Capítulo 4 - Tessa

158 25 19
                                    

-É aqui que você mora?- questiono, quando entramos em uma residência próxima ao "the last drop".

Após ela me tirar do bar, eu fiquei com um pouco de medo, mas a minha vontade de transar com Sevika era maior do que a de me preocupar em ser morta.

-Aqui parece legal.- afirmo, ouvindo a porta ser trancada, o que é bom já que não quero ser flagrada nua mais uma vez.

Antes que eu tenha a chance de olhar a casa da Sevika, ela me puxa contra o corpo dela, tomando meus lábios em um beijo ainda mais necessitado que o da última noite.
Suas mãos vão em direção ao meu cabelo, fazendo eu tombar a minha cabeça para conseguir um maior acesso a minha boca, o que dou de bom grado.

Ela me beija tão bem que já sinto minha calcinha ficar encharcada.

Eu costumo precisar de bem mais que um beijo para isso, mas essa mulher é tão boa no que faz que meu corpo corresponde a todos os toques.

Acho que ela vai acabar comigo essa noite.

-Quero você em cima da mesa.- murmura, me erguendo do chão como se eu não pesasse nada.

-Você é tão forte.- sussurro admirada, puxando a camisa dela para cima. Felizmente Sevika me ajuda a tirar a blusa, e em segundos tenho minha mão envolvendo seu seio nu.

Eu amo seios, e os dela são tão bonitos que não resisto em puxar um dos mamilos para minha boca. Mesmo com tantos musculosos Sevika é macia, e além disso tem um sabor delicioso que eu quero provar novamente.

Uso minha mão esquerda para provocar o outro mamilo dela, e quando ela geme baixinho o meu nome, eu sinto que posso gozar agora mesmo.

As mãos dela deslizam pelo meu corpo, e logo as sinto agarrando os meus pulsos, os prendendo atrás das minhas costas.

-O que está fazendo?- questiono fraca, tombando minha cabeça para trás, sentindo seus lábios deslizarem pelo meu pescoço.

-Você estava me distraindo.

-E isso não é bom?

-Não quando eu quero provar a sua boceta.

Engulo em seco, sentindo sua língua deslizar até o decote do meu vestido, que deixa parte dos meus seios à mostra.

Suas mãos puxam meu vestido para baixo, e quando o tecido rasga o suficiente para liberar meus peitos, ela enterra o rosto entre eles.

-Seus peitos são perfeitos.- diz, antes de puxar um dos mamilos em direção a boca dela.

Arqueio as minhas costas no mesmo instante de tão boa que é a sensação.

-Assim mesmo.- grito, enquanto sua mão quente e calejada segura o outro, repetindo o que eu fiz com ela minutos atrás.

Sua carícia é um pouco bruta, mas isso apenas me faz querer mais.

Sevika me tortura com a boca por vários minutos, e como seu corpo está entre as minhas pernas, não consigo nem pressionar elas para tentar me controlar.

Preciso de mais beijos antes que eu goze só com isso. Eu quero aguentar pelo menos um pouco mais.

-E você ainda queria me ver longe daqui.- sussurro para a provocar, enquanto puxo o rosto dela em direção ao meu. -Não parece mais que é isso que você quer.

Os lábios dela voltam a tomar os meus, e nossos peitos ficam se pressionando a todo instante. A sensação de pele com pele é tão boa que eu a agarro ainda mais contra mim.

Se minhas unhas não fossem cortadas quase todos os dias eu com certeza teria feito um estrago nas costas dela.

-Você é tão suave.- grunhe, deslizando as mãos por minhas coxas, agarrando o resto que sobrou do meu vestido.

Assim que ela arranca ele do meu corpo, seus dedos seguram minha calcinha de renda preta, que eu escolhi propositalmente hoje.

Ela é tão justa que eu nunca usaria no dia a dia, mas Sevika parece gostar bastante enquanto desliza os dedos pelo tecido. Tentaria usar mais lingeries desse tipo nas próximas vezes.

Quando meu corpo fica totalmente nu eu nem coro de vergonha já que hoje me sinto mais à vontade em mostrar o meu corpo a ela. Então apenas sorrio confiante quando Sevika se ajoelha na minha frente.

-Abra.- manda, e sua voz soa tão rouca que eu fico paralisada por alguns segundos. -Abra as pernas, princesa.

Faço o que ela pede, e Sevika avança, beijando o interior da minha coxa.

-Tão cheirosa.- murmura, seus olhos se erguendo em minha direção, me fazendo ficar maravilhada com a beleza dela.

-Você é tão linda.

Deixo escapar, deslizando meu dedo pelo rosto dela. Acho que nunca vou deixar de ficar impressionada com a beleza dessa mulher.

Quando sua boca se fecha ao redor do meu clitóris e o suga, eu quase caio da mesa, mas ela me agarra a tempo.

Consigo notar um sorriso se formando nos lábios de Sevika, o que me faz sorrir também.

-Sinto muito, eu acho que vou precisar de algo para me agarrar.

Uma das mãos dela guia a minha em direção ao seu cabelo.

-Fique a vontade para puxar.- sussurra, agarrando as minhas pernas, as separando ainda mais antes de voltar a sugar e lamber o meu clitóris.

Eu não queria ser a escandalosa, mas não consigo evitar os gemidos e gritos que escapam da minha boca.

Porra, essa mulher é a melhor do mundo.

Acho que ninguém nunca chegou perto de me fazer sentir todo esse prazer.

Quando sinto ela colocar um dedo dentro de mim quase entro em combustão.

-Tão apertada.- murmura, enquanto acrescenta mais um dedo.

Seus dedos vão devagar no início, mas logo ela está os dobrando e indo mais fundo . Ao mesmo tempo que Sevika é bruta, ela é cuidadosa, e essa combinação é muito boa.

O lado ruim é que eu sentia que estava perto de gozar, e não queria que esse momento acabasse tão cedo.

-Sevika.- murmuro o nome dela, enquanto sinto seus dedos mergulharem em mim em um ritmo mais intenso.

Sua língua combina com o ritmo, e em poucos segundos sinto meu corpo ficar mole enquanto tenho o orgasmo mais forte de toda a minha vida.

ʕ・ิɷ・ิʔฅ

Eu travei escrevendo a cena de sexo, então não sei se ficou meio sem sal.

Sevika - O ErroOnde histórias criam vida. Descubra agora