Como o Impossivel

Mariana

Aqui tá frio, muito frio.
Nos estamos em um corredor abafado mas muito frio eu tento me aquecer nos braços de Ian.
Existe alguem melhor que ele? Ele é lindo, charmoso, cavalheiro, cheiroso, de boa familia e de bons princípios alem de ser um partidão.
Acho que estou apaixonada.
Me bate um tristeza, um impacto tão forte como se alguem estivesse socando a minha barriga.
Meus pais, estou com saudades, muitas saudades.
Mas quer saber? São eles o culpado de tudo isso, eu só estou fugindo por causa deles.
Realmente estava uma situação critica lá em casa, uma crise de autoridade.
Eu pedia uma coisa para meu pai e ele dizia:
-Pede para sua mãe.
Eu pedia para minha mãe e ela dizia:
-pede para seu pai.
E eu odeio isso, podem me chamar de chata, mimada e metida mas eu tenho que ser livre sabe? Liberdade é tudo.
Eu ouço passos e me assusto.
-Ei linda, calma é meu parceiro.
Ele me apareceu com cada linguagem agora.
Um garoto comprido apareceu em nossa frente, ele tinha um rosto cavalar e era tão branco quanto papel, seus cabelos são da cor de mel e tem uns cachinhos toscos, mais um favelado eu não aguento mais.
Ian levanta rápido e o abraça.
-Mano que saudade.
Ele diz e eu sinto um fedor de cerveja.
-Oi Lucas tambem estava com saudades.
Ian me lança um olhar de "tudo bem, pode confiar".
Confiar é uma ova, olha para a cara desse sujeito.
-Ian- Chamo ele de canto.
Ele faz um sinal ao amigo.
-Oi linda.
-Ian, você tem certeza que dá para confiar neste garoto, ele está alto.
-Dá sim Mari, ele não está tão alto assim.
Viramos e vemos ele tropeçar nos próprios pés e cair, para acabar com tudo ele cai na risada como se aquilo ali fosse a maior brincadeira.
-Chega Ian, eu não confio nesse cara vai que ele faz alguma coisa contra a nos?
-Calma, ele não vai fazer nada não ele é de confiança.
Ele faz uma cara despreocupada então acho melhor deixar para lá.
Ele caminha de volta para o garoto Lucas.
-E ai? Cade o sobrado?
-Ah sim, claro, vamos venham comigo.
Ele sai tropeçando em seus próprios pés, sabe aquele precentimento que vai dar bosta? Pois eu tava sentindo aquilo.
Ele abriu o cadeado e destrancou a porta e entrou.
-Se sintam a vontade.
Nos dois entramos na casa escura a essa hora do dia, já devia ser umas 5:00, no centro da casa tinha um sofá com uma mesinha de cedro em cima tinha uns livros e um... Perai, aquilo ali é um cinzeiro, me desespero eu estou lidando com manconheiros?
Tem uma TV bem ultrapassada num canto bem esquecido da sala, vejo uma escada caracol subindo ( ava) para o andar de cima(ava, hoje eu estou demais) Lá tem umas portas devem ser dos quartos e dos banheiros ( Eu realmente espero que tenha mais de um).
-Bom, é aqui que vocês vão ficar e morrer... juntinhos com os filhos de vocês, pombinhos.
Ele junta nos dois só com um empurrão.
Idiota.
-Até que a casa é arrumadinha- Comento.
Nos o seguimos pela escada e vamos para o primeiro andar, tem 3 portas uma de um quarto pequeno com uma cama e um divã perto de um abajur, esse é muito brega, o outro é o banheiro, só tem um, chateada aqui, o banheiro tem uma banheira ultrapassaderrima, um chuveiro, uma privada e uma bancada com uma pia e algumas coisas em cima.
A outra porta tinha uma cama de casal muito bonita e nas paredes varios quadros com fotos de paises e mapas.
É, a casa é bem bonita em consideração.

-Perai, com quem você conseguiu esta casa?- Pergunto desconfiada.

-Essa casa era dos meus velhos eles me deram antes de ir embora.

-Oh me desculpe, eu não sabia meus pêsames.

-Pêsames? Por quem?

-Por seus pais, desculpe. - Digo ressentida.

ele cai na risada do nada e eu olho para cara de Ian que faz cara de quem não entendeu nada.

-Não, eles não morreram, eles foram para a Rússia.

que mancada.

Faço um careta de "Ah sim" e fico calada.

2 hrs depois:

Ian está na cozinha com o Lucas conversando o que fazer se os nossos pais nos descobrirem e eu estou aqui no sofá mal aconchegante e com os lados um pouco rasgados, gente isso aqui parece casa mal assombrada.

A TV está com uns chuviscos mas tá dando para ver a imagem.
Tudo bom, tudo okay.
Acho que vamos finalmente contruir uma vida.