Chapter XVI: Um pedido, uma promessa...

13 4 15
                                    

Boa leitura!💜

| Deixe sua estrelinha e seu humilde comentário para ajudar está autora aqui, favorzinho.. (: |

#OSolDela

Jace Norman.

             A primeira pessoa sempre é especial. 

            

            No auge dos meus quinze anos nos anos de 1996, tomamos a decisão depois de muito questionar a nossa própria amizade. Somos o primeiro um do outro, eu e ela decidimos fazer isso e não arrependemos-nos de selar lábios em lábios que são tão fartos, macios e com gosto de menta, devido ao halls que ela comia e morango, o sabor do seu gloss. Lembro do jeito atrapalhado que iniciamos o beijo, da insegurança por não saber o que fazer e quão corados ficamos quando encerramos com um selinho.

               O questionamento veio somente após e nós encontramos desculpas sem pé, nem cabeça para fugir da onde estávamos, era um parque de lazer. O mesmo parque que estamos hoje.

             E voltamos para o ponto de partida…

— Precisamos arrumar um jeito de realizar conversas mais convincentes, nisso não ficamos desconfortáveis, — ela sugeriu tomando a garrafa de vinho de minhas mãos. — Verdade ou desafio?

Perguntou enlaçando nossos olhos e me embriagando em sã consciência. Finalizo a troca inesperada, esperada e respondo:

— Uma verdade não cairia mal…

— Então… — ela hesita, — hoje será o dia que irei descobrir verdades do tão reservado, Jace Norman? — Sobrepõe a mão direita nos lábios. — Precisarei aproveitar essa oportunidade tão rara. 

Eu ri, mas porque meu rosto está esquentando?

— Gosto do seu senso de humor… — Disfarcei antes que ela percebesse.

— Eu humorista? — Ela riu sarcástica. — Acho que os papéis estão trocados, então. 

— Convivência, será?  

— Talvez.

— Talvez?

— É, talvez. 

Ri da sua provocação.

Procuro algo na cesta de piquenique e encontro duas taças. Peguei-as  e entreguei para Riele que entrega a garrafa de vinho, assim abro o bocal fazendo um pequeno estouro, enchendo as taças com cada uma em suas belas mãos, fecho o Merlot e iniciamos um outro assunto que esquecemos do jogo por um momento. 

— Gosta de áreas de lazer? — Ela perguntou mesmo sabendo a resposta. 

— Talvez. — Imito ela por engraçadinho mesmo, — Você sabe, luz do meu dia. 

Riele arregalou os olhos surpresa pelo apelido que lhe dei quando estávamos nesse mesmo lugar, onde demos o primeiro beijo. 

— Você… — ela hesita. — Jace… você não deve lembrar disso… 

INFANCIAOnde histórias criam vida. Descubra agora