❤Cap 22❤

134 13 1
                                    

Existem algumas coisas que as pessoas não levam em conta quando estão beijando um cara super gostoso no telhado dele: CUIDADO! ELE PODE SER LOUCO.
E foi simplesmente isso que eu descobri quando David bebeu coca cola com metros e pediu pra que olhasse para baixo, eu prontamente olhei, com muito cuidado eu analisei a enorme piscina em baixo de nós, depois ele perguntou se eu duvidaria que ele pularia, por que na realidade, se analisarmos os fatos, estamos a uma media de 5 metros ou mais do fundo da piscina, e eu só ri  na inocência, enquanto ele me dava um sorrisinho de lado se levantava com uma rapidez surpreendente e se lançava de uma vez pra fora do telhado direto na piscina.
Eu obviamente gritei desesperada mas um David sorridente apareceu na superfice na piscina e pediu pra que eu pulasse também.
Mais que inocente esse rapaz.
Então de uma forma graciosa eu me levantei e entrei pra dentro, sai da biblioteca e desci todas as escadas até chegar na sala, continuei  procurando pela casa uma porta que me levasse direto ao quintal da mesma e a encontrei.
Lá fora me sentei na beirada na piscina molhando os meus pés na água.
- Você prefere do jeito tradicional, tudo bem, respeito isso, mas quem parece o diferente aqui agora?
- Não sou nem king kong pra ficar em topo de prédio e nem o Jack Chan dos filmes de ação pra me lançar em uma queda livre de 1.500 metros
- Não exagera, são 7 metros no máximo Amanda
- Você sabe quando o Charlie esta na caminhonete da Sam e ele diz que se sente infinito? - pergunto mudando de assunto
- Nas vantagens de ser invisível?
- Exatamente, você se sentiu assim alguma vez na vida? Tipo como agora, quando você se lançou do telhado até a piscina?
- Não, eu não me senti assim na queda livre, mas eu me sinto infinito as vezes
- Fazendo o que?
- Isso
David se aproximou de mim, passando seus braços definidos e molhados pelas minhas costas e me puxando para a piscina, ao mesmo tempo que me beijava lentamente, de um jeito carinhoso e cheio de desejo, imergimos na água morna da piscina, minhas pernas transadas na cintura de David, meus olhos fechados e nossas respirações se tornando bolinhas, meu coração pulsava rápido e eu pensava quando encontraria alguém como ele de novo, a cada dia que passava eu sentia a súbita sensação de que algum dia quando eu disse-se sim no altar, Seria David quem estaria do meu lado.
Eu o amava, de uma forma desesperada mas calma ao mesmo tempo, era confuso mas simples o que eu sentia por ele.
Amor.
Meu Deus, lemos tanto sobre isso, ouvimos e vemos, mas quando chega a nossa hora de senti-lo, não temos mais certeza de nada.
Quando voltamos a superfície seus lábios estavam em meu pescoço, de uma forma delicada ele traçava uma linha de beijos, desde o meu ombro até minha boca.
Eu mordia o nódulo da orelha dele, ele apertava a minha coxa.
-  E então, isso fazia parte do seu plano?- perguntei em um sussurro
Ele deu de ombros
- É um bônus - ele me respondeu com um sorriso canalha
- David gosto de você
- Eu também Amanda, e acho que te amo.
Nossos olhares se encontraram em um segundo longo, eu não podia falar nada, o beijar foi o suficiente, bom eu achava que era, mas hoje penso em como eu deveria ter dito algo a mais, em o que eu deveria ter feito a mais naquela noite.
Não houve tempo, tudo passa rápido quando estamos com alguém que gostamos.
Eu não conseguia entender. eu não queria ir embora, não queria sair de perto dele, eu me sentia bem ali.
Porém como o final é só o começo, saímos da piscina ensopados, meu queixo tremia, meu corpo também, o frio aumentava por causa da brisa gélida da madrugada.
-Toma - David me estendeu uma toalha seca
- Obrigada
- Suas roupas estão molhadas então têm uma camiseta minha no banheiro do corredor, ela vai servir de vestido
- Como eu vou, hum, você sabe, as roupas...- Céus como vou dizer isso - De baixo - sussurrei
David gargalhou sem êxito
-Eu te empresto uma cueca
- Eu vou ficar molhada mesmo - Respondi saindo em direção ao banheiro.
E enquanto a água quente escorria em mim, eu me perguntava o que aquele restante de noite me reservava.
E assim que eu vesti a camiseta vermelho vinho que batia no meio das minhas coxas e poderiam acomodar umas três Amandas, por conta da largura, ouvi três batidas suaves na porta e logo em seguida a voz aveludada de uma mulher do outro lado:
- A senhorita esta bem?
- Estou sim, obrigada
- Tenho algo que talvez possa ajuda-la - abri uma fresta da porta e olhei para um senhora aparentando ter uma média de 60 anos, usava a comum roupa de empregadas, e carregava com si um bom olhar, cheio de boas intenções, ela me estendeu peças intimas, as quais eu puxei rápido das mãos dela, com as bochechas avermelhadas e cheia de vergonha.

-Muito obrigada, qual seu nome?- Perguntei

-Dorota, sou a empregada da casa a 15 anos.

-Muito obrigada Dorota

Ao sair do banheiro me sentindo mais segura com roupas de baixo,  subi as escadas até o corredor principal do andar de cima, estava escuro, mas ainda assim o ar quente e com bom cheiro estavam presentes, haviam várias portas por dentre o longo corredor, todas iguais, menos a que levava á biblioteca.

Sem sinal de David.

E enquanto eu andava na ponta doa pés, com medo de tudo estar tão quieto, sinto mãos quentes  segurarem meus braços, e taparemos minha boca.

- Shiu- ele sussura nos meua ouvidos enquanto me guia pela imensidão de portas- Aqui - ele anuncia com êxito quando estramos por uma das tantas portas brancas.
A luz é então acessa, e consigo contemplar o ambiente cheio de livros, com uma mesa cheia de cadernos com capa preta e uma cama de casal, o lugar era grande, as paredes cinzas, haviam mais duas portas ali, mas o que mais me chamava a atenção era o violão marrom pendurado na parede, logo em cima da cama.

Eu caminheis até a cama,me pondo de joelhos sobre ela, passando delicadamente a mão sobre a superfície lisa do violão.
- Você toca?- minha voz inundou o quarto dele.
-Menos do que escrevo.
-Toca pra mim?- meus olhos tinham inocência ao mesmo tempo que tinha ambição e me lembro de sorrir, ao vê-lo levantar as sombrancelhas, pouco antes de manear a cabeça e pegar o violão, apoiando-o em sua perna e iniciando um dedilhado que eu tanto conhecia.
David, David, o que você estava fazendo em mim?

Eu vou revisar,  por imagem e vídeo provavelmente, perdão a demora,  mas tem 1120 palavras nesse capítulo *-*

DiferenteOnde histórias criam vida. Descubra agora