Lately I've been dressing for revenge

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New York, USA
2015
Taylor on.

Voltamos já estava tarde e decidimos pedir pizza, jantamos e eu para elas dormirem aqui já que estava tarde.

Okay, talvez eu queira algo á mais.

—  S/N...

—  Eu?

—  Por que não fica pra dormir?

—  Ah, não sei, não trouxe roupa pra mim.

—  Babe você sabe que eu te empresto roupa, a roupa é o de menos.

— O que seria o principal?

—  Nada. —  digo mudando de assunto —  O que quer fazer agora?

—  Podemos só ficar deitadas no sofá vendo qualquer coisas?

—  Claro. Friends?

—  Friends. 

*Quebra tempo*

 Ficamos um bom tempo vendo Friends, Ayla viu alguns episódios com a gente e pegou no sono um tempo depois. Ficamos vendo mais alguns episódios mas já estávamos quase dormindo no sofá com Ayla encima da gente.

— Ei, meu amor, vamos dormir na cama? —  ela murmura um "uhum" mas nem se mexe —  eu vou levar a Ayla pra cama e já venho buscar você. 

Me levanto com cuidado pra não acordar nenhuma delas e pego Ayla no colo levando ela pro quarto do lado do meu. Volto e tento acordar S/N.

— Vai querer dormir no sofá? Tenho certeza que na minha cama é bem melhor.

—  Tô indo — ela se senta no sofá —  me leva? —  Ela estica os braços e eu puxo ela, ela pula no meu colo e cruza as pernas na minha cintura enquanto vamos pro quarto. —  Obrigada, mordoma —  rio —  cadê a minha filha em?

—  No quarto aqui do lado. Quer que eu traga ela pra cá?

— Não precisa — ela diz enfiando a cara nos meus peitos, literalmente — aqui é confortável. Nossa, Taylor — levanta a cabeça — isso é genética? — eu dou uma risada bem alta e ela me dá um beliscão — É uma pergunta séria.

— Aí, doeu. E sim, são genética — digo rindo — Você tá bem alerta pra quem me pediu pra trazer você no colo porquê tava com sono.

— Cala a boca. Eu tô carente então deixa eu ficar aqui.

— TPM?

— uhum — ela se encolhe mais nas cobertas — você vai rir de mim se eu falar que quero carinho? — dou uma risada nasal e ela levanta o olhar pra mim — aí deixa.

— Ei! Não! Não vou rir não, vem aqui — puxo ela pra mais perto — está com cólica? Quer uma bolsa térmica? Remédio?

— Eu tô bem, só tô carente. Faz tempo que não me sinto assim.

— Assim como?

— Amada — uma lágrima escorre — com o pai da Ayla era só brigas e discussões. Tinha vezes que ele me batia e ela via tudo. Aí desculpa era pra ser um momento fofo.

— Não precisa pedir desculpas, pode falar sobre se quiser desabafar. Se esse é seu jeito de lidar pode falar.

— É que meu primeiro namorado foi ele, conheci ele com quinze anos, ele tinha vinte e três. Com dezesseis engravidei da Ayla, ele disse que meu futuro não estava perdido e que ele ia cuidar de mim e dela. Com dezessete tive ela e foi tudo por água abaixo. Eu terminei o ensino médio fazendo tudo praticamente em casa ou quando ia levava ela junto, foi o pior ano da minha vida. Mas tá tudo bem, agora eu tenho você, e um serzinho ruivo que me ama. E eu espero que você também me ame.

— Com certeza eu amo. — escutamos passinhos apresados em direção ao quarto e logo vemos um serzinho ruivo — acho que alguém quer ficar com as mamães — digo olhando pra Ayla, que sorri de volta mostrando duas janelinhas bem nos dentes da frente.

— Posso? — diz se aproximando — por favor. 

— Claro que pode, meu amor — S/N sai do abraço e ajuda a menor a subir na cama que logo se aconchega no nosso meio — não precisa nem perguntar.

Ela ri e se esconde debaixo das cobertas, apenas as orelhas do seu coelhinho de pelúcia ficam pra fora. Eu e S/N nos olhamos e sorrimos como se estivéssemos falando "1,2,3!" e começamos a fazer cosquinhas na ruiva embaixo das cobertas.

— Para, para — ela diz rindo tentando tirar minhas mãos e as de S/N — por favor para, tá doendo.

Eu e S/N paramos na hora e nos olhamos assustadas. Não tínhamos feito pra machucar.

— Ei, meu amor, o que aconteceu? — S/N pergunta tirando a coberta do rosto dela — A gente te machucou?

— Não. Hmm — diz enquanto mordia o lábio inferior — Não é nada. Boa noite, mamães.

Ela se vira puxando a coberta mais pra cima e cobrindo os ombro. Apertava forte aquele coelhinho contra o peito e se tremia levemente. A respiração dela estava pesada, como se estivesse com medo de algo. Toco no braço dela para puxar ela pra perto e ela se retrai.

— Ayla eu sei que você está acordada, mocinha. —  S/N diz já preocupada. Ela tem a mesma expressão facial que eu, acho que a Ayla nunca tinha feito isso. —  O que aconteceu?

— Já disse, não é nada! —  para um criança de três anos ela estava bem autoritária. —  Posso dormir agora? Obrigada. —  ela se vira pra mim e me abraça bem forte, ainda se tremia enquanto apertava o coelhinho de pelúcia contra o corpo. —  Boa noite. —  sua voz sai abafada por estar com a cara praticamente colada na minha barriga. 

Fico fazendo carinho nos cabelos da mais nova até ela pegar no sono. Quando tenho certeza que ela dormiu eu olho para S/N que estava olhando para a filha preocupada. 

—  Ela nunca fez isso antes? —  pergunto baixinho —  você parecia tão assustada quanto eu. 

— Ela nunca fez algo do tipo, isso foi do nada. Já estava pensando em levar ela ao psicólogo mas depois disso tenho certeza que vou marcar com a psicóloga infantil, ela usa o método de desenho, e como a Ayla gosta de desenhar achei que fosse uma boa.

 — Marca pra amanhã se conseguir, vamos levar ela.

— A primeira consulta é só os pais, vai junto?

Confesso que fiquei feliz com a pergunta, ela quer que eu vá como mãe.

— Claro que vou. Não vou conseguir te abraçar — rio — Acha que aconteceu alguma coisa com ela? — digo olhando para a ruivinha que estava dormindo tranquilamente agarrada à mim — Aconteceu algo de diferente? 

— Não, eu acho.  Ah! Me sinto horrível por perceber que tem algo acontecendo e não saber o que é, não saber o que aconteceu, não saber quando aconteceu, não saber nada. 

—  Não se sinta assim. Você é a mãe dela mas não tem como saber tudo. Vamos dormir, amanhã a gente marca com a terapeuta. Se quiser eu acho uma de confiança pra amanhã mesmo.

— Se você fizer isso saiba que eu vou te amar mais ainda. Boa noite noite —  ela se aproxima ficando perto da sua mini cópia. 

Dou uma leve risada e deixo um beijo nos cabelos das duas. Eram idênticas até dormindo.

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Tirei o hot. 

Postei pelo computador então se tiver erros de pontuação me avisem que eu arrumo no celular.

Falei que ia mudar algumas coisas e tô mudando. Se eu tirar uma parte que vocês gostam na outra me digam que eu dou uma ajeitada.

Kisses, fafa. 

Maroon (Taylor Swift e S/N) 𝐑𝐄𝐄𝐒𝐂𝐑𝐈𝐓𝐀!!Onde histórias criam vida. Descubra agora