Diferente

❤Cap 23❤

Eu sabia que jamais iria esquece-lo, ele era aquela tipo de cara perfeito, o que você gostaria de passar toda a sua vida ao lado, constituir uma família, dividir uma vida,  mas de alguma forma, parecia um tempo muito pequeno, curto, rápido, a noite parecia estar acabando logo, e eu não queria que acabasse, mas sabia que não seria eterno, em algum momento, lá no fundo eu sentia, que toda essa história de amor se dilaceraria quando eu menos esperance, era um medo subto, estranho, triste.
- O que vamos fazer quando amanhecer? O que vai acontecer?- minha voz interrompeu o dedilhado de artick monkeys.
- O sol vai raiar - David respondeu descontraído
-Estou falando sério, qual a probabilidade de isso dar certo? É incerto
- Estamos falando do amanhã, ele sempre é incerto.
- Então nós também somos incertos.- afirmei
- Não se preocupe com o amanhã, ou a hora em que o sol vai raiar- ele deixou de lado o violão e caminhou em minha direção, me surpreendo com um beijo - Enquanto for noite seremos sonhos.
Eu sorri fraco, corando um pouco enquanto ele ria e pegava o violão de novo. Dando início a mais uma canção, seus dedos batendo firme as cordas, sua voz perto de mim, seu sorriso.

Sorria, o pior ainda está para vir
Seremos sortudos se alguma vez virmos o sol
Ter nenhum lugar para virar, mas não temos nada além do tempo
Mas o futuro é para sempre
O futuro é para sempre
Então sorria!

-Então vamos fugir- eu disse assim que a música acabou- Por uma noite, vamos a algum lugar incrível, vamos ver o sol nascer, você mesmo cantou que o futuro perdoa.
-E seus pais?
-Eu não me importo, eu só quero sumir com você por essa noite.
-E suas roupas?
-Eu não ligo pra elas, vamos logo, eu quero fazer isso.
Seus olhos rolaram enquanto eu insistia, e seu sorriso maroto aumentava - Vamos fugir- ele afirmou, levantando para procurar as chaves de seu carro.
- Não - eu disse pegando as chaves das mãos dele quando as encontrou - Vamos de moto.
E eu não sei quanto tempo depois, saímos quietos para que nenhum dos empregados percebessem, e logo estávamos em cima de uma Harley Davidson preta correndo pelas ruas de Miami, sem caminho, direção, apenas deixando algo qual nem sabíamos o que era, nos levar a algum lugar, qualquer lugar.

Eu dormi no calor dos braços dele naquela noite, e a única coisa que eu me lembro depois de todo esse tempo foi de acordar em uma cabana, no meio do nada, sua estrutura era de madeira e eu sorri ao ver que minhas mãos estavam no tronco nu de David.

Estava um pouco frio, mesmo que isso fosse quase impossível considerando que a Florida é como um caldeirão, cobertas de flanela estavam espalhadas pela cama, uma fina e leve chuva caia lá fora, e eu me levantei, afim de ver um pouco mais as coisas do lugar, sei que eu estava assustada, era difícil isso acontecer quando eu estava com ele.

Ah, ele... O amor realmente é algo que muda, é a cura.

No andar de baixo, encontrava-se a cozinha, uma especie de sala de estar e jantar um pequeno lavabo e uma sala, alguns livros antigos e novos, conservados em bom estado, vários papeis espalhados em uma mesa redonda e pequena, poemas, frases, desenhos, um era a minha face, algumas coisas falavam sobre amor, poemas e textos que cotiam coisas como "Ama-la é algo que eu nunca conheci, seu controle sobre mim é angelical, seus lábios nos meus são fulminares e seu toque á mim, é perigoso, ela não tem conhecimento sobre o efeito que me causa, e isso só me deixa de alguma forma, mais vulnerável.

Era uma bela caligrafia, belas frases, belos desenhos.

-Ah David, a cada dia você me surpreende mais- sussurrei andando em volta a mesa, analisando os papéis,

-É bom saber disso - Sua voz mais rouca que o comum me assustou, encostado no batente da porta ele sorriu - É aqui aonde eu escrevo.

Eu estava quase resumindo toda a estoria por que tava na BAD MEEEEESMOOO, sem criatividade, com  muita falta de tempo... Mas I'M BACK BITCHS

Daqui a pouco eu sumo de novo rsrs (odeio essa risadinha)

Não tenho data pra atualizar dnv, tendo inspiração eu volto, por enquanto beijos gnomos.