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"Bom dia princesa." Calum fala fazendo-me festinhas na cara e com uma voz ligeiramente rouca.

"Bom dia." sussurro sorrindo.

Quando reparo que ele ia puxar os lençóis para trás para se levantar eu não lhe dou tempo e puxo-os de novo.

Levanto-me rapidamente, abro a cortina e vejo que está a chover e vou buscar umas calças de fato de treino e uma sweat-shirt do Cal para lhe dar.

"Veste isto, está frio e eu não quero que te constipes." falei e ele riu.

"Bem... tarde de mais, já te fui fazer o pequeno almoço e já andei por ai." ele diz e eu abro a boca surpreendida.

"Obrigada e não valia a pena." dou-lhe um beijo e um murro no braço.

"De nada e ai." ele diz massajando o seu braço.

"Não te queixes, mereces-te. Agora vais ficar doente." resmunguei bufando enquanto ele se vestia.

"Obrigado." Calum diz quando me pega ao colo por trás depositando um beijo no meu pescoço.

"De quê?" perguntei confusa.

"Por te preocupares comigo." ele diz e eu rodo ficando colada a ele, sentindo a sua respiração.

"Eu preocupo-me porque amo-te." dito isto ele beija a minha testa e eu sorriu com o seu gesto.

"Eu também." ele diz e eu colo o meus lábios aos dele.

***

São exatamente 7:30pm e eu encontro-me sentada na minha janela a olhar lá para a fora, está a chover bastante e eu tenho uma paixão pela chuva porque é o meu acalmante. Calum está lá em cima na sala a falar com os amigos e a família.

Dou mais um gole no meu chocolate quente, acabando a minha bebida.

"Posso?" pergunta Calum depois de bater à porta.

"Claro." respondo e ele entra.

"Estão todos bem, tirando o Luke que está doente." ele diz e eu fico preocupada.

"O que se passou?" pergunto.

"Ele teve uma intoxicação alimentar e foi para o hospital." ele diz sentando-se à minha beira.

"O quê?" pergunto. 

"Pois, ele foi para o hospital a tempo porque se não fosse a tempo poderia acontecer alguma coisa horrível." sinto a voz dele a falhar e reparo que ele tem os olhos húmidos.

Passo os meus polegares por debaixo dos seus olhos e encosto as nossas testas.

"Por favor não chores." peço e este sorri.

"Não vou, afinal o motivo pelo qual eu choro não aconteceu realmente." ele diz e eu concordo. "Posso pedir-te uma coisa?" 

"Claro." respondo.

"Podes abraçar-me?" ele pergunta e eu sorrio abraçando-o.

"Quantas vezes quiseres." falo fazendo-o sorrir.

"Pode ser para sempre. Adoro os teus abraços." ele diz e eu aperto-o, não o magoando.

"Claro que sim." eu respondo sorrindo.

Passado um bocado Calum espirra. 

"Santinho." digo rindo. "Era disto que eu estava a falar." avisei. "Deixa-te estar aqui um bocado que eu vou tratar de ti. Deita-te." mandei.

"Sim mama." ele falou deitando-se e enroscando-se nos lençóis.

Aqueço a canja que a minha mãe deixou e coloco-a num tabuleiro. Coloco um copo e água e um comprimido e desço as escadas até ao quarto onde Cal se encontra.

Entro e reparo na figura adorável de Calum com o nariz vermelho.

Dou-lhe o tabuleiro para as mãos e este sorri.

***

"Vais ficar doente." este avisa-me.

"Não quero saber, pelo menos apanho a melhor constipação de sempre." falo e dou-lhe um beijo de boa noite abraçando-me a ele.


Twitter//Calum HoodOnde histórias criam vida. Descubra agora