Sonhei ontem que tudo estava proibido
que a liberdade não ocupava mais o mundo
o amor não tinha mais significado algum
não exista flores nem gentileza
a morte era uma festa
o afeto era cego, egos eram competidos
tudo era oco, vazio, triste e cinza.
Quando acordei horrorizado
percebi que se tratava de pesadelo cruel
aguei as flores do meu quintal
abracei o rapaz do espelho
pedi benção para minha
vi as cores do mundo
as gentilezas
a minha liberdade me sorriu
coloquei MPB para tocar
o beija flor me beijou...

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A lua é infinita
PoesíaCartas poéticas de intensidades nascidas de um lunático coração.