No show seguinte, Lucas chegou cedo, já sabendo o papel que desempenharia. O local estava lotado, e ele logo encontrou o espaço no chão que se tornaria sua posição por horas. O barulho das guitarras sendo afinadas misturava-se ao burburinho da multidão, mas ele estava focado em outro som – as risadas de Clara e suas amigas se aproximando.
Quando Clara apareceu, seus cabelos azul e preto balançavam à medida que ela atravessava a multidão com confiança. "Meninas, olhem quem tá aqui," disse, apontando para Lucas com um sorriso malicioso. Ela usava sua meia-calça rasgada habitual e os All Stars pretos que faziam parte de sua identidade. Sem perder tempo, ela subiu nele, ajustando o peso no peito de Lucas como se fosse um palco improvisado.
"Não é incrível?" ela comentou, olhando para as amigas, que riram e começaram a rodeá-lo. Uma a uma, elas subiram, testando os limites de sua resistência. "Vai, tenta o rosto dele," sugeriu Clara, gesticulando para uma garota com um par de Vans gastos nos pés.
A garota deu de ombros e, com um sorriso travesso, posicionou seu tênis diretamente no rosto de Lucas, pressionando a sola contra sua bochecha. "É macio," brincou, enquanto o resto do grupo explodia em risadas. "Melhor que o tapete lá de casa."
Conforme a noite avançava, a humilhação que Lucas enfrentava só aumentava. Uma das garotas, depois de pisar nele com seus Vans gastos, decidiu que era hora de algo diferente. Ela se sentou em uma cadeira próxima, tirou os tênis e revelou as meias, que estavam visivelmente sujas e marcadas pelo uso contínuo. O cheiro, agridoce e abafado, rapidamente se espalhou, causando risadinhas das outras.
"Ah, isso vai ser bom," ela disse, levantando-se e caminhando de volta até Lucas. Sem hesitar, posicionou as meias suadas diretamente sobre o rosto dele. O tecido úmido e áspero pressionava contra sua pele, enquanto o cheiro intenso o envolvia completamente.
"E aí, Lucas, o que achou do meu perfume?" perguntou ela, com um tom debochado, balançando os dedos dos pés próximos ao nariz dele.
Clara, que observava a cena com puro deleite, se aproximou e deu um leve empurrão na amiga. "Não exagera, vai que ele desmaia. Ele ainda tem que durar até o fim do show."
Mas a garota apenas riu, ajustando o peso enquanto fazia movimentos circulares com o calcanhar sobre a bochecha dele. "Se ele aguentar isso, aguenta qualquer coisa."
Clara, não querendo ficar de fora, subiu novamente sobre Lucas, seus All Stars agora deixando marcas visíveis em sua pele. "Lucas, sabe o que eu adoro em você?" disse ela, inclinando-se para encará-lo. "É que você não reclama. Nem mesmo quando te usamos como um lixinho para nossos pés."
Clara, agora mais decidida, se afastou um pouco das amigas, que ainda estavam se divertindo entre si. Seus olhos estavam fixos em Lucas, com uma expressão fria e calculista. A música continuava alto, mas para ela, nada mais importava. O único foco era ele.
"Lucas," ela chamou, sua voz cortando o som da multidão. Ele olhou para cima, sem hesitar, sabendo que o que ela queria não seria fácil. Ela fez um gesto com a mão, indicando para ele abrir a boca.
"Abre a boca," Clara ordenou com um tom autoritário. Ele engoliu em seco, mas obedecendo, fez o que ela pediu, sem uma palavra sequer.
Ela sorriu, um sorriso cruel, e deu um passo à frente, posicionando-se bem em cima dele. O cheiro do ambiente, a pressão do peso das outras garotas ainda no fundo, e a sensação de se tornar o centro da atenção de Clara o deixavam em um estado de tensão constante. Mas nada disso o preparava para o que ela faria a seguir.
Clara, sem perder o olhar de domínio, simplesmente se aproximou mais e, com um gesto simples e sem qualquer sinal de arrependimento, cuspiu na boca dele. O som do líquido caindo e se espalhando fez com que ele se sentisse ainda menor, como se sua única função ali fosse essa – suportar, sem resistência.
Ela se afastou lentamente, observando a reação dele. O sorriso no rosto dela mostrava o prazer que ela sentia naquele momento. Ela não precisava de mais palavras para expressar o controle que tinha sobre Lucas, nem para afirmar que ele era exatamente aquilo que ela queria que fosse: um objeto, disponível para sua diversão, em cada ato de humilhação que ela impusesse.
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O Tapete no Show de Rock
RandomA história descreve Lucas, que tem o hábito de se jogar no chão durante shows, buscando ser pisado por jovens atraentes como uma forma de prazer submisso. Clara é uma dessas jovens, e ela, com um senso de poder e domínio, aproveita a situação para e...