Dominado por Clara e Amigas

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A garota de cabelo curto e All Stars pretos estava parada perto da saída, rindo alto com duas amigas. Seus cabelos azulados brilhavam sob as luzes fracas do estádio, e Lucas percebeu, com um misto de medo e excitação, que ela o notara. Seus olhos se encontraram, e ela sorriu, como se reconhecesse o "tapete humano" que usara durante o show.

"Ei, você!", chamou ela, andando em sua direção. As amigas a seguiram, curiosas. Lucas hesitou, mas levantou-se devagar, sentindo as pernas trêmulas.

"Você tava no chão, né?" disse ela, inclinando a cabeça, o sorriso agora mais desafiador.

Ele assentiu, sentindo o rosto esquentar. "Sim... Eu gosto disso."

A garota deu uma risada curta, trocando olhares com as amigas. Uma delas, de cabelos longos e ondulados, cruzou os braços e olhou para ele de cima a baixo, como se estivesse tentando entender o que o motivava.

"Você gosta mesmo, hein?", ela perguntou, o tom curioso. "A gente te pisou bastante..."

Lucas sentiu o coração disparar. "Sim, eu... Eu gostei. Muito."

A garota de cabelo azul – cujo nome ele descobriu ser Clara – deu um passo à frente. "Bem, estamos indo pra minha casa agora. Quer vir? Podemos continuar... se você quiser."

O convite o pegou de surpresa. Ele olhou para as amigas dela, que riam baixinho, mas sem sinais de desaprovação. Clara não parecia esperar por uma resposta – parecia ter certeza de que ele iria.

Na casa de Clara, o clima era de descontração. Elas colocaram músicas no som, jogaram-se no sofá e tiraram os tênis, espalhando-os pelo chão. Lucas sentou-se em um canto, nervoso e ansioso, enquanto observava.

"E aí, Lucas", disse Clara, pegando um dos tênis que usara no show. "Você tava bem lá no chão, né? Aposto que adorou quando pisei no seu rosto."

As amigas riram, mas ele apenas assentiu, incapaz de esconder o rubor no rosto. Clara lançou o tênis para ele. "Então, segura isso pra mim. E deita aí."

Ele obedeceu sem pensar, estendendo-se no chão novamente, agora no carpete da sala. Uma das amigas, a de cabelo ondulado, levantou-se e caminhou até ele, ainda calçando os All Stars rosa. "Posso começar?" perguntou, olhando para Clara, que assentiu com um sorriso divertido.

Ela subiu em Lucas com firmeza, os pés calçados encontrando os pontos já doloridos de seu peito. "É engraçado", disse ela, rindo, "ele parece gostar mesmo disso. Dá pra sentir como ele fica tenso quando a gente pisa mais forte."

"Relaxa, Lucas", disse Clara, sentando-se no braço do sofá e observando com interesse. "Se você quer estar debaixo de deusas, tem que aguentar o peso."

Lucas estava deitado no chão da sala, com o corpo ainda marcado pelas pisadas do show. Clara, agora sem os All Stars, ajeitava-se confortavelmente no sofá. Seus pés descalços estavam ligeiramente sujos pela noite intensa, mas ela parecia não se importar. Pelo contrário, parecia saborear cada momento em que mantinha Lucas em uma posição de total submissão.

"Deita a cabeça mais pra cá", ordenou ela, apontando para a frente de onde estava sentada. Lucas obedeceu sem hesitar, movendo-se até ficar com o rosto perfeitamente alinhado com o alcance dos pés dela.

Clara sorriu com satisfação, levantando um pé e apoiando-o diretamente no rosto dele. "Ah, muito melhor", disse, pressionando levemente a planta do pé contra sua bochecha, inclinando-se para frente para ver sua reação. "Você realmente nasceu pra isso, não é?"

Ele fechou os olhos, sentindo a textura da pele dela contra seu rosto. Não era só a sensação física – era o peso emocional daquela humilhação que o preenchia completamente. O tom de Clara, debochado e superior, era tão esmagador quanto o peso literal do pé em sua cara.

"Olha pra mim", ela ordenou, movendo o pé para que seus dedos ficassem sobre os lábios de Lucas. Ele abriu os olhos lentamente, encontrando o olhar dela. Clara sorria de um jeito que era ao mesmo tempo divertido e cruel. "Agora me diz: como é ser o meu descanso?"

Lucas engoliu em seco antes de responder. "É... perfeito."

"Perfeito?", Clara riu, inclinando a cabeça. "Isso é o melhor que você consegue dizer? Um tapete de verdade saberia como elogiar melhor." Ela pressionou o pé um pouco mais forte contra o rosto dele, enquanto as amigas riam da cena.

"Você gosta disso, Clara?", perguntou uma delas, que observava tudo de um canto da sala.

"Adoro", respondeu ela, sem tirar os olhos de Lucas. "Saber que ele tá aqui, quietinho, aceitando tudo, me faz sentir... poderosa. Tipo uma rainha, sabe?" Ela estalou os dedos. "Ei, Lucas, diga que eu sou sua rainha."

"Você é minha rainha", ele respondeu rapidamente, a voz abafada pelo pé dela.

"Isso mesmo", Clara disse, movendo o outro pé para pressionar o topo da cabeça dele. Agora, ambos os pés estavam apoiados nele, como se ele fosse um descanso de verdade. "Rainhas não deveriam ter que se preocupar com coisas como onde colocar os pés. É pra isso que você serve."

As amigas riam e brincavam entre si, mas Clara estava focada em Lucas. A cada momento, ela parecia descobrir mais prazer em rebaixá-lo. "Sabe, acho que gosto mais do seu rosto do que do chão. O chão não tem expressão." Ela riu, ajeitando-se novamente e pressionando o calcanhar contra a bochecha dele.

"Fala pra mim, Lucas", ela continuou, o tom quase doce, mas carregado de sarcasmo. "Como é estar debaixo dos pés de uma deusa?"

Lucas abriu a boca para responder, mas Clara interrompeu, empurrando o pé contra seus lábios. "Não precisa falar. Acho que eu já sei. Você ama isso mais do que qualquer coisa, não é? Porque esse é o seu lugar, sempre foi e sempre vai ser."

Ele assentiu, incapaz de falar, mas ela não precisava de palavras. O sorriso satisfeito no rosto de Clara dizia tudo. Para ela, aquele momento era mais do que diversão – era o prazer puro de estar no controle, de transformar Lucas em algo menor do que ela, reduzindo-o a nada além de um suporte para seus pés cansados.

O restante da noite foi uma mistura de provocação e entrega. Lucas não era apenas um convidado na casa delas; era um objeto para sua diversão. Cada uma, em seu próprio tempo, subiu sobre ele, testando até onde ele suportaria. Ele, por sua vez, aceitou tudo com um misto de êxtase e reverência.

Quando a madrugada avançou e a música diminuiu, Clara o olhou de cima, agora descalça, e deu um leve chute em sua perna. "Você pode ficar por aqui, se quiser. Amanhã tem outro show. Quem sabe você não vira nosso tapete oficial?"

Lucas apenas sorriu, exausto, mas satisfeito. Ele sabia que aquelas deusas estavam se divertindo às suas custas, mas, para ele, não havia melhor forma de se sentir vivo.

O Tapete no Show de RockOnde histórias criam vida. Descubra agora