Capítulo 9 - Eu sou a mesma pessoa

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Como era a primeira vez de Kewalin, eu precisava ser cuidadosa para não deixá-la nervosa demais. Para ela, tudo era emocionante, novo e misturado com um toque de apreensão — desde o momento em que os botões da camisa foram desabotoados, o jeans justo retirado do corpo, até a última barreira: a roupa íntima.

"Você pode apagar a luz?"

Eu entendia que Kewalin não se sentia muito confiante com o próprio corpo.

Embora quisesse dizer que ela era linda em todos os aspectos, respeitei o pedido dela. Afinal, tudo precisava ser consensual, sem imposições. Se ela quisesse algo, eu ofereceria sem hesitar.

Nossos corpos estavam completamente nus. No começo, Kewalin ainda estava envergonhada, hesitando em se expor. Mas, ao perceber que eu também estava sem nada, ela começou a relaxar. Era como se estivéssemos trocando segredos, revelando partes de nós mesmas. Sua curiosidade só aumentava à medida que nossas peles se tocavam. Suas pequenas mãos deslizavam pelo meu corpo, eventualmente chegando aos meus quadris, onde se moviam distraidamente.

"Mmhh..."

O som que escapou da garganta de Kewalin fez com que eu quase perdesse o controle. O perfume dela, misturado com o aroma de flores de cerejeira, fazia minha mente flutuar. O toque cuidadoso que eu mantinha começou a dar lugar a algo mais intenso. Mordi suavemente o ombro dela, minhas mãos apertaram seus seios com força, enquanto minhas coxas começaram a roçar contra o centro molhado do seu corpo.

Sem perceber, ela começou a se mover no mesmo ritmo, acompanhando o contato.

"An... haa..."

Os sons dos gemidos e da respiração ofegante de Kewalin fizeram com que eu não resistisse em morder suavemente sua orelha, instigando ainda mais sua curiosidade sobre até onde aquele momento poderia nos levar. Depois que explorei cada parte de seu corpo, fazendo com que ela se rendesse completamente ao toque, fui descendo meus lábios lentamente, enquanto ela, sem recusar, parecia até mesmo antecipar o que estava por vir, abrindo as pernas instintivamente.

"An... mmm..."

Finalmente, ela entendeu que aquela sensação de "estar molhada" precisava de alguém para cuidar disso. E essa era a minha tarefa, deslizando minha língua com precisão, sabendo exatamente onde e como agradar uma mulher. Kewalin se contorcia como se estivesse em agonia, mas segurava firme em meu cabelo, como se temesse que eu parasse.

"An... Eu não sei explicar, mas parece que... parece que vou explodir!"

Eu entendia bem o que Kewalin queria dizer com "explodir". Seu corpo se contraiu, os músculos retesaram e depois pulsaram em espasmos. Ainda me divertindo, aumentei o ritmo da língua, fazendo-a rastejar para longe, tentando escapar.

"Eu... Não aguento mais, An... Não dá!"

"Isso é só o começo."

"O quê...?"

"Você ainda nem sabe tudo que eu posso fazer."

Eu rastejei de volta para perto dela, enquanto meus dedos voltavam a acariciar delicadamente aquela parte sensível, fazendo Kewalin relaxar por um momento.

No instante em que ela baixou a guarda, comecei a deslizar um dedo lentamente para dentro. Isso a fez estremecer.

"Dói..."

"Só um pouquinho."

Respondi suavemente, movendo o dedo devagar para que ela pudesse se acostumar com a sensação.

4P (Amor... o mundo é pequeno.)Onde histórias criam vida. Descubra agora