New York City, New York, EUA
Taylor onEnquanto estávamos no sofá ouvimos a campainha tocar, eu atendi a campainha ainda rindo de algo que S/N tinha dito, mas minha expressão mudou assim que vi quem estava à porta.
— Quem é você? — perguntei, franzindo o cenho.
O homem à minha frente parecia desconfortável, mas direto.
— Preciso falar com a S/N. Sou o marido dela.
Fiquei estática por um momento. Ele só podia estar brincando, certo?
— Babe, quem é? — S/N apareceu sorrindo, mas o sorriso desapareceu quando viu o homem. Ela rapidamente se escondeu atrás de mim, e eu a abracei protetoramente.
— John, o que está fazendo aqui? Como descobriu onde eu estava? — A voz dela tremia.
— S/N, meu amor, não vai cumprimentar seu marido? — Ele tentou entrar, mas eu me posicionei na porta.
— Não vai entrar. E se insistir, eu chamo a polícia — retruquei, firme. Minha altura me dava vantagem, e meu tom não deixava espaço para discussão. — Além disso, sugiro que você não queira virar notícia por se meter com a mulher da Taylor Swift.
Ele hesitou, mas então explodiu:
— Mulher? S/N, você está me traindo? Sua...
— CHEGA! — S/N interrompeu, sua voz carregada de dor e força. — A gente se separou, John. Não temos mais nada. Eu posso ficar com quem eu quiser.
Ele riu, cínico.
— E a Ayla? Como ela vai entender duas mulheres juntas? A gente ia na igreja, S/N. Você sabe que isso é errado.
Ela engoliu seco, mas sua expressão endureceu.
— Errado foi eu ter me casado com você. Errado foi tudo que fiz por alguém que só me destruiu. Errado foi você abusar de mim e da minha filha. Você é o erro aqui, John. E, se não sair agora, eu juro que chamo a polícia.
As lágrimas escorriam pelo rosto dela, mas sua postura permanecia firme.
— Mas, S/N...
Antes que ele continuasse, me coloquei entre eles novamente.
— Já chega. Saia daqui antes que eu grite tão alto que o prédio inteiro saiba quem você é.
Ele hesitou, mas acabou se virando e saindo. Fechei a porta rapidamente e a trancando
S/N desabou no chão, chorando. Sentei ao lado dela e a abracei. Fiz carinho em seus cabelos, sussurrando que estava tudo bem, que eu estava ali e que nada mais de ruim iria acontecer.
— Precisamos sair daqui — ela disse entre soluços. — Talvez para um condomínio fechado ou eu vou para o Brasil com minha tia. Não quero te atrapalhar, Taylor, mas se ficarmos, ele pode nos encontrar de novo. Ele pode machucar Ayla.
— Ei, calma, meu amor. Vamos resolver isso. Sua segurança e a da Ayla são prioridades. Onde moramos é o de menos. Vou dar um jeito nele, prometo.
Beijei o topo da cabeça dela, pegando ela no colo. Ela envolveu as pernas ao redor da minha cintura, buscando conforto.
— Eu te amo, Taylor — murmurou, quase em um sussurro.
Fiquei paralisada por um momento. Ela disse que me amava. Por que eu não disse isso antes? Respirei fundo.
— Eu também te amo, S/N.
Ela sorriu e selou nossos lábios em um beijo rápido, mas intenso.
O resto da noite foi mais tranquilo. Fizemos janta, colocamos Ayla para dormir, e tomamos um banho juntas. Apesar do medo e da tensão que John trouxe, algo ficou claro: nós tínhamos uma à outra, e ninguém iria nos separar.
Depois do banho, fomos para o quarto. S/N estava mais tranquila, mas eu ainda podia ver a tensão nos seus olhos. Sentei na cama, puxando ela para perto, e segurei suas mãos.
— Vamos resolver isso, S/N. Não quero que você viva com medo.
Ela respirou fundo, assentindo.
— Eu acredito em você, Taylor. Mas... é difícil esquecer tudo o que passei com ele. Ele me controlava, me fazia sentir que nunca seria suficiente.
Meu coração doía ao ouvir ela falar assim.
— Você é incrível, S/N. Ele não tem mais poder sobre você, entende? Agora é você quem decide.
Ela me olhou com um pequeno sorriso e se inclinou para me beijar, mas antes que as coisas avançassem, Ayla começou a chorar no quarto ao lado chamar S/N.
— Eu vou lá — S/N disse, se levantando rapidamente.
Fiquei observando ela sair do quarto e, ao ouvir sua voz suave acalmando Ayla, senti um calor no peito. S/N era tudo o que eu sempre quis, e eu faria qualquer coisa para proteger ela e à filha dela.
Quando ela voltou, parecia mais calma. Deitou do meu lado, puxando o cobertor sobre nós.
— Ela teve um pesadelo, mas já dormiu de novo.
— Ayla é forte, como a mãe dela — comentei, acariciando seu rosto.
Ela sorriu, me puxando para um abraço. Ficamos assim por um tempo, em silêncio, aproveitando o conforto uma da outra.
— Taylor... — ela murmurou.
— Sim?
— Obrigada. Por tudo. Por não desistir de mim, mesmo com todo o caos que eu trouxe para a sua vida.
Beijei sua testa.
— Você não trouxe caos. Trouxe amor. E, honestamente, eu faria tudo de novo só para estar ao seu lado.
Ela suspirou, relaxando nos meus braços.
— Eu também faria tudo de novo.
Pouco tempo depois, S/N adormeceu, e eu fiquei acordada por mais alguns minutos, pensando em tudo o que precisava ser feito. Tinha que proteger as duas, e John precisava ser impedido de alguma forma.
Mas, por enquanto, o mais importante era que elas estavam seguras.
E eu nunca deixaria isso mudar.
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Oi...
Apareci ata.
Kissessssssssss.
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Maroon (Taylor Swift e S/N) 𝐑𝐄𝐄𝐒𝐂𝐑𝐈𝐓𝐀!!
FanfictionDe fã e mãe de uma mini swifite e ídola para amigas, de amigas para namoradas e de namoradas para o amor da vida da Taylor Você foi escolhida para ir tirar fotos com a Taylor no fim do show de Sidney, e quando Taylor te viu ela se apaixonou por voc...