04 - GAIA.

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A mulher com grana no bolso e eu de saco vazio

A mulher com grana no bolso e eu de saco vazio

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Amesterdã 09:11

    Escuto um barulho vindo da porta do meu escritório, mas eu não olho para ver quem esta entrando na minha sala sem a minha permissão, mas por causa do perfume de rosas que sempre me enjoa, eu sei exatamente quem acabou de entrar.

   Deslizo meus dedos na tela fechando o chat no qual eu estava conversando com uma mulher linda que conheci algumas semanas atrás quando estive em Boston para fechar um grande negócio com a empresa na qual ela trabalha.

   Eu fique lá por três dias, mas foi mais que o suficiente para levar ela para suíte que eu estava hospedo. Ali, nós jantamos, conversamos muito sobre coisas que agora nem me lembro, mas o melhor veio depois quando começamos a nos beijar e resto da noite foi cheia de prazer que na manhã seguinte ela nem quis se levantar da cama.

   A distância não foi um obstáculo para que eu me aproximassse dela e por causa da minha fome por sexo já tem algumas semanas que estou comendo ela, inclusive estávamos marcando um encontro.

   Por causa do silêncio, ergo o olhar e vejo um mulher diante de mim e por dentro sinto um irritação fora do normal e para não ser grosseiro com a mulher que estou conversando, fecho o aplicativo acabando com a conversa agradável que estava tendo com ela.

   Neste momento eu preciso sabe o motivo dela estar aqui, além disso preciso trabalhar e se Gaia está aqui, diante de mim agora, algo na fusão deu errado.

Tudo bem? — Gaia pergunta me olhando meio estranho.

   Desvio o olhar dela para o aparelho em minha mão tendo a certeza que este é o momento para ter uma boa e talvez longa conversa com ela.

   Guardo o celular no bolso da minha calça social e volto o meu olhar em sua direção para ter a certeza que essa mulher não está diante de mim, afinal ela deveria estar em uma reunião de negócios, fechando uma parceria.

Primeiro eu quero saber o quê você está fazendo aqui?

Eu não consegui chegar a tempo ao local que a reunião foi marcada, quando cheguei lá não tinha mais ninguém...

— Como assim?

— Desculpa, Oliver! — fecho a cara ao ouvir meu nome sair de seus lábios que estão pintados de vermelho — Quer dizer. Me desculpa senhor Jonnes.

   Empurro a cadeira me afastando da mesa, me ponho de pé e encaro a mulher que tem os ombros encolhidos agora.

Allen... — pouso as mãos na imensa mesa de madeira pura e fixo meu olhar nela — Eu não sou seu amigo, não somos intimos, então já sabe como deve me chamar.

— Oliver. Desculpa!

— Eu sou o seu patrão, não te dou esse tipo de intimidade, então não me chame pelo meu primeiro nome!

DEPOIS DA PRIMEIRA NOITE [ EM ANDAMENTO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora