Capítulo 3 - Tessa

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Eu não sei jogar esse tipo de jogo então mencionei bem rápido na fanfic.

-Você é uma suicida.- Linna murmura, enquanto caminhamos em direção ao lugar que segunda ela, Sevika fica às vezes para jogar e fazer apostas. -Você não existe mesmo, Tess! Quem é que fica obcecada assim depois de ter transado com uma pessoa apenas uma vez? Se a Sevika fosse legal eu até entenderia, mas ela é péssima.

Quando eu cheguei do meu serviço continuei pensando naquela mulher, e como eu queria ter certeza de que aquela química incrível que eu senti ontem com a Sevika era real, decidi que hoje mesmo iria rever ela.

Linna obviamente não ficou tão contente com isso, mas acabou aceitando me levar até o local.

-Você é maluca mesmo.- minha amiga diz pela vigésima vez, parecendo reprovar o que eu estou fazendo. -Só espero que ela não tente te machucar.

-Ela não vai, aquela mulher pode ser fofa as vezes.- comento, enquanto me lembro que ela parecia quase ronronar enquanto eu pressionava meus dedos dentro dela.

-Fofa? Acho impossível de acreditar.

-Você vai ver quando ela e eu começarmos a namorar.- zombo.

-Acho melhor eu começar a ajeitar as coisas para o seu funeral, ainda mais se você for abrir essa boca grande e dizer essas coisas para a Sevika.

-Ela vai gostar de mim, você vai ver.

-Só por favor não diga nada assim para ela, tá bem?- pede, enquanto paramos de andar.

-Claro.

-Ela está ali jogando com alguns caras.- murmura, apontando disfarçadamente em direção ao local. -Só fala que quer jogar, e depois aposte um valor alto para ela aceitar a sua presença.

-Você não vem?

-Nem pensar, eu não me envolvo com essa gente. Porém, eu vou ficar te esperando aqui para ter certeza de que você vai voltar inteira.

-Obrigada.- agradeço, deixando um beijo rápido na bochecha dela.

Assim que entro no que parece um galpão, noto que eles estão sentados em uma mesa e bancos improvisados.

Agora começo a me sentir nervosa e fico com medo de que Sevika possa me ferir, afinal ela tinha ficado realmente brava ontem com a minha revelação.

Mas respiro fundo e faço com que a minha presença seja notada.

-Posso jogar?

-Você.- ela murmura, enquanto seu olhar desliza pelo meu corpo.

-Quem é essa?

Um dos caras pergunta, e ela faz careta enquanto pega o dinheiro deles, então imagino que essa partida acabou.

-Não é da sua maldita conta.- resmunga, soltando a fumaça do cigarro. -Apenas saiam daqui.

Enquanto os dois se levantam, eu aproveito para me sentar no caixote de madeira que agora está livre.

-O que está fazendo aqui?- pergunta, parecendo irritada.

-Pensei em vir jogar com você.

Ela parece desacreditada com o que eu falo.

-Nem pensar.

-Está com medo de perder para mim?- instigo, tentando usar a competitividade dela para poder passar um tempo com ela.

-Eu nunca perderia para alguém do seu tipo.

-Então não faz nenhum mal você jogar, certo? Além disso, podemos fazer uma aposta bem interessante.

-Você não vai ganhar de mim.

Sevika - O ErroOnde histórias criam vida. Descubra agora