Boa leituras!
Tô bolinho 🍰🍰
🍥><🍥><🍥><🍥><🍥><🍥><🍥><🍥>
A noite, me despedi de Meliodas e o restante para continuar minha... Jornada? Não sei como chamar isso.
Minha busca por respostas está prestes a começar, e sinto que não será tão longa.
Já estava a alguns quilômetros do pequeno acampamento que montamos quando senti uma pequena pedrinha atingir minha nuca, nem precisaria me virar para saber quem perturbava minha paz.
— Ô Duende! — Ouço a voz da praga. — 'Pera aí um pouquinho, carai.
Bufando, parei e me virei em sua direção com os braços cruzados.
— Duende? Sério? — ergui uma sobrancelha observando Ban parar em minha frente, ofegante. — A idade te alcançou, velhote? — debochei de seu cansaço.
— Calada, Duende. — mandou, erguendo o corpo e ganhando alguns metros a mais.
— Vem calar. — Desafiei, porém, logo me arrependo ao perceber o que ele com certeza diria . — Esqueça. — suspirei, tentando esconder o rubor de minhas bochechas. Que porra é essa?
O platinado riu, sabendo bem o que eu havia pensando.
— Não quer que eu te beije? — Sorriu de lado, antes de parar de rir. — Enfim, tenho algo pra você.
— O que é? — ergui a sobrancelha, vendo ele tirar a mão direita de suas costas, algo que estranhamente não notei.
— Toma. — Disse, jogando um objeto em minhas mãos.
— Um cajado? — questionei confusa, analisando o objeto.
Era longo e feito de madeira, com vinhas que se enrolavam no cabo com algumas flores miúdas demais para conseguirem falar. Possuía, mais ou menos, a altura de minha orelha, o topo tinha uma pequena pedrinha esférica branca e quase transparente.
— 'Pra que isso? — o olhei, vendo colocar a mão esquerda em sua nuca.
— Você morde sua bochecha quando tá com dor. — falou de repente, por um momento, achei que tivesse ignorado minha pergunta — E você está mordendo-a desde que saímos daquele vilarejo.
O que? Como assim?
— Eu não sabia o porque. Mas, você parava de morder quando se sentava ou deitava... — Conta, colocando peso de corpo em sua perna direita enquanto colocava as mãos no bolso. — Deduzi que fosse o peso das asas... — ele termina, desviando o olhar para o lado, uma postura de indiferença, como se falasse algo banal
Ele tem me observado desde aquela vila? Será que foi por causa da conversa?
— E... Onde conseguiu ele?
— Fui eu que fiz. — Deu de ombros. — Achei o cabo próximo a árvore que você dormiu, as vinhas eu encontrei estranhamente enroladas em uma cigarra e a pedra... — Ele hesitou, como se pensasse se deveria contar, ou talvez pensasse em uma desculpa. — Achei em algum lugar no riacho enquanto tomava banho. — disse rapidamente, mas algo me dizia que não era verdade.
Eu não sabia o que dizer, não era de seu feitio fazer algo assim. Até onde sei, ele não possui habilidades artesanais.
Se bem que... As vezes ele costurava os rasgos de suas roupas quando estava com tédio na cela.
— Bem, não precisava... — falei, escondendo que estava sem graça. — O... Oque você quer em troca?
Ele deve querer alguma coisa, não é?

VOCÊ ESTÁ LENDO
Os 8 Pecados Capitais | Nnt
FanfictionLouise Scarlett, uma garota que aparenta ser uma humana, é condenada a forca apenas por amar alguém. Agora, depois de ter enganado a morte, vaga sozinha pelos reinos em busca de sobrevivência. Até encontrar um certo loiro de olhos verdes... ...