Requiem: FALLEN - kmj + yjm

13.

[...]

ㅡ Porque estamos indo para a parte de trás das muralhas?

Giselle abriu os olhos, um tanto entediada. Elas andaram bastante, já era próximo do final da tarde, o sol estava se pondo. A vampira olhou preguiçosamente para Yizhuo que se mantia firme como rocha em sua frente. Ela sabia que a humana estava relativamente curiosa, mas se sentia desconfiada, não contaria facilmente as coisas para humanos, mesmo que fosse uma humana tão bela quanto Ning Yizhuo.

ㅡ Quero ver algumas coisas, nada demais.

ㅡ Nada demais? ㅡ Yizhuo virou o rosto, olhando com sua talvez típica cara de poucos amigos para a Uchinaga. ㅡ Você, uma abissal, veio até o território de seus inimigos e veio ver nada demais? Você pensa que me engana.

ㅡ Oras, pra que tão séria? ㅡ Giselle sorriu levemente, parecia gentil. ㅡ São só estudos... Sou historiadora, sabia?

ㅡ Historiadores nem existem mais.

ㅡ Então você está vendo um tipo de aparição? ㅡ Ningning desviou o olhar quando Giselle começou a rir. Aquela presas pontudas eram um pouco intimidantes.

ㅡ Então quer dizer que você gosta de história antiga?

ㅡ Sim, anoto tudo que aprendo em minhas viagens. ㅡ Bom, Giselle não estava mentindo deliberadamente, só mudando uns fatos. Ela realmente gostava de histórias sobre a antiguidade, mas suas viagens na verdade eram as missões com o esquadrão de espionagem em campo. ㅡ Você não gosta?

ㅡ Hum? Não... ㅡ Ningning respondeu, meio incerta. ㅡ Não gosto muito do passado.

ㅡ Do passado do mundo ou... Do seu passado? ㅡ Aeri se aproximou, assustando um pouco a humana.

ㅡ Ei, se afaste! ㅡ Ela a empurrou para longe, mal causando um empurrão fraco no corpo firme como pedra. A abissal gargalhou e Yizhuo jurou que aquele som era até agradável para um demônio. ㅡ Seja o meu passado, ou o passado deste planeta, eu não gosto, prefiro viver e aprender sobre o presente, para me preparar para o futuro.

ㅡ Humm... Faz sentido. ㅡ A vampira olhou para cima. Uma coisa que gostava em suas missões no reino de cima, com ou sem o esquadrão, era olhar para cima e ver o céu.

Já tinha visto vários tons do céu. Azul claro do dia, azul escuro da noite, cinza de dias chuvosos, roxo de dias de tempestade de raios e... Brilhante, das noites desérticas. Giselle não tinha apego algum com o mundo de cima, era curiosa sobre a vida diária aqui, mas o abismo era seu lar, ao qual sim era apegada e sempre quando voltava, agradecia por estar viva para subir a montanha e olhar para a lua artificial.

Olhou para Yizhuo, discretamente, com o canto dos olhos. A humana parecia indiferente. Em termos militares, Yizhuo até lutou consigo para "proteger" o território oculto, mas ela parecia fazer aquilo somente por honra e não por apego ao reino oculto. Com seu olfato sentia o cheiro de confusão vindo de Yizhuo, e isso não era sobre sua presença. Era sobre os sentimentos da jovem humana.