cap 87... Pinte a cidade de vermelho

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Pov s/n

Eu me viro e reviro mal-humorada na cama, sentindo a brisa gelada do final de janeiro me arrepiar. Antes mesmo de abrir os olhos, sinto algo batendo no meu rosto, me fazendo sentar surpreso.

"Que porra-" eu murmuro, esfregando minha cabeça, vejo um travesseiro, e logo depois disso, ouço risadas. Eu olho para cima e vejo Lizzie com um sorriso atrevido no rosto.

"Hora de acordar, dorminhoca!" ela exclama.

Esfrego os olhos, mas quando me concentro nela parada na minha frente, fico agradavelmente surpreso.

"Oh, bom dia", digo sarcasticamente, completamente cativado pela escolha de seu traje, uma exibição deslumbrante de roupas íntimas.

"Bom dia, meu amor", ela ruge, rastejando sensualmente entre os lençóis, sem tirar os olhos do meu.

"Você me quer morta, não é?", pergunto retoricamente. "Mmm, não, na verdade eu preciso mais de você viva", ela sussurra, provando meu pescoço com pequenas mordidas.

Perfeito, eu nem tenho hora de acordar e eu já me sinto toda molhada.

Deus, essa mulher tem tanto poder sobre mim.

"Porra, você não tomou café da manhã, Liz?"

"Sim, mas ainda estou com fome, querida", ela suspira na minha pele torturada por sua boca. "Você nem me deu tempo de acordar, puta merda", eu gemo, inclinando minha cabeça para trás. "Shhh, não temos muito tempo", ela sopra ar frio. Sua mão explora minha carne e pele, parando nos pontos que ela acha mais interessantes e provocando-os.

Sinto-a me provocar com o elástico da minha calça de pijama, e então adentrar minha densa floresta, completamente inundada.

Enquanto eu tento gritar meu prazer, me vejo forçada a abafar meu gemido quando um pequeno Julian aparece no quarto de Lizzie.

Lizzie rapidamente pega os lençóis e se cobre, enquanto eu tento me recompor.

"J-Julian, você já acordou?" pergunto, engolindo meu constrangimento enquanto Lizzie continua corando ao meu lado.

"Mmm, sim, senti sua falta", Julian murmura com sua voz sonolenta, esfregando os olhos.

"Ah, vem cá, pequenino." Lizzie solta um gemido exagerado, estendendo dramaticamente os braços para abraçar Julian.

A criança ansiosamente corre para seus braços abertos, aconchegando-se contra ela.

"Querida, os lençóis", comento sarcasticamente enquanto ela olha para baixo e vê seu sutiã de renda aparecendo.

Num gesto desajeitado, ela agarra firmemente os lençóis em suas mãos e os puxa para cima para se cobrir.

Eu rio e ela dá um tapa no meu ombro

"Pare com isso, idiota", ela sussurra. "Vou sentir tanto a sua falta hoje", diz Lizzie, dando beijinhos na cabeça de Julian.

"E eu não? Lembro que não tenho aula com você hoje, professora", provoco, enfatizando a última palavra.

"Oh, felizmente", ela responde com uma pitada de ironia, juntando-se a uma grande risada com o pequeno. "Jul, vamos lá! Você tem que ficar do meu lado ou nada de panquecas especiais esta manhã."

"Desculpe, Liz, mas as panquecas da s/n são boas demais", diz Julian olhando para Lizzie. "Você é tão ridícula, você realmente o chantageou", Lizzie balança a cabeça.

"Não é verdade", afirmo, mas ela inclina a cabeça com um olhar ameaçador.

"Ok, talvez um pouco", admito, e ela sorri.

TEACH ME PROFESSOR [Elizabeth Olsen] CONCLUIDAOnde histórias criam vida. Descubra agora