《4》 Minha perdição

432 93 43
                                    

Park Jimin





Retornar para casa foi um desafio, já que o dia de hoje foi marcado por grandes emoções. Conhecer o Jeon Jungkook foi algo tão intenso, o seu cheiro me agrada tanto, junto com a imensa vontade de ser tomado pelos seus braços. Minha loba está caidinha por ele, e me confidenciou que ele é meu predestinado, mesmo dizendo a ela que não podemos, devido ao de sermos casados e já temos um alfa. Porém, não nego que o vendo tomar as minhas dores mexeu bastante com o meu coração.

Ao adentrar no ambiente, percebo que Matteo ainda não chegou, o que é estranho, uma vez que, neste horário, deveria estar presente.

Suspiro profundamente…

Ando pelo lugar, indo direto para o meu quarto. Tiro a roupa e me encaminho para o banheiro, tomo um banho rápido para poder fazer o jantar. Minutos após concluir o banho, vou em direção à cozinha. Já na metade da preparação da refeição, a porta é aberta por Matteo, que entra carregado em uma fúria sem igual. Meus olhos se esbugalham assim que vejo o seu rosto cheio de machucados.

— O que aconteceu? — Pergunto me aproximando, Matteo, por outro lado, me encara de forma estranha.

— Fui assaltado. — Diz com dificuldade, cambaleando e se apoia na mesa.

— Minha deusa! — Puxo a cadeira, fazendo com que meu marido se sente.

— Farei um curativo. Precisamos ir à delegacia denunciar. — Matteo treme de nervoso.

— Melhor não, mal vi os rostos deles, não se preocupe, terei mais cuidado a partir de agora. Me diga, você foi contratado? — Sinto um arrepio na espinha assim que lembro do Jeon. — Jimin?

— Sim…

— E o que achou, gostou dele? — Meus olhos esbugalham novamente e o nervosismo toma conta.

Que pergunta é essa?

— Gostou de quem? — Questiono atordoado.

— Do emprego, Jimin… — Estreita o olhar.

— Ah, sim! Claro, é o meu emprego dos sonhos. — Passo o algodão pelo local machucado, fazendo meu marido resmungar.

— Aaai! Merda! — Me assusto.

— Desculpa, marido.

— Tudo bem! Vou tomar um banho.

Matteo se levanta e sai em direção ao nosso quarto, me deixando em pé sem compreender o porquê de estar reagindo dessa maneira tão estranha e fria comigo.


Dia seguinte [...]




Ao chegar à empresa, já no andar da presidência, encontro Sofia em sua mesa e, assim que me vê, ela fecha a cara por completo.

— Bom dia! — A cumprimento por educação passando por ela, no entanto, Sofia se levanta e para bem na minha frente, segurando o meu braço com força.

— O que Jeon disse a você ontem, quando estavam na sua sala? — Bato os cílios várias vezes, tentando compreender onde ela pretende chegar com isso.

— Acho que a minha conversa com o meu chefe não tem nada a ver com você. — Respondo ríspido, ganhando um sorriso irônico e um olhar enraivecido da ômega. — O senhor Jeon é meu chefe e só isso.

— Que bom, que sabe onde é o seu lugar, garoto. Não tente se pagar de santo porque você vai se dar muito mal. — Cuspir as palavras e eu franzo o cenho.

Paixão PerigosaOnde histórias criam vida. Descubra agora