria me preenche enquanto ele continua.
— Este é o começo da sua nova vida. Aqui, conosco. Não vou impedi-la de
partir se ainda quiser voltar para seu planeta, mas vou mostrar o que perderá
se o fizer — ele diz.
Entendo suas palavras pela metade. A dor contrai minha barriga e sou
consumida pela necessidade, e tudo que consigo pensar é que seu pênis
precisa estar dentro de mim. Um gemido escapa dos meus lábios. Seu peito
vibra à vida. Seu ronronar me envolve como seda antes de parar novamente.
Eu disse a ele para não ronronar para mim, mas não sou mais a mesma fêmea
que era antes. A criatura em que me transformei precisa desse som tanto
quanto precisa de oxigênio. — Por favor. Continue.
Eu relaxo, embora minha sensível boceta ainda pulse em torno do vazio. A
mão de Jet desliza pelo meu lado para acariciar meu seio com sua grande
palma e beliscar meu mamilo.
— Diga que você entende — diz Rif.
Stef separa minhas dobras e arrasta seus dedos pela minha fenda molhada e
necessitada. O calor enrola e aperta minha barriga. Minha cabeça cai para
trás, e meus olhos se fecham enquanto eles me acariciam.
— Use suas palavras, ômega, ou Rif não te dará o pau dele — diz Jet.
O toque deles ajuda a aliviar a dor intensa. Eu preciso deles tanto quanto
eles precisam de mim. Posso fingir que posso deixá-los depois disso, mas não
posso me esconder de mim mesma. Ou dos meus desejos mais profundos.
— Não há necessidade de ter medo — sussurra Stef.
Essas palavras me detêm. O choque sacode algo dentro de mim.
Percepções que escondi voltam à tona. Essas percepções não desapareceram
porque as ignorei. Elas permaneceram na minha periferia, prontas para voltar.
E elas voltam. Elas me balançam e me sacodem até o âmago.
Ninguém se importa comigo na Terra. Eles me usam pelo meu trabalho, e
quando não houver mais financiamento, me mandarão embora, apesar dos avanços quefiz. Não amei ninguém desde que meu pai morreu. Tive medo
demais de me aproximar de alguém. Isso significou que vivi em um estado de
medo por anos.
Medo pela minha pesquisa.
Medo do câncer. Medo da morte.
Medo de viver.
Medo de amar.
Até que uma força desconhecida me lançou nas vidas desses alfas
alienígenas em outro planeta. É uma completa ruptura na minha vida, mas se
nunca tivesse acontecido, eu ainda estaria desperdiçando minha vida atrás de
um microscópio em vez de viver.
Eu não estou completamente vazia por dentro. Cordas das emoções deles
se entrelaçam com as minhas, buscando se unir a mim de uma maneira que
não seria possível se eu ainda fosse apenas humana. Sinto a vulnerabilidade
deles enquanto esperam minha decisão. Eles não estavam mentindo quando
disseram que tudo depende de mim. Esses machos enormes, os mais alfas de
sua espécie, são gentis o suficiente para respeitar meus desejos. Eles estão tão
solitários quanto eu. Eles entendem meu vazio. O anseio de realmente
pertencer e ser aceita.
— Você me chamou de Adele — digo a Rif.
Seus polegares circulam meus quadris, enviando faíscas através de mim. —
Porque você me pediu.
Eu olho para ele, depois para Stef e Jet. Há fome em seus rostos, mas eles
também estão abertos. Eles estão me deixando entrar, pedindo que eu me
entregue a eles e aceitando tudo sobre mim.
— Você me ouve — sussurro.
— Sempre — diz Rif.
A compreensão me liga a eles. As cordas deles se apertam e se enterram
em minha alma, onde as recebo. A criatura que me tornei se ergue, me
fazendo saber exatamente o que preciso fazer.
Inclino-me para frente e aproximo meus lábios do pescoço de Rif, aspiro
seu cheiro, e lambo um caminho em sua pele, marcando o lugar onde deixarei
minha mordida de reivindicação.
—Reivindique-me, alfa — sussurro, antes de afundar meus dentes em sua
pele.
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Reivindicada pelos Senhores da Guerra Bárbaros. 001
RomanceRoubada da Terra e capturada por senhores da guerra alienígenas. Com sua pele carmesim, olhos negros como breu e músculos esculpidos em mármore, esses alfas me reivindicam nos campos ardentes como sua ômega. Não sou quem eles pensam que sou, mas ele...