A procura de um emprego

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Boa leitura :)


Como ordenado, no dia seguinte você acordou bem cedo para se arrumar à espera de sua mãe. O que não demorou a acontecer, pois sua mãe gostava de ser bem pontual. Logo que a mesma lhe viu sentada nas escadas do hotel mexendo no celular distraidamente. Por alguns segundos ela ficou lhe observando em silêncio. Você parecia um pouco com seu pai, e se tivesse deixado os cabelos loiros, você seria a cópia dele. Mas por achar que combinava mais com os cabelos pintados de brancos, você resolveu mudar de visual.

Você encarou sua mãe. Nenhuma palavra foi trocada. Caminhando em direção ao carro, você reparou que havia mais dois carros na entrada do hotel esperando por vocês. Você nada disse, apenas entrou no carro e esperou. Sua mãe, ao sentar do lado do motorista, lhe fitou de canto.

― Bom dia pra você também, Sn. ― você revira os olhos murmurando um bom dia, baixo. ― Já imaginava que estaria de mau humor logo cedo.

― Claro que sim. Sou sua filha, lembra? Estamos sempre de mau humor. ― você retruca cruzando os braços. Ela rir mas nada diz. Logo o carro é ligado e vocês saem do hotel.

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Não demorou para sua mãe parar em frente ao um prédio. Você estranhou, achou que iriam até a mecânica que você sabia ser dela.

― Bom, aqui você vai pesquisar quais vagas de emprego estão disponíveis e irá levar seu currículo em cada uma. ― Te entrega um envelope. ― Antes que pergunte, você não vai trabalhar na minha mecânica. Não vou deixar que seja tão fácil para você. Então querida filha, boa sorte. ― ela indica a porta para você sair.

Mesmo com raiva e querendo resmungar. Você nada diz, apenas sai do carro batendo com força a porta. Não se dá nem ao trabalho de olhar para trás pra saber que isso a deixou mais pistola ainda. Você ficou encarando a moça na recepção enquanto a mesma indicava quais cargos estavam disponíveis. Você teria que começar de baixo, e fazer o que tivesse que ser feito para conseguir dinheiro sozinha. Você suspira irritada. Seria uma longa jornada...

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Você passou horas colocando currículo em todos os lugares que sabia ter vagas. Já ia dar três horas e seu estômago já reclamava. Nem havia tomado café, e nem tinha dinheiro pra isso. Seu celular vibrou, e uma mensagem da Mai apareceu para ti.

~―MAI SUZUKI ― Ei, te mandei 5k para ajudar a pegar transporte e comer algo. Sei que a Cristal não te deu nada. ―

~― obrigada tia Mai, você como sempre me salvando... ―

~― Só não conta para sua mãe, ou ela me mata. Kkkkkkk ~―

Rindo baixo você guarda o celular. Com toda certeza sua mãe a mataria se soubesse. Você decidiu ir até o píer para almoçar.

Ao chegar lá você viu vários carros vermelhos estacionados, até estranhou um pouco. Mas era costume nessa cidade isso. Você entrou no restaurante e foi direto até uma mesa. Ao sentar, começou a observar ao redor. Havia um grupo grande de pessoas sentadas reunidos mais ao fundo, alguns falavam um pouco alto, outros nem tanto. Decidindo não prestar tanta atenção nisso, você esperou até o garçom vir a sua mesa. Assim que fez o pedido, ficou mexendo no celular distraidamente e acabou não percebendo uma movimentação atrás de si. Logo uma cadeira ao seu lado foi puxada e um cara musculoso sentou-se.

― Ohayooo, está bem? ― você fez uma careta e não respondeu. ― Mulher de poucas palavras né? Percebi. Mas também percebi que você é nova por aqui, faz tempo que não vejo um rostinho tão bonito. ― descaradamente ele dar em cima de você. Um suspiro é a única coisa que ele recebe em troca. Você  levanta e vai até a recepção. Ouvindo rirem da cara dele.

Você pede pra embalar a sua comida e sai do restaurante. Olhando ao redor, você vê uns bancos e decide almoçar vendo o mar. E por alguns minutos só o barulho das ondas do mar é ouvido por ti. Mas logo o momento é cortado quando a mulher senta ao seu lado. De início você não olha, mas o perfume dela chama a sua atenção. Um cheiro doce, delicado. Mas não tão delicado quanto a voz da mesma.

― Peço desculpas pela falta de noção do meu amigo, ele sabe ser bem incoveniente quando quer. ― Ela diz e você sentiu todos os pêlos do seu corpo se arrepiar. Foi inevitável não olhar para a mesma. Vocês se encararam por breves segundos que você jurou demorar horas. Você sentia que a conhecia, mas não sabia da onde.


― Tudo bem. ― você responde após desviar o olhar. Ela sorrir para ti, mesmo que não tenha visto.


― Miranda Gonzalez, e você seria? ― ela estende a mão para você, ainda com um sorriso de canto. E então você a olha de novo pegando na mão da mesma.


Sn Giorno ― o sorriso da mulher a sua frente morre aos poucos quando o sobrenome Giorno é ouvido pela mesma. Você claramente percebeu.


― Giorno? Você é parente da Cristal Giorno?


― Sim, sou filha dela. ― você estranha quando a postura da mesma se torna mais rígida. Suas mãos já não estavam mais conectadas.


― Ah, entendi moça. ― você estranha, e quando decidi perguntar de onde conhecia sua mãe, vários carros rosas chegam no local e você vê quando Cristal desde do carro e vem na sua direção irritada. ― Que ótimo. ― você ouve a mulher ao seu lado sussurra. Vocês duas levantam do lugar.


― Miranda, o que faz perto da minha filha? ― o tom ameaçador de sua mãe te faz arrepiar.


― Estávamos apenas conversando, Cristal. ― a mulher ao seu lado parece não se intimidar. Logo os amigos da mesma saem do restaurante vindo na direção dela. Uma mulher de cabelos vermelhos para ao lado dela, sua katana nas costas e a pose de mandona te fazem pensar que talvez era ela que mandava ali.


― Temos algum problema aqui? ― do mesmo jeito intimidador que sua mãe tem, a mulher também tem. Você se perguntou se as duas eram irmãs de pais separados, porque pelo o que você via, elas se pareciam bastante. Não fisicamente, é claro.


― Não, não tem nenhum problema aqui. ― você resolve tomar as rédeas da situação, antes que pudesse piorar. ― Eu já estou de saída, tenham uma boa tarde. ― você olha uma última vez para a tal Miranda, e a mesma já te encarava. Você apenas dar as costas e vai até o carro em que a Mai estava encostada. Você viu uma arma grande nas costas dela. Já estava acostumada então não foi uma surpresa para você.


― Vamos embora, Cristal. ― Renata diz esperando a chefe entrar primeiro no carro, antes de entrar também.

Logo todos os carros rosas estão saindo dali, deixando para trás os vermelhos. Você ainda viu relance a Miranda sorrindo para ti.

Talvez você fosse gostar bastante dessa cidade de novo....

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⏰ Última atualização: 2 days ago ⏰

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