Lloyd, o fantasma - Ninjago

Cap 29 - Novo Vilão em Jogo

??? pov:

Vejo o pôr-do-sol como qualquer outro dia. A fumaça do meu cigarro soltando uma fumaça que se assemelha às nuvens. Pássaros brilhantes voam em frente a minha janela, trabalhadores me desejam uma boa tarde enquanto caminham pelos caminhos de terra e pedra. E eu continuo aqui em minha janela, olhando e sonhando com um mundo que nunca será meu.

Aqui não é muito alto, mas me permite ver a vista inteira da ilha, que por sinal é maior do que deveria ser. Mas quem sou eu para julgar, afinal, meu pai gosta dela desse jeito. Ele sempre me diz que para ser um grande general, você deve ter um grande espaço para executar seu domínio. Ele fala sobre isso e sobre botões. Nunca conheci alguém tão viciado em pequenos círculos clicantes como ele, haja vício! Não que eu conheça muitas pessoas... tá, você entendeu meu ponto.

Voltando ao meu monólogo... Onde eu estava? Ah é!

Mais um dia normal nessa ilha, em outras palavras, mais uma tentativa louca de papai para obter o poder das serpentinas e governar Ninjago. Parece uma obsessão!

Assim, nada contra. Eu apoio ele em seus planos e acredito que esse último que ele planeja realmente dará certo, mas eu não ligo para governar Ninjago. Eu posso até estar p9ta com os mestre elementais por me fazerem ficar presa aqui, porém seguir no caminho do meu pai não rola.

Se for para seguir na vilania, prefiro seguir um caminho próprio. Aff! Ter que precisar de um poder emprestado de cobras!?! Pra que isso, papai! Você é muito melhor que isso. Ele é? Não. Ele é um bocoio. Mas também, construir um império do mal dá trabalho, isso deve ser bem mais complicado que manter nosso empório do macarrão. Além disso, é curioso como nenhum comprador jamais se perguntou da onde a comida vinha. Ignorância é uma benção.

"Filha!" - esculto a voz desse idiota que cria a distâncias- "Vem ver o novo plano finalizado do seu grande a maravilhoso pai!"

Quanto você quer apostar que envolve botões? - "Já vou, pai!"

Apago meu cigarro, ajeito meu cabelo e me preparo para presenciar mais loucuras. Desço correndo as escadas desse pequeno grande castelo. Se você não prestar atenção, se perderá. Passo correndo por guardas, que usam máscaras de ossos e têm serpentes roxas tatuadas nos braços, que me cumprimentam e me desejam uma boa tarde.

"Skylor querida!" - meu pai me abraça assim que eu adentro a sala de planos e botões. Como sempre, Clouse está aqui sendo a segunda mão de meu pai, ou um puxa-saco. Apesar de Clouse ser inteligente, eu acho que ele depende muito do meu pai para agir. Talvez assim seja melhor, eu ia odiar que ele nos traísse, ainda mais que ele sabe usar magia negra e tudo. Pelo que meu pai falou, esse cara até mesmo ensinou o temível Garmadon a controlar seus poderes obscuros.

"Pai. Chega de abraços." - ele me solta e salta alegre em direção à sua cadeira de vilão - "Você não vai me contar seu plano?"

Chen se prepara para sua apresentação maravilhosamente do mal - "Querida Skylor, você sabe que nós membros do Culto Anacondrai e eu como o líder temos um grande objetivo em mente: nos transformar no melhor exército já existente nesse universo."

"Tá, pai" - eu dou uma cortada na viagem mental dele - "Eu já sei disso tudo. Que vocês se vestem como eles, pensam como as anacondrais, vocês são um bando de seguidores e blá blá blá" - eu já ouço essa história a tempos - "Eu tenho até a tatuagem nas costas para a realização do seu tão imaginado feitiço de transformação."

Chen olha orgulhoso para mim, ele adora saber que eu presto atenção no que ele fala - "Essa é minha filha, sempre atenta" - ele continua - "Como você já sabe, eu preciso de muitos poderes elementais reunidos em meu bastão mágico para poder realizar o feitiço que irá nos transformar em grande guerreiros."