o último

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pov' Maitê

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pov' Maitê

Hoje o dia começou com aquele clima que só um almoço em família consegue trazer: metade ansiedade, metade vontade de desistir. Mas eu sou guerreira, e almoço na casa do meu pai, o Matuê, sempre rende histórias boas. Dessa vez, vai todo mundo: minha família, a do Teto, e até os pais do Wiu com o irmãozinho dele. Eu já tô até vendo a bagunça que isso vai virar, mas quer saber? Eu amo.

O Teto chegou mais cedo comigo, porque ele queria ajudar meu pai a organizar tudo. Ele tenta, né? Fica na cozinha, meio perdido, enquanto meu pai grita do outro lado da casa:

—Teto, passa o tempero pra carne!-

E o Teto, olhando pra mim com a cara mais confusa do mundo, pergunta:

—Que tempero, amor? Tem uns quatro potes aqui- ele pergunta me olhando com a cara mais confusa do mundo e eu dou risada

—Leva todos, Teto! Meu pai que se vire pra escolher.-

Eu juro que esses momentos me lembram porque amo tanto esse garoto. Desde que a gente se assumiu na internet, nossa relação tá num nível diferente. Parece que agora a gente tá mais livre, mais conectado. O Wiu e a Pietra tbm se assumiram na internet ent agora eu acho que nós estamos mais livres. Sem segredos, sem medos. A galera apoiou tanto que eu até chorei lendo os comentários, claro que nem 100% dos comentários eram positivos,mas a minoria que teve de comentários negativos eu não liguei.

Falando no Wiu, ele chegou logo depois com os pais e o irmão mais novo. O irmãozinho dele é uma fofura, e a única coisa que supera o carisma dele é a energia. Assim que entrou, já foi direto pro meu irmãozinho de dois anos, e os dois começaram a correr pela sala, derrubando tudo pelo caminho.

—Cuidado com os vasos, pelo amor de Deus!- gritou Clara, que tava ajudando a organizar a mesa.

—Relaxa Clarinha, é só decoração!- eu disse, mas ela já tava recolhendo as coisas mais frágeis e colocando no alto.

Quando todo mundo finalmente chegou, a casa já parecia uma zona de guerra. A Adriana, mãe do Teto, veio com o Clériston e a Adriele. Eles trouxeram umas sobremesas que, sinceramente, salvaram o almoço.

A mesa ficou lotada, e as conversas começaram antes mesmo de todo mundo se sentar.

—Quem cortou essa salada? Parece que usaram um facão!-provocou meu avô, pai do meu pai, rindo enquanto olhava pro prato.

—Fui eu, vô. Tá reclamando do estilo? É rústico!- o Teto respondeu, entrando no clima.

—Rústico é generoso, filho. Isso aqui tá selvagem.- Meu avô continuou, arrancando risadas de todo mundo.

Adriele, que tava sentada do outro lado da mesa, já aproveitou pra começar:

—Pelo menos ele tentou, né, pai? Diferente de você, que só aparece pra comer.- ela diz fazendo todos darem risada

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