TEACH ME PROFESSOR [Elizabeth Olsen] CONCLUIDA

cap 97... Quando a festa acaba

Pov You

"Deus, s/n, é uma festa, não um funeral", Becky diz irritantemente. Ela me afasta da moto, ignorando meu desejo de permanecer imóvel no lugar.

"Você sabe que isso não está certo, Becky", eu zombo

"Você é tão chata, meu Deus", ela suspira.

"Eu te aviso s/n, não me faça parecer uma idiota, ou você sabe o que vai acontecer" ela avisa, apertando meu braço com força.

"Sim, sim, entendi" eu bufo "Tenho certeza que todos vão olhar para mim quando me virem com uma garota!" ela diz animadamente

"Você acha que ser gay é legal?" eu pergunto retoricamente "Bem, está na moda, não é? Quando você é gay, todo mundo fala de você" ela diz

"É, tão na moda que todo dia você corre o risco de ser espancada ou morta por homofóbicos. Meu Deus, Becky, você é a pessoa mais superficial que eu já conheci. Você não dá a mínima para ninguém além do seu-"

"Blá blá blá, tanto faz" ela me interrompe indiferentemente.

Ela me irrita pra caramba

Enquanto estou do lado de fora da grande mansão, meu coração bate forte de ressentimento e ansiedade.

O que diabos eu estou fazendo? Por que estou aqui em vez de estar com Lizzie? Eu deveria voltar, eu deveria ir para casa com ela.

"Você vai entrar ou não?" A voz de Becky corta meus pensamentos, sua impaciência evidente enquanto ela bate o pé impacientemente. Seu ultimato ecoa em minha mente como uma melodia assombrosa, sua ameaça pairando pesadamente no ar.

E então, eu percebo que estou aqui, presa em uma farsa que eu nunca faria
e não há nada que eu possa fazer.

"Sim, vamos entrar" relutantemente eu concordo, colocando um sorriso falso

Ao entrarmos na atmosfera animada da festa, o baixo batendo no meu peito combina com o ritmo do meu batimento cardíaco acelerado. As pessoas se misturam, o riso enche o ar, mas tudo o que consigo focar é o peso do meu engano. Becky entrelaça seu braço no meu, me puxando em direção a um grupo de suas amigas.

"Pessoal, conheçam minha namorada s/n", ela anuncia orgulhosamente, apertando meu braço com mais força, como se quisesse me lembrar das consequências da desobediência.
Forçada a entrar na brincadeira, sorrio fracamente, concordando com os olhares curiosos lançados em nossa direção.

À medida que a noite avança, a atenção de Becky se volta para suas amigas, deixando-me sozinha em um mar de estranhos.

Roubo um momento sozinha, refugiando-me em um canto tranquilo da sala, com meus pensamentos consumidos por Lizzie.

E naquele momento, meu telefone vibra e me faz pular.

Pego-o e vejo uma mensagem de Lizzie.

Lizzie🤍:
Olá querida, como vai a noite?
Sinto sua falta🥺

Estou tentando assistir algo na TV, mas tudo é tão chato sem você

Lizzie envia uma foto: