35 capitulo// Tomate podre ou pimentão estragado?

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"Isto aqui não vale nada.."- A diretora esbravejou jogando o abaixo-assinado violentamente contra a sua mesa.

"Mas como eu sei que você sabe, um abaixo-assinado pode ser levado em consideração como um documento"- Argumentou o Jorginho.

"Você realmente espera que eu perdoe a aluna por um ato desses?"

"Ela não fez o que o Paulinho alega que ela fez. Não é Marillyn?"

"An?"- exclamei distraída e absorta em pensamentos.

"A palavra de um professor vale mais que a de um aluno."-A diretora concluiu

"Mais que a de 429 alunos?"

"E um professor"- Acrescentei na fala do Jorginho.

Ela suspirou pesadamente e se deu por vencida.

"Ok Marillyn. Você pode ficar, mas que fique bem claro que qualquer outro deslize, qualquer outro mínimo deslize seu, você será expulsa e não haverá abaixo-assinado que lhe traga de volta"

O Jorginho sorriu e eu engoli em seco.

Eu não irei aguentar ser uma santa até o fim do ano.

Jorginho me direcionou pelos ombros até a porta e então saímos, rumando a um lugar o qual eu penso ser meu dormitório.

"Esse deve ser o dia mais feliz da sua vida"- Jorginho falou com um sorriso estampado no rosto.

Na verdade felicidade é um adjetivo nada coerente com o que ja me passou por hoje.

Dei o meu melhor sorriso e acelerei meus passos, seguindo a frente do meu professor.

Ele intensificou os seus e me alcançou, lançando-me um olhar preocupado em seguida.

"Você não está bem"- Jorginho afirmou com certeza no que falava.

Apenas balancei a cabeça positivamente e acelerei ainda mais meus passos.

Ele fez o mesmo e como da outra vez conseguiu me alcançar.

Droga de pernas curtas!

"O que aconteceu Mary?"

Não respondi. No momento eu quase corria em direção ao meu dormitório.

Cheguei a porta com o Jorginho ainda me seguindo e a abri, minha visão não foi uma das melhores.

"Ah meu deus.."- Exclamei sem força nenhuma.

Nesse momento até o Jorginho estava boquiaberto com o que presenciamos.

Eles não se deram o trabalho de levantar rapidamente e se vestir ou ao menos de parar o que estavam fazendo.

Apenas continuaram transando, como se não estivéssemos la.

"Marillyn.. Ele.. Você.. Eu..não estou entendendo"- Jorginho exclamou confuso.

Que ódio dessa vadia e principalmente desse fedelho arrogante.

Ja disse que sou vingativa? Pois é.. Eu sou! Um pouquinho mas sou.

E isso com toda a certeza do mundo é motivo para vingança...

Deixar a timidez e todo o sentimento de lado, e apelar ao que for preciso para fazê-los sentir o que eu senti...

Ou senão pior!!

"Não ligue para eles professor. Vem aqui..."- Falei provocante seguindo até o pescoço do Jorginho.

Puxei-o sentado a cama e sentei em seu colo.

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⏰ Última atualização: Sep 22, 2015 ⏰

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