Mar de Borboletas

Prólogo

Oito anos antes.

-Margaret, me deixe em paz!

Foram com essas palavras que Ian acordou do seu pesadelo que já teve tantas vez com a morte de seu pai. Com um sobressalto levantou de sua cama e correu em direção as vozes familiares que vinha da sala.
Se deparou com sua avô alterada dando um sermão no seu irmão.

- Não admito que você fale nesse tom comigo Charlie, e você não vai sair eu te proíbo! - grita sua avô com um tom grave.

Com um misto de espanto e raiva, seu irmão que fingiu não ter ouvido o que sua avô ordenara, falou com os dentes serrados e firme:

- Você não manda mais em mim. - virando em direção a porta da entrada Charlie vê Ian com olhos arregalados e confuso. - Você não precisa mais se esconder Ian. Há um mundo lá fora esperando você! - com essas palavras Charlie estende sua mão e vira a maçaneta da porta e a fecha com brutalidade.

Com um silêncio pesado Ian olha para sua avô, que estar com suas feições perplexa com a atitude de seu neto. Olhando para um ponto não definido ordena:

- Volte, para seu quarto Ian!

Ian hesita um pouco e sem questionar sua avô, volta para o seu quarto, ainda confuso e tentando entender as palavras ditas pelo seu irmão.
Meia hora depois, desvencilhando de seus pensamentos Ian escuta sua avô com uma voz chorosa falando ao telefone:

- Você tem certeza que é ele?