Desde que meus pais se separaram, faz uns quatro meses, eu e meu irmão passamos os fins de semana com meu pai, eu já estou até acostumada a ir depois do trabalho, porém eu não tenho tanta liberdade na casa do meu pai quanto na casa da minha mãe, mas vamos encarar eu não tenho nenhum tipo de liberdade.
É tão estranho estar na frente do prédio e saber que vai ser a última semana nele, ou saber que vai demorar um tempo pra mim voltar a ver todos os meus amigos e pessoas que eu desenvolvi uma afinidade. Eu Tava ficando com um garoto chamado Bruno, mas a nossa relação ficou meio sem graça depois que eu falei a ele que eu ia me mudar para capital com a minha mãe, ele meio que no início ne deu o maior apoio e falou que sempre ia me ligar e tal, mas ele ficou meio distante.
Subi as escadas quase sem fôlego, quando identifiquei o apartamento do meu pai, toquei a campainha, Solene atendeu (a impregada do meu pai), ela me avisou que meu pai tinha saído e só voltava há noite, então resolvi ligar para thais pra gente fazer alguma coisa pra jantar. Ela chegou em 15 minutos (ela morava no mesmo prédio).
-Então ansiosa pra ir pra São Paulo? Ela ne perguntou
-Não sei ao certo . Falei desanima.
-dizem que lá tem cada gatinho...falou ela suspirando.
-Tomara que tenha amiga, por parece que o Bruno me deu um pé na bunda. Confessei decepcionada.
-Miga! Não fica assim, ele não te deu um pé na bunda ele só tá com medo de você acabar indo embora e esquecer que ele existe . disse ela me consolando
-Não é nada, tenho certeza que assim que eu for embora ele vai começar a atacar as piriguetes novamente. Falo com tom de deboche, nos duas caímos ba gargalhada.
Logo após o jantar thais vai embora e eu vou me deitar, meu pai chegou por vokta da meia noite, e foi conferir se eu estava em casa.