03- Conquistar

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"Conquistar não é suficiente. É preciso saber seduzir."
-Voltaire

Ian, já estava acostumado com sua rotina. Pois já se passava duas semanas que trabalhava para a família Krouse. Sua rotina não era nada demais, apenas levava a Amélia para a butique que ela era dona, e a buscava. E em algumas ocasiões, levava ela para fazer compras e ir ao salão.

Ele poucas vezes entrou na mansão, pois, se sentia fora do território que era acostumado à estar. Mas ele não era o único que trabalhava para a família Krouse. Havia duas empregadas, um jardineiro, uma copeira, e a governanta, além dele.

Sendo, que uma das empregadas, que era bem jovem e muito safada, por sinal, ao qual se insenuou para Ian, e ele deu um belo fora nela, dizendo que ela era nova e muito oferecida, para seu gosto. Ela o fitou com raiva, e lhe deu uma bofetada, deixando Ian surpreso.

Já a outra empregada, era bem centrada em seus deveres, e o tratava formalmente. E isso o alegrava muito, pois ele gostava desse tipo de relação de menos intimidade, com quem ele não se interessava. Já a gorvenanta era uma velha senhora, que trabalhava a muitos anos para os Krouse. Ela o tratava atenciosamente, sempre o servindo com alguns lanches. Com o jardineiro o tratamento não era diferente, pois ele o ajudava muito explicando mais sobre a cidade, e sobre as rotas mais pertos dos lugares onde Amélia frequentava.

Sendo assim, ele não misturava a vida pessoal, com a vida profissional.

Mas, ele estava cada vez mais atraido por Amélia. Algumas vezes a enviava olhares sedutores para conquista-la. E ele percebia que ela o olhava com desejo.

Foi quando numa tarde, ela pediu para Ian acompanha-la até uma galeria de fotografias. Ao qual ela gostava de frequentar, e comprar novas telas para a sua coleção. Nesta ocasião, Amélia se surpreendeu, quando Ian falou que fotografar, era o que ela mais gostava de fazer nas horas vagas - o que não era mentira. Ela ficou encantada pela forma como ele retratava cada foto, explicando a ela várias formas de luzes e gestos que era enssencial na hora de fotografar.

Foi quando de repente, ela sentiu a mão de Ian a puxando em direção a uma sala privada de fotografias preto com branco. Ai tudo aconteceu.

Ian a beijou longamente sem hesitar, deixando Amélia sem fôlego. O beijo era intenso e quente. Ian colocou toda a sua atração e desejo naquele beijo. E Amélia sentiu calafrios e calor, pois havia tempo que alguém o beijava com tanto fervor. O beijo ficou cada vez mais intenso, até que ela se recuperou, e saiu dos braços dele, e o olhou com os olhos cheios de desejo.

- Ian... Não podemos fazer isso, mesmo que eu mim sinta desejada por você. Eu não posso. E você sabe o porque. Você é jovem... - diz com a voz entre - cortada - E eu sou casada. Se alguém ficar sabendo disso eu...

- Ninguém vai saber. - Ian coloca uma mexa de cabelo dela atrás da orelha e beija seu pescoço. A deixando ainda mais sem fôlego, e a pressionando na parede.

- Ian você é meu motorista, e eu sou a sua patroa... Eu nunca traí meu marido... Nunca me sentir desejada por outro alguém...

Ian, olha para ela, e ver como Amélia já estar sedenta à ele. E percebe que, o que ela disse é verdade. Amélia realmente nunca tinha feito isso, nunca traíra seu marido. Mas, não ser desejada por outro homem, já era demais. Ian sabia que aquela mulher despertava desejos e paixões de qualquer homem. Ele também sabia como essas mulheres que depois de um tempo casadas, não se sentia mais tão desejadas pelos seus maridos. E ele aprendeu a conquistá-las, aprendeu a resgatar a sensualidade que muitas delas guardavam para si mesmas, pois tinham desaprendido à usá-las.

Ian era viciado em jogos de seduções. Ele sempre era o sedutor. Escolhia a sua presa, a seduzia, e depois a deixava. Ele sabia que aquilo era errado, mas, ele era viciado. Completamente viciado. Aquilo era como uma terapia para ele, fazia isso para esquecer algo, de que sabia, que nunca iria esquecer. Seu desejo era insaciável. Já tinha acabado com vários casamentos, com esse vício. Mas ele não se importava. Ele queria Amélia, e ele ia tela de qualquer forma, nem que seja somente uma vez.

Saindo de seus pensamentos eloquentes. Ian ainda estava olhando para Amélia, e percebe que ela estava esperando uma resposta. Ele sabia exatamente o que dizer à ela, ele sabia seduzir qualquer mulher.

- Esquece quem nós somos. Sentir desejo por alguém não é pecado... Pecado é você não se entregar à esse desejo. - dito isso ele a beija novamente com intensidade.

Sendo invadida por vários sentimentos, Amélia não interrompe Ian, que por sua vez estar acariciando suas partes íntimas com desejo. Aos poucos Ian sobe seu vestido, e ela rapidamente tira as calças dele, e o entrelaça com suas pernas, deixando Ian mais atraido. E em alguns minutos ele já estava dentro dela, com beijos e gemidos eles chegam ao clímax.

Ele conseguiu o que queria, tinha a conquistado. E isso já o bastava.

Cansados do intenso sexo, eles sem se olhar se recompõem, e sai da sala.

Chegando perto do carro, Amélia quebra o silêncio que os dois sempre tinham.

- Ian, isso não pode acontecer mais. Foi a primeira e a última vez. Entendeu?... Eu nem sei como consegui fazer isso... - ela estava realmente arrependida, mas ela tinha gostado. - Por favor vamos esquecer isso.

- Achei que você tinha gostado? - fala Ian confuso.

- Sim, foi ótimo. Mas não pode mais acontecer. Por favor respeite minha vontade. Ou você quer perder o emprego. - fala Amélia com o tom autoritário.

- Tudo bem, mas não sinta envergonhada, vou respeitar sua vontade. E por favor não me demita! Eu preciso desse emprego.

- Não se preocupe, eu não sou injusta. Isso aconteceu porque eu quis. E você é um ótimo motorista e eu gosto de sua companhia. Mas, por favor, continue a mim tratar formalmente, tudo bem? - pergunta Amélia.

- Claro, como a Senhora quiser. - diz Ian formal. E com um sorriso sedutor.

Depois disso, os dois entram no carro, e Ian a leva para a mansão Krouse.

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⏰ Última atualização: Sep 16, 2015 ⏰

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