Em "A Filha do Matuê", adentre um mundo de mistério e emoção. A protagonista, uma jovem envolta em segredos, é a filha do famoso rapper Matuê. Nessa fanfic contagiante, mergulhe em uma trama repleta de música, fama e descobertas.
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𝐌𝐚𝐢𝐭ê 𝐀𝐠𝐮𝐢𝐚𝐫 𝐅𝐨𝐫𝐭𝐚𝐥𝐞𝐳𝐚, 𝐜𝐞𝐚𝐫á 📍
Hoje, decidi que queria passar o dia com meu pai e o Caiê. Faz tanto tempo que não temos um momento assim juntos, pq aconteceu isso só uma vez e o Teto e o Wiu tavam juntos, embora eu more com a minha avó, às vezes sinto falta dessa convivência. Resolvi ir até a casa da mãe do Caiê buscar ele, mas antes eu mandei uma dm pra Clara e ela deixou eu ir buscar ele.
Quando cheguei, meu irmãozinho, todo animado, correu para mim, quase tropeçando no meio do caminho com suas perninhas curtas e desajeitadas.
- Tata!! Tata - ele disse, com aquela vozinha doce e um sorriso que fazia qualquer problema desaparecer.
Me abaixei e o abracei forte. Sentir os bracinhos dele em volta de mim me fez perceber o quanto eu precisava desse momento. Mesmo sendo apenas uma criança de dois anos, Caiê tem uma energia que contagia todo mundo.
- Claro que vim, Caiê! Hoje é nosso dia! Vamos brincar muito, tá?- digo sorrindo, depois eu falei com a Clara e ela me deu uma bolsa com as coisas dele e eu chamei o Uber e fui pro prédio do meu pai.
Passei pelo porteiro que deixou eu e o meu irmão subir,fomos pro elevador e depois eu com o meu irmão fui apertar a campainha e cinco minutos depois ele abriu a porta e me olhou surpreso mas depois sorriu.
- Ei, Maitê, não sabia que vinha hoje - ele disse, dando espaço pra mim e pro Caiê entrar- Que bom que você está aqui,tava com saudades de vocês - ele disse sorrindo
- não faz muito tempo que a gente se viu- falei rindo
Passamos a tarde juntos. Brincamos de carrinhos, o que, confesso, não era muito a minha praia, mas ver o Caiê tão feliz fazia valer a pena. Ele corria pelo chão, fazendo sons de carro, e eu e meu pai ríamos enquanto tentávamos acompanhar o ritmo dele.
Depois, fomos à praia aqui perto de casa. Carreguei o Caiê no colo enquanto meu pai andava ao nosso lado. Havia uma sensação estranha no ar, mas ao mesmo tempo, era confortável. Fazia tanto tempo que não tínhamos esse tipo de convivência. Era como se eu estivesse voltando para um pedaço da minha infância que ficou perdido quando fui morar com a minha avó.
- Sabe, pai... - comecei, enquanto observava o balanço indo e voltando com Caiê. - Eu lembro quando você me levava no parque assim. Eu tinha a idade do Caiê, mais ou menos.
Meu pai olhou para mim, com um semblante que misturava surpresa e nostalgia.
- Eu também lembro, Maitê. Você sempre adorava os balanços... - ele sorriu, mas com aquele toque de saudade.
O resto da tarde foi tranquila, com risos, conversas e brincadeiras que me fizeram esquecer por um momento de todas as complicações da vida. À medida que o sol começava a se pôr, me dei conta de como esses momentos são raros e preciosos. Não posso viver com eles o tempo todo, mas esses dias me fazem lembrar de onde eu vim e do que ainda temos, mesmo que separados.
Antes de ir embora, Caiê já estava cochilando no colo do meu pai, exausto de tanto brincar.
- Você deveria vir mais vezes - meu pai disse, num tom suave, enquanto acariciava o cabelo do Caiê. - Ele sente sua falta. Eu também.
Olhei para eles e sorri.
- Eu sei, pai... Eu também sinto falta disso.
Dei um último beijo na testa do Caiê e um abraço no meu pai antes de voltar para casa da minha avó. O dia foi simples, mas o tipo de simplicidade que aquece o coração.
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