15 capitulo// Saia maldita...

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AVISO::::::::::
CAPÍTULOS ANTERIORES EM OUTRA CONTA A QUAL COLOCAREI O NOME ABAIXO.

•••••• Melyssa-0002••••••

"Não pai, não era essa a peça que eu queria"- eu dizia pela trigésima quinta vez ao pai.

"A desculpe, era esta a peça que você queria então?"- a minha borracha simplesmente caiu no chão, e como bom ser preguiçoso que sou pedi pro pai pegar pra mim. Mas ele insiste em ir e me trazer algo totalmente diferente, como um lápis, um estojo, um caderno e até um sapato (não me pergunte onde ele achou isso).

"Ah, deixa que eu pego"- me levantei e abaixei pra pegar a borracha. Ja disse o quão essa saia é curta e traiçoeira?

"Que bunda linda Mary"- O João Pedro chegou pegando e minha cintura, o empurrei e abaixei minha saia.

"Eu sei, e beijos pro recalque okay?"- confesso que estava morrendo de vergonha ágora.

"Pra que abaixar a saia?"- ele me encurralou entre a parede e a cadeira. Droga! Justo hoje eu fui sentar no fundo.

"Não gosto de me mostrar pra vocês pessoas"- Eu estava nervosa. Ele chegou mais perto e passou a mão por minha perna, levantando um pouco a minha saia.

"Você cresceu Mary"- eu entendi que o sentido de "crescer" não tinha nada a ver com altura.

"Na verdade estou até mais baixa"- eu ri, eu estava muito mais nervosa agora.

"Uma baixinha muito gostosa"- ele sussurrou em meu ouvido.

"Nem sabia que você achava isso"- eu o encarava agora.

"Tentei deixar o mais perceptível possível"- Ele disse e me roubou um selinho. Eu o empurrei forte o fazendo cambalear pra trás e corri até o Victor e a Miá. Na aula de artes os alunos aproveitavam pra se soltar, ja que a professora não dava a mínima.

Eles faziam todo tipo de coisa, sério, até mesmo tentar beijar alguém a força.

"Me lembrem de aprender golpes de karatê"- Falei me sentando entre eles. Apesar de a Miá estar namorando o Henrique, eles não ficavam grudados o tempo inteiro.

"O João Pedro te bulinou de novo Mary?"- Eles diziam tudo com muita calma.

"É, e dessa vez conseguiu até roubar alguma coisa"- falei e o Victor riu fraco.

"Isso se não foi você quem deu não é ?"- estava preparada pra aplicar nele um golpe de kung fu que aprendi nos filmes, mas parece que ele tem mais sorte que eu.

"Marillyn tem um garoto te chamando aqui na porta"- A professora (que mais parece uma múmia diga-se de passagem) falou. Desci e o Schneider estava na porta, parece que ele não se cansa da minha cara, assim, não que eu esteja reclamando, eu adoro ver aqueles olhos azuis combinando com aquele sorriso lindo e tímido.

"Oi princesa"

"Oi albino"- apelido carinhoso por ele ser branco demais.

"Vim te ver"- ele sorriu tímido. Ahhh eu ainda vou mastigar e engolir essa cara fofa.

"Eu sei"- sorrimos um pro outro e nos beijamos. Depois de um tempo nem nos importávamos mais com os inspetores, e até eles ja pareciam ter se acostumado com a nossa melação. -"Você passa seu recreio inteiro aqui?"-

Agora isso me veio à cabeça... Porque ele não fica com os amigos dele? Ou ao menos come algo?

"Sim, e sabe se eu pudesse passaria o dia inteiro"- Por mais fofo que isso tenha parecido soar, acredite, supera o que você tenha imaginado.

"Ahh seu leão felpudo"- Mais um apelido carinhoso (dessa vez por ele ser cabeludo. No bom sentido), pulei em cima dele o abraçando novamente.

"Aqui não é lugar pra fazer isso"- Latiu o João Pedro aparecendo na porta da sala.

"Vai se foder garoto chato"- disse fazendo uma careta.

"Sua delicadeza me toca. Mas isso só faz você ficar mais bonita"- vacilou agora cara, na frente do meu macho não.

"Como assim?"- Perguntou o Schneider meio confuso. Confesso que até eu estava confusa.

"Se um dia você desistir desse pedaço de doce de limão, eu vou estar na fila esperando pra ser o ombro amigo consolador dela"- O Schneider ficou vermelho e cerrou os punhos... Mas cara ele me chamou de PEDAÇO DE DOCE DE LIMÃO?

"Pena que isso nunca vai acontecer seu otario"- Schneider gritou um pouco exaltado. Vamos lá Marillyn, hora de acabar com isso.

"Ok ok. Volte pra sala João Pedro e cala a sua humildemente feia boquinha"- ele apenas me olhou e continuou onde estava, me virei ao meu loiro -"E você meu leão albino e felpudo, não precisa ficar bravo"- disse e o beijei.

O João Pedro entrou na sala depois disso.

Fiquei mais algum tempo com a pessoa loira e depois entrei na sala... Não sei nem como descrever o que eu vi.

O caderno da Ally pareceu cair no chão.
Ela abaixou pra pegá-lo.
Isso fez com que parte de suas "nádegas" aparecessem.
Dando assim a oportunidade do Victor tirar uma foto.
Ela viu e correu atras dele.
Ele tropeçou no tablado.
E agora ele é um Victor... De braço quebrado.

Wooow. Tudo culpa dessa maldita saia (de novo).

"Foi tudo... Culpa... Dela... Professora"- O Victor anunciou soluçando de tanto chorar. Deve estar doendo muito.

"Hahahahahahahahaha. Bem feito. Isso que da tirar fotos minha sem minha permissão"- a Ally gargalhava. Que pessoa maldosa.

"Não fale assim do seu amigo Ally. Anda, leve o a coordenação"- ela resmungou algo, mas o ajudou a levantar. O apoio em seu ombro e o levou até a coordenação .

Todos estavam estatizados. Mas ouvia-se um riso abafado no fundo da sala, provavelmente do pai.

"Eles deviam mudar o uniforme e colocar calças"- Sugeriu a Miá

"Eu gosto das saias"- defendi minhas filhotinhas. Particularmente, eu odeio coisas compridas. Se bem que essa saia é um exagero em questão de comprimento mas, antes isso que uma calça. Credo!

"É impossível usar saia com tênis,por isso eu concordo com a Miá"- dessa vez a Martha.

"Vocês tem realmente que rever seus conceitos de delicadeza"

"Sou a pessoa mais delicada que meu unicórnio conhece"

"Então ele não conhece ninguém"

School, who never?Onde histórias criam vida. Descubra agora